O Segundo Livro das Crônicas
Os dois livros das “Crônicas” ocupam o último lugar na Bíblia Hebraica, o que é indício de sua origem relativamente recente. Com efeito, a obra deve ter sido composta pouco antes ou pouco depois do ano 300 a.C. Os tradutores gregos lhes deram o título de “Paralipômenos”, no sentido de “coisas omitidas”. Realmente, os livros das Crônicas são em parte repetição, em parte complementação dos livros de Samuel e dos Reis. Entretanto as Crônicas omitem quase completamente o que os livros dos Reis relatam a respeito dos reis do Norte, entrando estes em cena só nas raras vezes em que se confrontam com os reis do Sul. Isto porque o interesse do Cronista está centralizado no templo de Jerusalém, moradia autêntica do Deus de Israel no meio de seu povo e, portanto o único lugar de culto legítimo ao Senhor, ao passo que os reis do Norte patrocinavam um culto religioso prestado ao mesmo Deus, mas em santuários que o Cronista considerava como ilegítimos. O que os livros das Crônicas têm a mais em relação aos de Samuel e Reis (além das extensas genealogias nos capítulos iniciais) em grande parte se refere ao templo de Jerusalém, à sua construção e ornamentação, bem como à organização do culto nele realizado. Por isso também as figuras de Davi e Salomão recebem destaque muito maior, aliás, Davi mais do que Salomão. Segundo 2Sm 7, Davi apenas exprimiu a intenção de construir um templo, sendo dissuadido pelo profeta Natã de realizá-lo. Conforme o autor das Crônicas, entretanto, Davi fez muito mais do que expressar um propósito. Ele mandou fazer o projeto, com todos os mínimos detalhes, e ajuntou imensa quantidade de material e dinheiro para a construção e muitas preciosidades para a ornamentação, cabendo a Salomão apenas a tarefa de executar fielmente o que seu pai Davi havia projetado. Assim Davi é a figura central da história narrada pelo Cronista. Mesmo a classe sacerdotal e a levítica, cujas genealogias, organização hierárquica e atribuições especializadas no templo enchem capítulos e mais capítulos, aparecem apenas como fiéis executores das normas prescritas por Davi.
No tempo do Cronista, Davi já era aquela figura idealizada, modelo supremo dum rei justo e santo, e por isso tipo do Messias esperado. Daí não admira que o Cronista omita em sua narração tudo que possa deslustrar a memória de Davi. Ele nada conta, por exemplo, a respeito do adultério de Davi com a mulher de Urias e omite também toda a história da revolta de Absalão, que em 2Samuel ocupa nada menos que seis capítulos (cf. 2Sm 13—18). Por razão semelhante também a memória de Salomão, executor da construção do templo, é quanto possível preservada de manchas. Assim são omitidas as intrigas e matanças ocorridas por ocasião da ascensão de Salomão ao trono (1Rs 1—2), bem como a decadência moral desse soberano no fim de seu reinado (1Rs 11).
Ao mesmo tempo, em salmos penitenciais e discursos atribuídos a diversos personagens e inseridos no meio das narrativas, o Cronista põe em relevo a ação salvífica de Deus na história. Esta é feita pelos homens, alguns bons e outros maus, mas num plano superior e misterioso Deus a orienta com sua providência, que por vezes parece omitir-se e deixar as coisas correrem, mas no final sempre dá a cada um e a cada povo o que merece. Assim, entre os sucessores de Davi, uns foram bons e são elogiados pelo que fizeram em favor do templo e do culto a Deus. Outros foram maus e indignos do trono de Davi. Os últimos reis de Judá são apresentados como maus, e por isso Deus decide finalmente purificar seu povo, fazendo-o passar pela prova do exílio babilônico, o qual durou cerca de meio século.
A obra termina com a transcrição do decreto de Ciro, rei da Pérsia, o qual concede aos judeus exilados a permissão de voltar à pátria e reconstruir o templo destruído pelos babilônios. Com isto começa uma nova etapa na história da salvação, como o mesmo Cronista anônimo nos conta nos livros de Esdras e Neemias.
A GLÓRIA DO REINADO DE SALOMÃO
Israel passara 400 anos com apenas uma tenda como lugar de habitação de Deus entre eles; e Deus, ao que parece estava satisfeito com aquele arranjo, 2 Sm 7:5-7. Contudo, quando pareceu conveniente que tivessem um templo, Deus quis ter uma palavra sobre como deveria ser o edifício, e deu o desenho deles, por escrito por mandado do SENHOR, a Davi, 1 Cr 28:19; Ex 25:9, para que fosse "sobremodo magnificente, para nome e glória em todas as terras”, 1 Cr 22:5.
