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terça-feira, 5 de setembro de 2017

4 Principais linhas de interpretações do Apocalipse - F.T.C.R.

Conheça as principais linhas de interpretações do Apocalipse.

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O Apocalipse é um dos livros bíblicos mais difíceis de serem interpretados. Caracteriza-se pelo emprego freqüente de símbolos e figuras. Seus intérpretes discordam a respeito do modo e do tempo em que as visões dos capítulos 6 a 19 são cumpridas.

Identificamos quatro métodos de interpretação do livro de Apocalipse, a saber, o método preterista, o historicista, o futurista e o idealista. Há, ainda, intérpretes que defendem uma combinação desses métodos. O objetivo deste estudo é fazer uma abordagem sucinta de cada um desses métodos interpretativos, sem defender um ou outro.

1. O Preterismo
Essa corrente busca interpretar o Apocalipse com base no seu contexto histórico. O simbolismo desse livro se relaciona predominantemente (ou exclusivamente) com os eventos contemporâneos a João (o autor) e às sete igrejas asiáticas (os destinatários). O seu cumprimento teria ocorrido na destruição de Jerusalém (no ano 70 d.C.) ou do Império Romano.

Segundo essa interpretação, o Apocalipse teria sido escrito com o propósito de confortar e encorajar a igreja do seu tempo, em meio às terríveis perseguições que estavam sofrendo. A vinda do Senhor significa a intervenção divina a fim de destruir os governos perversos e estabelecer o seu reino (do Senhor). A besta simboliza o Império Romano; o falso profeta, a classe sacerdotal asiática que promovia o culto ao imperador. A grande meretriz do capítulo 17 seria a cidade de Roma no século I, ou, para alguns intérpretes, a Jerusalém apóstata. Segundo o método preterista, o Apocalipse não é um livro escatológico.

2. O Historicismo
O método historicista entende que o livro de Apocalipse é uma predição da história geral e eclesiástica. Esse método é extremamente amplo, podendo levar a diversas interpretações acerca dos símbolos e dos cumprimentos proféticos. O livro poderia fazer alusão a muitos acontecimentos, como as invasões bárbaras, o surgimento e a expansão do Islã, as pestes que ocorreram na Europa medieval, a Reforma Protestante, a Revolução Francesa e até as Grandes Guerras do século XX.

Uma linha de interpretação historicista que se tornou muito comum é a que identifica, na besta, o papado e, no falso profeta, a Igreja Romana. Por muito tempo o método historicista foi o predominante no meio protestante.

3. O Futurismo
O método futurista relaciona os símbolos e as profecias do Apocalipse com os acontecimentos do fim dos tempos, as últimas coisas. Tudo se encontraria no contexto da crise final que antecede a segunda vinda de Cristo. A besta seria um líder político que instauraria um governo mundial, exigindo a adesão de todos os povos. O falso profeta seria uma religião ou um movimento ecumênico que daria suporte espiritual ao governo do Anticristo.

Dentro dessa linha interpretação surgiu e destacou-se o dispensacionalismo. Este sugere que as sete igrejas asiáticas mencionadas no livro simbolizam sete períodos da história eclesiástica. Crê num arrebatamento secreto da igreja, ao que se segue um período de grande tribulação que duraria sete anos, no qual o povo judeu sofreria feroz perseguição, até que se convertesse a Cristo. Ao final desses sete anos, Cristo voltaria para destruir a besta, prender Satanás e estabelecer um reino de mil anos na terra.

4. O Idealismo

Esse método interpretativo não busca um cumprimento exato dos símbolos e profecias apocalípticas. O conteúdo do livro consistiria numa representação do conflito espiritual entre o reino de Deus e os poderes diabólicos. De modo que do Apocalipse se extrairiam princípios para guiar a igreja em sua batalha espiritual, qualquer que fosse a época.

Cordialmente,

                                          Faculdade Teológica Cristo Reina
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