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quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Um recado a Igreja. Clama a vóz do Suicídio de Pastores.

Suicídios de Pastores, um recado para Igreja!


 A morte do pastor Andrew Stoecklein, da Igreja Inland Hills, na Califórnia (EUA), ocorrida no dia 25 de agosto, está repercutindo no mundo inteiro, chamando atenção para algo que apesar de pouco falado e até mesmo considerado, é uma realidade que precisa da nossa atenção e compreensão, que é a depressão e a enorme carga emocional que os verdadeiros pastores carregam em suas costas em prol do Reino de Deus.
No caso de Andrew, os noticiários informaram que ele sofria de depressão e ansiedade, lutando contra isso por anos. Não temos como saber detalhes dessa condição, mas como profissional de saúde mental posso confirmar que sim, muitas vezes isso é uma realidade emocional que ocorre em silêncio, de forma que poucas pessoas sabem, senão os mais íntimos e olhe lá. É por isso que o choque ao saber da notícia é tão grande. Mas, como assim em silêncio?
Os pastores, líderes de modo geral, são pessoas que sempre pensam em primeiro lugar nas suas ovelhas. Se ele está ferido, mas enxerga outra pessoa ferida precisando de ajuda, ele é capaz de ignorar por um momento a dor da sua própria ferida para ajudar na cura da outra pessoa. Estou me referindo às questões emocionais, espirituais, sociais e até econômicas. Essa capacidade de abdicação e iniciativa é uma das características mais marcantes da liderança, especialmente da vocação ministerial.
Muitos desses líderes sofrem em silêncio por acreditar que não devem acrescentar sofrimento na vida de pessoas que ele mesmo cuida. Então, ao invés de compartilhar suas dificuldades pessoais, ele guarda para si, preferindo manter uma aparência de força e fé inabaláveis em benefício de outras pessoas. Mas é muito preocupante, porque termina fazendo com que o sofrimento pessoal não seja tratado, gerando um acúmulo de angústia e outros problemas que podem acarretar em doenças como a depressão.
Já no estágio depressivo, a perspectiva de mundo da pessoa pode ser alterada, de modo que o pensamento suicida pareça atraente, como forma de se livrar da enorme carga emocional negativa. Nada disso é solução e o extremo de tirar a própria vida pode ser evitado. Todavia, para evitar isso precisamos entender algumas coisas simples como igreja, mas também como líderes.

O cuidado é mútuo entre membros e pastores

Tenho entre meus contatos no Facebook o pastor e escritor Geremias Couto. Ele fez uma postagem que chamou minha atenção, acredito que em referência ao caso de Andrew: “Pastores também choram”! Essa foi a frase escrita por Couto, de forma direta e taxativa, sem qualquer acréscimo. Ele conseguiu transmitir com muita objetividade algo óbvio, mas que nós, como membros de igrejas, muitas vezes parecemos não enxergar e nem entender, o fato de que esse choro pode ser de angústia, tristeza e solidão.
Alguns colegas pastores dizem que a caminhada pastoral é solitária. Essa solidão, no entanto, não diz respeito necessariamente à companhia de pessoas, mas ao cuidado que se recebe delas. O pastor, antes de líder, também é um ser humano como qualquer outro. Quando Cristo em Lucas 10:1 enviou 70 discípulos para evangelizar, Ele teve o cuidado de enviá-los “de dois em dois”, demonstrando o quanto é importante e necessário o cuidado mútuo. A passagem nos ensina que não podemos caminhar na fé sozinhos, e isso vale para todos, incluindo os pastores. A outra pessoa do lado é justamente a que vai nos ajudar quando a carga estiver muito pesada. Mas quantos pastores possuem esse parceiro de caminhada?
O pastor Josué Gonçalves também comentou a morte de Andrew, em sua conta no Instagram, dizendo que esse acontecimento “serve como um sério alerta para nós pastores repensarmos a forma como estamos cuidando da nossa própria saúde emocional, físicos e espiritual”. Ele está certo e eu, como profissional da psicologia, afirmo que esse repensar deve incluir a necessidade de pastores pastorearem pastores. Na clínica psicológica, por exemplo, é importantíssimo termos colegas em quem possamos confiar, para dividir parte do que absorvemos na escuta clínica. Esse acompanhamento feito por outro profissional é uma recomendação de muitos autores, e na vida espiritual não deve ser diferente. Pastores precisam não apenas dos cuidados da igreja, como também do acompanhamento pastoral de outros colegas.
Assim, quero reforçar aqui em primeiro lugar a necessidade da igreja amar e cuidar dos seus pastores, enxergá-los como líderes e esperar deles essa liderança, sim, mas sem esquecer que também são pessoas que choram, passam necessidades e precisam de tudo o que eu e você precisamos. Em segundo, a necessidade de pastores terem outros pastores como companheiros de caminhada. Não contatos, simplesmente, mas amigos e irmãos em Cristo, pessoas reais que possam dividir momentos de fé e experiência.
Por último, quero lembrar que não podemos desprezar a realidade psicológica de alguns casos específicos. Se você é um líder que acredita estar sofrendo de depressão, ansiedade ou estresse busque ajuda. Não fique isolado e não ache que outras pessoas não vão lhe entender. Reconhecer o problema e assumir o sofrimento é o primeiro passo para lutar contra ele, não importa qual seja. Acima de tudo, não esqueça que é na fraqueza que o nosso poder é aperfeiçoado, basta olhar para Cristo.
“Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte” (II Coríntios 12:10).