Davi desejou edificar o Templo, porém isto lhe foi vedado, visto como foi homem de guerra, l Cr 22:8. Deus ajudou a Davi em suas guerras. Mas, ao que parece, não julgou bom um homem de guerra ser o construtor de Sua Casa, para que as nações subjugadas não sentissem rancor ao Deus de Israel; afinal das contas, o propósito divino na fundação da nação hebraica foi o de por meio desta, ganhar outras nações para si.
O Templo foi construído de grandes pedras, traves e tábuas de cedro, revestidas por dentro de ouro, 1 Rs 6:14-22; 7:9-12. O ouro, a prata e outros materiais empregados na sua construção, 1 Cr 22:14-16; 29:2-9, são estimados de modos diferentes, correspondendo em moeda americana de 2 a 5 bilhões de dólares; sem dúvida, foi o mais dispendioso e esplêndido edifício do mundo de então. Sua pompa e esplendor pode ter servido a um propósito, mas o seu ouro tornou-se objeto da cupidez de outros reis.
Foi edificado segundo o traçado geral do Tabernáculo, cada parte com o dobro do tamanho: isto é (dando o cúbito como 50 cm) 30 m de comprimento, 10 de largura e 15 de altura, 1 Rs 6:2.
Tinha a frente para o Oriente. Os 10 m do Ocidente constituíam o Santo dos Santos, ou oráculo. Os 20 m do Oriente eram o Santo Lugar, ou Casa, 1 Rs 6:16-20. Eram separados um do outro pelo véu, 2 Cr 3:14.
No Santo dos Santos estava a arca, coberta pelos dois querubins, 1 Rs 6:23-28. No Santo Lugar, perto do véu, no centro, ficava o altar de ouro do incenso; e 5 castiçais de ouro do lado norte, 5 do lado sul; e 5 mesas dos pães da proposição do lado norte, e 5 do lado sul, 1 Rs 7:48, 49; 2 Cr 4:8.
Na frente, no lado oriental, estava o pórtico, de toda a largura da Casa e 5 m de fundo.
No pórtico havia duas colunas de cobre, cada uma de uns 2 m de diâmetro e 9 m de altura, uma de cada lado, 1 Rs 6:3; 7:15-21.
Em redor da parede do Templo, dos lados norte, sul e oeste, havia três andares de câmaras colaterais, para os sacerdotes, 1 Rs 6:5-10.
Defronte do Templo ficava o grande altar de bronze, dos holocaustos, quadrado, 10 m cada lado, e 5 m de altura, 2 Cr 4:1; pensa-se que ficava sobre a pedra onde Abraão ofereceu Isaque, hoje chamada Pedra do Domo, bem abaixo do centro da atual mesquita maometana. Perto, ao sul ficava a grande pia de cobre, ou "mar", circular, 5 m de diâmetro, 2,50 m de profundidade, montada sobre 12 bois de cobre, todos eles obra inteiriça de fundição, para conter a água destinada às abluções dos sacerdotes. Havia 10 pias portáteis menores, 5 do lado norte e 5 do lado sul, que continham água para os sacrifícios, 1 Rs 7:38, 39; 2 Cr 4:1-6.
O Templo era rodeado por dois átrios: o "átrio interior" e o "grande átrio", 1 Rs 6:36; 7:12. Suas dimensões não são conhecidas. Pensa-se que o átrio grande podia incluir os edifícios do palácio.
O Templo foi construído por 30.000 israelitas e 150.000 cananeus, l Rs 5:13-16; 2 Cr 2:17, 18; 8:7-9. Levaram 7 anos a construí-lo, 1 Rs 6:38. Cada parte era preparada distante do local da edificação e colocada no seu lugar sem se ouvir ruído de martelo ou outro instrumento, l Rs 6:7.
Jerusalém era edificada sobre 5 colinas, ver pág. 39. O Muro de Davi abrangia a colina do sudeste. Pensa-se que o de Salomão abrangia as colinas do centro-leste e sudoeste. O Palácio de Salomão ficava abaixo da colina, bem ao sul do pátio do Templo. Ao oeste do palácio, a casa da filha de Faraó; e ao sul do palácio, a sala do trono de Salomão; ao sul desta, a casa do bosque do Líbano, que se julga ter sido um arsenal, 1 Rs 7:2, 8.