 Autora: Dr Gabriela via Gospel Primer



 Por Jhony Ribeiro 

Cordialmente,

                                

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

A mensagem do momento.

UM NOVO ANO

 Um novo ano.

 Saindo um pouco das mitologias e pensamentos religiosos quero aqui te dar um grande tesouro.

 Tesouro este que abençoará sua vida em todas as áreas da mesma.

 Um novo ano além dos símbolos religiosos que são marcados por tradições devem ser encarados com sinceridade  e muita responsabilidade, pois querendo ou não a passagen de um ano para outro representa muitas realidades como:
-O término de muitas coisas;
-O começo de muitas coisas;
-O fim de muitas oportunidades;
-O começo de outras oportunidades;
-Lembranças que vão te acompanhar;
-Lembranças esperançosas , outras desanimadoras.
-A certeza do que já passou, e a incerteza do que ainda virá e etc.

 Um novo ano....
  Por mais alta a fé e confiança em Deus que possamos ter, ainda assim somos cercados por esta realidade descrita acima.

 Diante de tal, vejo a importância de encaramos um novo ano com sinceridade e responsabilidade, pois não sabemos o que nos aguarda logo ali na frente.

 Prezo pela certeza em que Deus tem o controle de todas as coisas, más não rejeito a realidade em que a nós foi concedido o poder da escolha.

 Com este poder hoje eu escolhir compartilhar com você esta mensagem, e peço lhe, aproveite o novo ano para amar mais, está mais perto de Deus, perdoar mais, ajudar mais, ser uma pessoa ainda melhor em tudo, conquistar seus sonhos, fazer o que sempre sonhou. Há e aproveite todas as suas tristezas para aprender com elas, use suas dificuldades como aprendizado, nada nesta vida é por acaso, existe um propósito maior, acredite.
 Vai lá e arrebenta, se liberte dos impedimentos emocionais e vai, Deus está  te ajudando, vai lá, teus sonhos esperam você.

 Eu e minha família não só desejamos, más oramos para que você tenha o melhor ano da sua vida em 2019.

 Por Jhony Ribeiro 

Cordialmente,

                                

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

1° de Janeiro, ano novo? Conheça o mistério além do que te falaram.

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O Dia de Ano Novo é um evento civil. Sua data não é precisamente fixada por qualquer marcador sazonal natural.

 É interessante como às religiões predominantes de sua geração sempre tentaram dominar os outros povos, e para isso usaram todos os meios preciso, e até mesmo a comemoração de ano novo.

 Vamos para história?


O Ano Trópico

Um ano trópico, também chamadoano das estações ou ainda ano solar,é o intervalo de tempo que o Sol, em seu movimento aparente pelo céu, leva para partir de algum dos quatro pontos que definem as estações e retornar para o mesmo ponto, ou seja, é o tempo entre duas passagens pelo equinócio de primavera, pelo solstício de verão, pelo equinócio de outono ou pelo solstício de inverno.

O ano civil se baseia no ano trópico, que tem uma duração de 365 dias 5h 48min 46s. Para compensar essa diferença de horas, um ano de 366º dias foi acrescentado no calendário gregoriano a cada quatro anos, que por sua vez será denominado de bissexto. 2016 será um ano bissexto. 

Também se usa o termo para designar o período orbital (também designado período de translação) de qualquer planeta.  Pelo ano trópico não ter uma quantidade exata de dias, torna-se necessário introduzir correções periódicas e regulares no ano civil, para que este se mantenha sincronizado com as estações.

Além do ano tropico, existe o ano sideral que é o período que decorre numa revolução completa (360º) em torno do Sol de um corpo celeste entre duas culminações estelares. Este período reflete o tempo real de translação de um corpo relativamente ao Sol. O ano de calendário não é igual ao período sideral, mas sim igual ao ano trópico em que a Terra não completa 360º ao redor do Sol.

Origem histórica

A data do Dia de Ano Novo parece tão fundamental que é quase como se a natureza desse uma ordem para que acontecesse. Mas o Dia de Ano Novo é um evento civil. Sua data não é precisamente fixada por qualquer marcador sazonal natural.

janus_400pxA nossa moderna celebração do Ano Novo deriva de um antigo costume romano, a festa do deus romano Janus- deus das portas e começos. O nome para o mês de janeiro também vem deJanus, que foi descrito como tendo duas faces. Uma face de Janus olhava para trás para o passado, e a outra olhava frente, para o futuro.

No hemisfério norte, o início de janeiro é um tempo lógico para novos começos. No solstício de dezembro, tivemos o dia mais curto do ano. No início de janeiro, os nossos dias serão, obviamente, alongados novamente. Este retorno de mais horas de luz do dia teve um efeito profundo sobre as culturas que estavam amarrados aos ciclos agrícolas. Ele tem um efeito emocional sobre as pessoas, mesmo nas cidades hoje.

Os primeiros criadores do calendário não sabiam disso, mas hoje sabemos que há um pouco de lógica  astronômica por trás do começo do ano em 1º de janeiro, quando a Terra está sempre mais próxima do Sol em sua órbita anual em torno deste tempo. Este evento é chamado dePeriélio Terrestre. 

As pessoas nem sempre celebram o ano novo em 1º de janeiro. Acredita-se que o mais antigo registro de uma celebração do ano novo ocorreu na Mesopotâmia, por volta de 2000 a.C. Essa celebração - e muitas outras celebrações antigas do ano novo seguinte - foram comemoradas em torno do tempo do equinócio vernal, em torno de 20 de março. Enquanto isso, os antigos egípcios, fenícios, persas começavam seu ano novo com o equinócio de outono em torno de 20 de setembro e os gregos antigos celebravam no solstício de inverno (verão para o hemisfério Sul), em torno de 20 de dezembro.

Na Idade Média, entretanto, em muitos lugares, o ano novo começava em março. Por volta do século 16, um movimento desenvolvido para restaurar 01 de janeiro como o Dia de Ano Novo. No novo estilo ou calendário gregoriano, o Ano Novo começaria no dia primeiro de janeiro.

Conclusão: Embora a duração dos dias do ano tenha ligação diretamente com a astronomia, não há nenhuma razão astronômica para comemorar o dia de ano novo em 1º de janeiro e sim, uma razão mitológica e religiosa. A nossa moderna celebração de Ano Novo deriva da antiga, do deus de duas caras, o deus romano Janus - que dá nome também ao mês de janeiro. Uma face de Janus olhava para trás para o passado, e a outra olhava para o futuro.


Fontes: Livros de História E



Cordialmente,

                                

domingo, 9 de dezembro de 2018

O Melhor Livro de todos os tempos.