O Templo de Salomão permaneceu de pé uns 400 anos, 967-587 a.C.
O de Zorobabel, uns 500 anos, 520-20 a.C.
O de Herodes, 90 anos, 20 a.C. 70 d.C.
No tempo do Cronista, Davi já era aquela figura idealizada, modelo supremo dum rei justo e santo, e por isso tipo do Messias esperado. Daí não admira que o Cronista omita em sua narração tudo que possa deslustrar a memória de Davi. Ele nada conta, por exemplo, a respeito do adultério de Davi com a mulher de Urias e omite também toda a história da revolta de Absalão, que em 2Samuel ocupa nada menos que seis capítulos (cf. 2Sm 13—18). Por razão semelhante também a memória de Salomão, executor da construção do templo, é quanto possível preservada de manchas. Assim são omitidas as intrigas e matanças ocorridas por ocasião da ascensão de Salomão ao trono (1Rs 1—2), bem como a decadência moral desse soberano no fim de seu reinado (1Rs 11).
Ao mesmo tempo, em salmos penitenciais e discursos atribuídos a diversos personagens e inseridos no meio das narrativas, o Cronista põe em relevo a ação salvífica de Deus na história. Esta é feita pelos homens, alguns bons e outros maus, mas num plano superior e misterioso Deus a orienta com sua providência, que por vezes parece omitir-se e deixar as coisas correrem, mas no final sempre dá a cada um e a cada povo o que merece. Assim, entre os sucessores de Davi, uns foram bons e são elogiados pelo que fizeram em favor do templo e do culto a Deus. Outros foram maus e indignos do trono de Davi. Os últimos reis de Judá são apresentados como maus, e por isso Deus decide finalmente purificar seu povo, fazendo-o passar pela prova do exílio babilônico, o qual durou cerca de meio século.
A obra termina com a transcrição do decreto de Ciro, rei da Pérsia, o qual concede aos judeus exilados a permissão de voltar à pátria e reconstruir o templo destruído pelos babilônios. Com isto começa uma nova etapa na história da salvação, como o mesmo Cronista anônimo nos conta nos livros de Esdras e Neemias.
A GLÓRIA DO REINADO DE SALOMÃO
Israel passara 400 anos com apenas uma tenda como lugar de habitação de Deus entre eles; e Deus, ao que parece estava satisfeito com aquele arranjo, 2 Sm 7:5-7. Contudo, quando pareceu conveniente que tivessem um templo, Deus quis ter uma palavra sobre como deveria ser o edifício, e deu o desenho deles, por escrito por mandado do SENHOR, a Davi, 1 Cr 28:19; Ex 25:9, para que fosse "sobremodo magnificente, para nome e glória em todas as terras”, 1 Cr 22:5.
Davi desejou edificar o Templo, porém isto lhe foi vedado, visto como foi homem de guerra, l Cr 22:8. Deus ajudou a Davi em suas guerras. Mas, ao que parece, não julgou bom um homem de guerra ser o construtor de Sua Casa, para que as nações subjugadas não sentissem rancor ao Deus de Israel; afinal das contas, o propósito divino na fundação da nação hebraica foi o de por meio desta, ganhar outras nações para si.
O Templo foi construído de grandes pedras, traves e tábuas de cedro, revestidas por dentro de ouro, 1 Rs 6:14-22; 7:9-12. O ouro, a prata e outros materiais empregados na sua construção, 1 Cr 22:14-16; 29:2-9, são estimados de modos diferentes, correspondendo em moeda americana de 2 a 5 bilhões de dólares; sem dúvida, foi o mais dispendioso e esplêndido edifício do mundo de então. Sua pompa e esplendor pode ter servido a um propósito, mas o seu ouro tornou-se objeto da cupidez de outros reis.
Foi edificado segundo o traçado geral do Tabernáculo, cada parte com o dobro do tamanho: isto é (dando o cúbito como 50 cm) 30 m de comprimento, 10 de largura e 15 de altura, 1 Rs 6:2.
Tinha a frente para o Oriente. Os 10 m do Ocidente constituíam o Santo dos Santos, ou oráculo. Os 20 m do Oriente eram o Santo Lugar, ou Casa, 1 Rs 6:16-20. Eram separados um do outro pelo véu, 2 Cr 3:14.
No Santo dos Santos estava a arca, coberta pelos dois querubins, 1 Rs 6:23-28. No Santo Lugar, perto do véu, no centro, ficava o altar de ouro do incenso; e 5 castiçais de ouro do lado norte, 5 do lado sul; e 5 mesas dos pães da proposição do lado norte, e 5 do lado sul, 1 Rs 7:48, 49; 2 Cr 4:8.
Na frente, no lado oriental, estava o pórtico, de toda a largura da Casa e 5 m de fundo.
No pórtico havia duas colunas de cobre, cada uma de uns 2 m de diâmetro e 9 m de altura, uma de cada lado, 1 Rs 6:3; 7:15-21.
Em redor da parede do Templo, dos lados norte, sul e oeste, havia três andares de câmaras colaterais, para os sacerdotes, 1 Rs 6:5-10.
Defronte do Templo ficava o grande altar de bronze, dos holocaustos, quadrado, 10 m cada lado, e 5 m de altura, 2 Cr 4:1; pensa-se que ficava sobre a pedra onde Abraão ofereceu Isaque, hoje chamada Pedra do Domo, bem abaixo do centro da atual mesquita maometana. Perto, ao sul ficava a grande pia de cobre, ou "mar", circular, 5 m de diâmetro, 2,50 m de profundidade, montada sobre 12 bois de cobre, todos eles obra inteiriça de fundição, para conter a água destinada às abluções dos sacerdotes. Havia 10 pias portáteis menores, 5 do lado norte e 5 do lado sul, que continham água para os sacrifícios, 1 Rs 7:38, 39; 2 Cr 4:1-6.
O Templo era rodeado por dois átrios: o "átrio interior" e o "grande átrio", 1 Rs 6:36; 7:12. Suas dimensões não são conhecidas. Pensa-se que o átrio grande podia incluir os edifícios do palácio.
O Templo foi construído por 30.000 israelitas e 150.000 cananeus, l Rs 5:13-16; 2 Cr 2:17, 18; 8:7-9. Levaram 7 anos a construí-lo, 1 Rs 6:38. Cada parte era preparada distante do local da edificação e colocada no seu lugar sem se ouvir ruído de martelo ou outro instrumento, l Rs 6:7.
Jerusalém era edificada sobre 5 colinas, ver pág. 39. O Muro de Davi abrangia a colina do sudeste. Pensa-se que o de Salomão abrangia as colinas do centro-leste e sudoeste. O Palácio de Salomão ficava abaixo da colina, bem ao sul do pátio do Templo. Ao oeste do palácio, a casa da filha de Faraó; e ao sul do palácio, a sala do trono de Salomão; ao sul desta, a casa do bosque do Líbano, que se julga ter sido um arsenal, 1 Rs 7:2, 8.
O Templo de Salomão permaneceu de pé uns 400 anos, 967-587 a.C.
O de Zorobabel, uns 500 anos, 520-20 a.C.
O de Herodes, 90 anos, 20 a.C. 70 d.C.
ESBOÇO GERAL DO II LIVRO DE CRÔNICAS
1. A glória de Salomão e o templo ( 1 à 9:31 ).
2. Vários reis de Judá ( 10 à 35:27 ).
3. Hulda, a profetiza, prediz a ruína de Jerusalém ( 34:22 a 28 ).
4. A decadência de Judá ( 36: 1 a 23 ).
ESBOÇO DETALHADO DO II LIVRO DE CRÔNICAS
SALOMÃO
1:7 á 12 – Deus fala com Salomão.
2:17, 18 – Por que Salomão não usou os judeus?
3:1 – O templo é edificado em Jerusalém no Monte Moriá.
5:10 – E a vara de Arão e o maná?
5:13, 14 – O louvor e a glória de Deus.
6:12 á 42 – A oração de Salomão.
7:5 – Por que tanto?
7:11 – Termina a casa do Senhor.
8:1 – Teria levado 20 anos a construção do templo?
8:11 – Salomão e a egípcia.
9:1 – A rainha de Sabá.
9:31 – A morte de Salomão.
ROBOÃO – Caps. 10, 11, 12. Reoboão, rei de Judá, 931-913 a.C.