Celebrado no segundo domingo de dezembro, o Dia da Bíblia foi criado em 1549, na Grã-Bretanha pelo Bispo Cranmer, que incluiu a data no livro de orações do Rei Eduardo VI. O Dia da Bíblia é um dia especial, e foi criado para que a população intercedesse em favor da leitura da Bíblia. No Brasil a data começou a ser celebrada em 1850, quando chegaram da Europa e EUA os primeiros missionários cristãos evangélicos. Porém, a primeira manifestação pública aconteceu quando foi fundada a Sociedade Bíblica do Brasil, em 1948, no Monumento do Ipiranga, em São Paulo (SP).
E, graças ao trabalho de divulgação das Escrituras Sagradas, desempenhado pela entidade, o Dia da Bíblia passou a ser
comemorado não só no segundo domingo de dezembro, mas também ao longo de toda a semana que antecede a data. Desde dezembro de 2001, essa comemoração tão especial passou a integrar o calendário oficial do país, graças à Lei Federal 10.335, que instituiu a celebração do Dia da Bíblia em todo o território nacional.
Hoje, as celebrações se intensificaram e diversificaram. Realização de cultos, carreatas, shows, maratonas de leitura bíblica, exposições bíblicas, construção de monumentos à Bíblia e distribuição maciça de Escrituras são algumas das formas que os cristãos encontraram de agradecer a Deus por esse alimento para a vida.


Cordialmente,
                                


segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

O NATAL SEGUNDO OS LIVROS DE HISTÓRIA.