Filho de Salomão. Reinou 17 anos. Referido também em 1 Rs 12, 13,14. Jovem insensato, sob cujo reinado o magnificente reino de Salomão precipitou-se rapidamente do pináculo da glória às profundezas da vergonha e insignificância. Dez das doze tribos separaram-se do seu reino; e Sisaque, rei do Egito saqueou Jerusalém, 12:2-9.
10:1 – O reinado de Roboão.
10:18, 19 – Roboão perde o reinado de Israel. Jeroboão reina em Israel. O reino é então dividido.
12:1, 2 – Deus castiga Roboão pela idolatria.
12:16 – Morre Roboão.
ABIAS – Cap. 13. Abias, rei de Judá, 913-911 a.C.
Reinou 3 anos. E também referido em 1 Rs: 5: l-8. Mau, como seu pai. Contudo, em batalha contra Jeroboão, porque confiou no SENHOR" derrotou-o, reavendo algumas das cidades do Norte.
13:1 – O reinado de Abias.
13:20– Morre Jeroboão pelas mãos do Senhor.
14:1 – Morre Abias.
ASA – Caps. 14, 15, 16. Asa, rei de Judá, 911-870 a.C.
Reinou 41 anos. E também referido em 1 Rs 15:9-24. Seu longo reinado coincidiu, em parte, com os reinados de 7 reis do reino do Norte, desde o final do de Jeroboão ao começo do de Acabe. Foi bom rei; serviu ao SENHOR com muito zelo. Grande movimento reformador sacudiu a nação. Derribou os altares estranhos, os lugares altos, as colunas, as imagens do sol e os postes-idolos; expulsou os sodomitas; despojou sua mãe da função de rainha porque adorava um ídolo. Prosperou muito.
14:2 – O reinado de Asa.
14:8 – O exercito de Asa.
14:9 – O exercito de Zerá.
15:2 – A palavra de Azarias.
15:11 – Por que tanto?
15:12,13 – O pacto da fidelidade.
15:16 – Asa destitui sua mãe do trono.
16:7 – Asa fez o que é mau perante o Senhor e Hanâni o vidente o admoesta.
16:13 – Morre Asa.
JEOSAFÁ – Caps. 17, 18, 19, 20. Jeosafá, rei de Judá, 87O~848 a.C.
Reinou 25 anos, incluindo sua co-regência desde 873 a.C. É também referido em 1 Rs 22:41-50. Muito religioso: "buscou ao Senhor em tudo”.Inaugurou um sistema de instrução pública, por meio de sacerdotes e levitas que faziam circuitos regulares, levando consigo "o livro da lei", para ensinar o povo. Instalou tribunais de justiça por toda a nação, e um tribunal de apelação em Jerusalém. Manteve vasto exército e muito se engrandeceu.
17:1 – O reinado de Jeosafá.
18:1 – Jeosafá teria casado com a filha de Acabe?
18:5, 6 – Será que Acabe e Israel não estavam servindo ao Senhor? Teria o rei Jeosafá aparentado com o rei Acabe, sendo que este servia a baalins?
18:14 – O profeta Micaías usa de ironia com Acabe.
18:34 – Morre Acabe ( Acabe foi um mau rei )
20:35 – Jeosafá se aliou a Acazias rei de Israel que era ímpio.
21:1a – Morre Jeosafá.
JEORÃO – Cap. 21. Jeorão, rei de Judá, 848-841 a.C.
Reinou 8 anos. Também consta em 2 Rs 8:16-24. Teve bom pai e bom avô; aviltou-se pelo casamento com uma mulher perversa, Atalia, filha da infame Jezabel. Sob seu reinado, Jerusalém foi pilhada pelos árabes e filisteus. Teve morte horrível. "Saíram-lhe as entranhas com a doença" e ele "se foi sem deixar de si saudades”.
21:1b – O reinado de Jeorão ( casou-se com a filha de Acabe ).
21:4 – Jeorão mata os seus seis irmãos e alguns príncipes de Israel.
21:20 – Morre Jeorão.
ACAZIAS – Cap. 22:1-9. Acazias, rei de Judá, 841 a.C.
Reinou 1 ano. Também consta em 2 Rs 8:25 29. Filho de Atalia, neto de Jezabel; rebento da casa de Davi numa vinculação horrível. Muito perverso. Foi morto por Jeú.
22:1 – O reinado de Acazias.
22:9 – Morre Acazias.
ATALIA – Cap. 22:10-23:21. Atalia, rainha de Judá, 841-835 a.C.