                UMA VISÃO HISTÓRICA

História

A verdadeira história do Natal

  • A humanidade comemora essa data desde bem antes do nascimento de Jesus. Conheça o bolo de tradições que deram origem à festa.
A história do Natal começa, na verdade, pelo menos a milhares de anos antes do nascimento de Jesus. É tão antiga quanto a civilização e tem um motivo bem prático: celebrar o solstício de inverno, a noite mais longa do ano no hemisfério norte, que acontece no final de dezembro. Dessa madrugada em diante, o sol fica cada vez mais tempo no céu, até o auge do verão. É o ponto de virada das trevas para luz: o “renascimento” do Sol. Num tempo em que o homem deixava de ser um caçador errante e começava a dominar a agricultura, a volta dos dias mais longos significava a certeza de colheitas no ano seguinte. E então era só festa. Na Mesopotâmia, a celebração durava 12 dias. Já os gregos aproveitavam o solstício para cultuar Dionísio, o deus do vinho e da vida mansa, enquanto os egípcios relembravam a passagem do deus Osíris para o mundo dos mortos. Na China, as homenagens eram (e ainda são) para o símbolo do yin-yang, que representa a harmonia da natureza. Até povos antigos da Grã-Bretanha, mais primitivos que seus contemporâneos do Oriente, comemoravam: o forrobodó era em volta de Stonehenge, monumento que começou a ser erguido em 3100 a.C. para marcar a trajetória do Sol ao longo do ano.
A comemoração em Roma, então, era só mais um reflexo de tudo isso. Cultuar Mitra, o deus da luz, no 25 de dezembro era nada mais do que festejar o velho solstício de inverno – pelo calendário atual, diferente daquele dos romanos, o fenômeno na verdade acontece no dia 20 ou 21, dependendo do ano. Seja como for, o culto a Mitra chegou à Europa lá pelo século 4 a.C., quando Alexandre, o Grande, conquistou o Oriente Médio. Centenas de anos depois, soldados romanos viraram devotos da divindade. E ela foi parar no centro do Império.
Mitra, então, ganhou uma celebração exclusiva: o Festival do Sol Invicto. Esse evento passou a fechar outra farra dedicada ao solstício. Era a Saturnália, que durava uma semana e servia para homenagear Saturno, senhor da agricultura. “O ponto inicial dessa comemoração eram os sacrifícios ao deus. Enquanto isso, dentro das casas, todos se felicitavam, comiam e trocavam presentes”, dizem os historiadores Mary Beard e John North no livro Religions of Rome (“Religiões de Roma”, sem tradução para o português). Os mais animados se entregavam a orgias – mas isso os romanos faziam o tempo todo. Bom, enquanto isso, uma religião nanica que não dava bola para essas coisas crescia em Roma: o cristianismo.
Solstício cristão
As datas religiosas mais importantes para os primeiros seguidores de Jesus só tinham a ver com o martírio dele: a Sexta-Feira Santa (crucificação) e a Páscoa (ressurreição). O costume, afinal, era lembrar apenas a morte de personagens importantes. Líderes da Igreja achavam que não fazia sentido comemorar o nascimento de um santo ou de um mártir – já que ele só se torna uma coisa ou outra depois de morrer. Sem falar que ninguém fazia idéia da data em que Cristo veio ao mundo – o Novo Testamento não diz nada a respeito. Só que tinha uma coisa: os fiéis de Roma queriam arranjar algo para fazer frente às comemorações pelo solstício. E colocar uma celebração cristã bem nessa época viria a calhar – principalmente para os chefes da Igreja, que teriam mais facilidade em amealhar novos fiéis. Aí, em 221 d.C., o historiador cristão Sextus Julius Africanus teve a sacada: cravou o aniversário de Jesus no dia 25 de dezembro, nascimento de Mitra. A Igreja aceitou a proposta e, a partir do século 4, quando o cristianismo virou a religião oficial do Império, o Festival do Sol Invicto começou a mudar de homenageado. “Associado ao deus-sol, Jesus assumiu a forma da luz que traria a salvação para a humanidade”, diz o historiador Pedro Paulo Funari, da Unicamp. Assim, a invenção católica herdava tradições anteriores. “Ao contrário do que se pensa, os cristãos nem sempre destruíam as outras percepções de mundo como rolos compressores. Nesse caso, o que ocorreu foi uma troca cultural”, afirma outro historiador especialista em Antiguidade, André Chevitarese, da UFRJ.
Não dá para dizer ao certo como eram os primeiros Natais cristãos, mas é fato que hábitos como a troca de presentes e as refeições suntuosas permaneceram. E a coisa não parou por aí. Ao longo da Idade Média, enquanto missionários espalhavam o cristianismo pela Europa, costumes de outros povos foram entrando para a tradição natalina. A que deixou um legado mais forte foi o Yule, a festa que os nórdicos faziam em homenagem ao solstício. O presunto da ceia, a decoração toda colorida das casas e a árvore de Natal vêm de lá. Só isso.
Outra contribuição do norte foi a idéia de um ser sobrenatural que dá presentes para as criancinhas durante o Yule. Em algumas tradições escandinavas, era (e ainda é) um gnomo quem cumpre esse papel. Mas essa figura logo ganharia traços mais humanos.
Nasce o Papai Noel