Reinou 6 anos. Também é referida em 2 Rs 11. Era filha da infame Jezabel; e diabólica, como sua mãe. Casou-se com Jeorão, rei de Judá; foi mãe do rei dessa nação, que se seguiu, Acazias. Assim, fora rainha 8 anos. E rainha-mãe 1 ano, antes dos 6 anos que governou por direito próprio: 15 anos ao todo. Devota fanática de Baal massacrou seus netos, e usurpou o trono.
22:10 – Atalia destruiu toda a estirpe real de Judá.
22:12 – Atalia reinou em Judá.
23:11 – Joás é ungido rei de Judá por Jeoiaba o sacerdote.
23:15 – Morre Atalia.
JOÁS – Cap. 24. Joás, rei de Judá, 835-796 a.C.
Reinou 40 anos. Também mencionado em 2 Rs 12. Joás foi neto de Atalia. Quando esta matava a família real, Joás, filho de Acazias, ainda criancinha, foi subtraído e escondido. Templo durante 6 anos. Quando Joás completou 7 anos, Joiada, sumo sacerdote, seu tio, planejou a deposição de Atalia, e a Joás colocou no trono. Joiada foi o verdadeiro governante, enquanto viveu. Sob sua tutela, Joás limpou a terra do baalismo, reparou o Templo, que Atalia havia arruinado, e restaurou o culto divino.
Joás "fez o que era reto todos os dias de Joiada" 2 Rs 12:2. Morrendo este, apostatou e erigiu ídolos. Os príncipes que conheciam o culto licencioso de astarote foram à ruína de Joás. Este chegou a ordenar a morte, por apedrejamento, de Zacarias, filho de Joiada que o pusera no trono. Dentro de um ano, após a morte de Zacarias, vieram os siros e saquearam Jerusalém, mataram os príncipes e "executaram os juizes de Deus contra Joás", visto como "deixara ao Senhor". Isto indispôs o povo contra ele.
24:1 – O reinado de Joás.
24:14 – Será que o povo respeitava mais o sacerdote Jeoiada do que o rei Joás?
24:15 – Morre Jeoiada.
24:17, 18 – Joás abandona o Senhor.
24:21,22 – Matam Zacarias filho de Jeoiada.
24:25 – Morre Joás.
AMAZIAS – Cap. 25. Amazias, rei de Judá, 796-767 a.C.
Reinou 29 anos. Também se refere em 2 Rs 14:1-22. "Fez o que era reto, porém não com inteireza de coração”.Moveu guerra a Edom e serviu aos deuses dessa nação. Guerreou contra Israel, cujo rei saqueou Jerusalém.
25:1 – O reinado de Amazias.
25:5 – Por que Benjamim sempre é mencionado junto com Judá?
25:14 – Amazias traiu ao Senhor com os deuses dos filhos de Seir.
25:28 – Morre Amazias.
UZIAS – Cap. 26. Uzias (Azarias), rei de Judá, 767-740 a.C.
Reinou 52 anos, incluindo sua co-regência desde 791 a.C. Também se refere em 2 Rs 15:1-7. Por um tempo regeu a nação ao lado de seu pai Amasias. "Fez o que era reto. Propôs-se buscar a Deus”."Enquanto buscou ao SENHOR, Deus o fez prosperar”.Teve um exército enorme, com o melhor equipamento bélico. Ganhou vitórias sobre os filisteus, árabes e amonitas. Deu muita atenção à agricultura. O reino estendeu ao máximo suas fronteiras, como não o havia feito desde a separação das dez tribos. Tornou-se, porém, arrogante, e Deus feriu-o de lepra.
26:1 – O reinado de Uzias.
26:6 á 19 – Uzias transgride a lei e pega lepra.
26:23 – Morre Uzias.
JOTÃO – Cap. 27. Jotão, rei de Judá, 740-732 a.C.
Reinou 16 anos, a maior parte dos quais com seu pai, desde 750 a.C. Também é referido em 2 Rs 15:32-38. "Foi-se tornando mais poderoso porque dirigia os seus caminhos segundo a vontade do SENHOR seu Deus", como fizera seu pai Uzias.
27:1 – O reinado de Jotão.
27:9 – Morre Jotão.
ACAZ – Cap. 28. Acaz, rei de Judá 732-716 a.C.
Reinou 16 anos. Também é referido em 2 Rs 16. Parece que parte do tempo regeu a nação com seu pai, porém era completamente diferente dele. Foi jovem rei perverso, que se opôs à política de seus ascendentes. Reintroduziu o culto a Baal, reviveu o culto de Moloque; passou pelo fogo seus próprios filhos. "Porém isso não o ajudou”.A Síria e Israel atacaram-no pelo norte; os edomitas, do leste; e os filisteus, do oeste. E Judá foi muito humilhado por sua causa.
28:1 – O reinado de Acaz.
28:2 – Acaz idolatra.
28:3 – Acaz queima seus filhos no fogo aos baalins.
28:23á25 – Acaz comete loucura.
28:27 – Morre Acaz.
EZEQUIAS – Caps. 29, 30, 31, 32. Ezequias, rei de Judá, 716-687 a.C.
Reinou 29 anos, e era co-regente desde 729 a.C. Também, consta em 2 Rs 18, 19, 20. Herdou um reino desorganizado e um pesado tributo à Assíria. Começou seu reino com uma grande reforma. Derribou os ídolos levantados por Acaz. Reabriu e limpou o Templo. Restaurou o culto divino. "Confiou em Deus”."Deus esteve com ele, e ele prosperou”.Recuperou as cidades filistéias e alcançou independência do poder da Assíria. Durante o seu reinado, o profeta Isaías foi seu conselheiro de confiança.
No sexto ano da co-regência de Ezequias, 722 a.C., o reino do Norte caiu. Em seu 4º ano, 712 a.C., ao que parece, Senaqueribe, como comandante dos exércitos de seu pai Sargão, invadiu Judá. Ezequias pagou-lhe tributo. No ano seguinte, 711 a.C., sobreveio-Ihe a doença, 2 Rs 20:1-11, e teve a promessa de mais 15 anos de vida. Depois, houve a visita da embaixada babilônica, 2 Rs 20:12-15, a qual pareceu suspeita a Senaqueribe que, outra vez, 701 a.C., invadiu Judá. Ezequias fortificou o muro, construiu o aqueduto e fez grandes preparativos militares. Seguiu-se o grande livramento pelo anjo, 2 Rs 19:35. Esta vitória grangeou, para Ezequias, grande prestígio e poder.
29:1 – O reinado de Ezequias.
29:26 – O louvor na casa do Senhor.
29:30 – O rei Ezequias e os príncipes cantam louvores.
30:18,19 – A intercessão de Ezequias pelo povo de Israel.
30:27 – A habitação de Deus.
31:12 – Os dízimos.
31:14 – As ofertas.
31:21 – Ezequias foi bem sucedido em tudo o que fez.
32:7, 8 – A confiança de Ezequias no Senhor perante Senaqueribe.
32:20 – O rei Ezequias e o profeta Isaías oram ao Senhor pedindo livramento.
32:33 – Morre Ezequias.
MANASSÉS – Cap. 33:1-20. Manassés, rei de Judá, 687-642 a.C.
Reinou 55 anos, além de ter sido co-regente desde 696 a.C. Também é referido em 2 Rs 21:1. Foi o mais perverso dos reis de Judá; e seu foi o mais longo reinado. Reedificou os ídolos que seu pai Ezequias destruíra. Restabeleceu o culto de Baal. Queimou seus próprios filhos no fogo. O reino do Norte acabara de ser destruído por sua maldade, mas isso não causou impressão em Manassés, que encheu Jerusalém de sangue. Diz a tradição que ele mandou serrar Isaías pelo meio.
33:1 – O reinado de Manassés.
33:3 – Exército do céu?
33:6 – Manassés queima os seus filhos em sacrifício aos baalins.
33:12 – Manassés arrepende-se e humilha-se perante Deus.
33:20 – Morre Manassés.
AMON – Cap. 33:21-25. Amom, rei de Judá, 642-640 a.C.
Reinou 2 anos. Também é referido em 2 Rs 21:19-25. Mau como Manassés.
33:21 – O reinado de Amon.
33:24 – Morre o rei Amon.
JOSIAS – Caps. 34-35. Josias, rei de Judá, 640-609 a.C.
Reinou 31 anos. Também, referido em 2 Rs caps. 22, 23. Começou a reinar quando tinha 8 anos. Aos 16 começou a buscar o Deus de Davi. Aos 20, encetou suas reformas. Aos 26, a descoberta do "Livro da Lei" deu grande impulso às suas reformas, as mais amplas que Judá conheceu. O povo, porém, era idólatra de coração, porque o reinado longo e perverso de Manassés quase que obliterou a idéia de Deus em seus pensamentos. As reformas de Josias adiaram, mas não afastaram, a condenação de Judá que se avizinhava célere.
Nos dias de Josias a invasão cita, varreu a Ásia Ocidental e enfraqueceu muito a Assíria. A marcha de Faraó para Carquemis, 35:20-24, deveria conservar em pé o decadente Império Assírio, como estado tampão. Josias tendo sofrido muito da Assíria, julgou necessário atacar Faraó em Megido. Foi morto.
34:1 – O reinado de Josias.
34:14,15 – Hilquias acha o livro da lei na casa do Senhor.
34:31 – O rei Josias fez pacto com Deus.
35:1 – A celebração da páscoa.
35:18 – Nunca se celebrou em Israel uma páscoa como a dos dias do rei Josias, desde Samuel.
35:24 – Morre Josias.
JEOACAZ – Cap. 36:1-4. Jeoacaz, rei de Judá, 609 a.C.
Reinou 3 meses. Também é referido em 2 Rs 23:30-34. Foi deposto por Faraó e levado ao Egito, onde faleceu.
36:1 – O reinado de Jeoacaz.
36:4 – É destronado pelo rei do Egito.
JEOIAQUIM – Cap. 36:5-8. Jeoiaquim (Eliaquiu), rei de Judá, 609-597 a.C.
Reinou 11 anos. Também é referido em 2 Rs 23:34-24:7. Foi posto no trono por Faraó, a quem pagou tributo. Depois de 3 anos foi submetido pelo rei da Babilônia, Dn 1:1. Serviu a ele 3 anos. Depois se rebelou. O rei da Babilônia veio e, eventualmente, pô-lo em grilhões para conduzi-lo à sua cidade, 2 Cr 36:6. Antes, porém, de sair, morreu, ou foi morto; foi lançado fora e sepultado como um jumento, Jr 22:18, 19; 36:30. Era presunçoso, duro de coração e perverso, exatamente o contrário de seu pai Josias. Foi inimigo figadal de Jeremias, a quem várias vezes intentou matar, Jr 26:21: 36:26.
36:5 – O reinado de Jeoiaquim.
36:6 – É levado para a Babilônia por Nabucodonosor.
JOAQUIM – Cap. 36:8-10. Joaquim ( Jeconias, Conias), rei de Judá, 597 a.C.
Reinou 3 anos. Também é referido em 2 Rs 24:6-17. Foi levado à Babilônia, onde no mínimo, viveu 37 anos, 2 Rs 24:15; 25:27.
36:9 – O reinado de Joaquim.
36:10 - É levado para a Babilônia por Nabucodonosor.
ZEDEQUIAS – Cap. 36. Zedequias (Matanías), rei de Judá. 597-587 a.C.
Reinou 11 anos. Também é referido em 2 Rs 24, 25. Foi posto no trono por Nabucodonosor. Foi rei fraco. No seu 4º ano visitou a Babilônia, porém mais adiante rebelou-se contra ela. Veio, pois, Nabucodonosor e destruiu Jerusalém, prendeu Zedequias, vazou-lhe os olhos, e levou-o algemado à Babilônia, onde morreu na prisão, Jr 52:11. Assim findou, aparentemente, o reino de Davi. Ver mais sobre 2 Rs 25.
36:11 – O reinado de Zedequias.
Jerusalém é devastada - 36:17 á 21
Deus levanta Ciro rei da Pérsia, para edificar sua casa em Jerusalém - 36:22, 23
RESUMO DO LIVRO
O Segundo Livro das Crônicas, que é a continuação do Primeiro Livro das Crônicas, começa com a narração dos acontecimentos do reinado de Salomão em Israel e Judá. Depois da morte do rei Salomão, a nação se dividiu em dois reinos, o do Norte e o do Sul (cap. 10). Daí em diante, conta-se à história de Judá, o reino do Sul, até a queda de Jerusalém, quando os judeus foram levados como prisioneiros para a Babilônia. O livro termina falando do decreto de Ciro, rei da Pérsia, que deixou que os judeus voltassem para Jerusalém e reconstruíssem o Templo.
PENSAMENTO CHAVE
II Cr. 7:14 – “e se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra”.
Cordialmente,