Ásia Menor, século 4. Três moças da cidade de Myra (onde hoje fica a Turquia) estavam na pior. O pai delas não tinha um gato para puxar pelo rabo, e as garotas só viam um jeito de sair da miséria: entrar para o ramo da prostituição. Foi então que, numa noite de inverno, um homem misterioso jogou um saquinho cheio de ouro pela janela (alguns dizem que foi pela chaminé) e sumiu. Na noite seguinte, atirou outro; depois, mais outro. Um para cada moça. Aí as meninas usaram o ouro como dotes de casamento – não dava para arranjar um bom marido na época sem pagar por isso. E viveram felizes para sempre, sem o fantasma de entrar para a vida, digamos, “profissional”. Tudo graças ao sujeito dos saquinhos. O nome dele? Papai Noel.
Bom, mais ou menos. O tal benfeitor era um homem de carne e osso conhecido como Nicolau de Myra, o bispo da cidade. Não existem registros históricos sobre a vida dele, mas lenda é o que não falta. Nicolau seria um ricaço que passou a vida dando presentes para os pobres. Histórias sobre a generosidade do bispo, como essa das moças que escaparam do bordel, ganharam status de mito. Logo atribuíram toda sorte de milagres a ele. E um século após sua morte, o bispo foi canonizado pela Igreja Católica. Virou são Nicolau.
Um santo multiuso: padroeiro das crianças, dos mercadores e dos marinheiros, que levaram sua fama de bonzinho para todos os cantos do Velho Continente. Na Rússia e na Grécia Nicolau virou o santo nº1, a Nossa Senhora Aparecida deles. No resto da Europa, a imagem benevolente do bispo de Myra se fundiu com as tradições do Natal. E ele virou o presenteador oficial da data. Na Grã-Bretanha, passaram a chamá-lo de Father Christmas (Papai Natal). Os franceses cunharam Pére Nöel, que quer dizer a mesma coisa e deu origem ao nome que usamos aqui. Na Holanda, o santo Nicolau teve o nome encurtado para Sinterklaas. E o povo dos Países Baixos levou essa versão para a colônia holandesa de Nova Amsterdã (atual Nova York) no século 17 – daí o Santa Claus que os ianques adotariam depois. Assim o Natal que a gente conhece ia ganhando o mundo, mas nem todos gostaram da idéia.
Natal fora-da-lei
Inglaterra, década de 1640. Em meio a uma sangrenta guerra civil, o rei Charles 1º digladiava com os cristãos puritanos – os filhotes mais radicais da Reforma Protestante, que dividiu o cristianismo em várias facções no século 16.
Os puritanos queriam quebrar todos os laços que outras igrejas protestantes, como a anglicana, dos nobres ingleses, ainda mantinham com o catolicismo. A idéia de comemorar o Natal, veja só, era um desses laços. Então precisava ser extirpada.
Primeiro, eles tentaram mudar o nome da data de “Christmas” (Christ’s mass, ou Missa de Cristo) para Christide (Tempo de Cristo) – já que “missa” é um termo católico. Não satisfeitos, decidiram extinguir o Natal numa canetada: em 1645, o Parlamento, de maioria puritana, proibiu as comemorações pelo nascimento de Cristo. As justificativas eram que, além de não estar mencionada na Bíblia, a festa ainda dava início a 12 dias de gula, preguiça e mais um punhado de outros pecados.
A população não quis nem saber e continuou a cair na gandaia às escondidas. Em 1649, Charles 1º foi executado e o líder do exército puritano Oliver Cromwell assumiu o poder. As intrigas sobre a comemoração se acirraram, e chegaram a pancadaria e repressões violentas. A situação, no entanto, durou pouco. Em 1658 Cromwell morreu e a restauração da monarquia trouxe a festa de volta. Mas o Natal não estava completamente a salvo. Alguns puritanos do outro lado do oceano logo proibiriam a comemoração em suas bandas. Foi na então colônia inglesa de Boston, onde festejar o 25 de dezembro virou uma prática ilegal entre 1659 e 1681. O lugar que se tornaria os EUA, afinal, tinha sido colonizado por puritanos ainda mais linha-dura que os seguidores de Cromwell. Tanto que o Natal só virou feriado nacional por lá em 1870, quando uma nova realidade já falava mais alto que cismas religiosas.
Tio Patinhas
Londres, 1846, auge da Revolução Industrial. O rico Ebenezer Scrooge passa seus Natais sozinho e quer que os pobres se explodam “para acabar com o crescimento da população”, dizia. Mas aí ele recebe a visita de 3 espíritos que representam o Natal. Eles lhe ensinam que essa é a data para esquecer diferenças sociais, abrir o coração, compartilhar riquezas. E o pão-duro se transforma num homem generoso.
Eis o enredo de Um Conto de Natal, do britânico Charles Dickens. O escritor vivia em uma Londres caótica, suja e superpopulada – o número de habitantes tinha saltado de 1 milhão para 2,3 milhões na 1a metade do século 19. Dickens, então, carregou nas tintas para evocar o Natal como um momento de redenção contra esse estresse todo, um intervalo de fraternidade em meio à competição do capitalismo industrial. Depois, inúmeros escritores seguiram a mesma linha – o nome original do Tio Patinhas, por exemplo, é Uncle Scrooge, e a primeira história do pato avarento, feita em 1947, faz paródia a Um Conto de Natal. Tudo isso, no fim das contas, consolidou a imagem do “espírito natalino” que hoje retumba na mídia. Quer dizer: quando começar o próximo especial de Natal na televisão, pode ter certeza de que o fantasma de Dickens vai estar ali.
Outra contribuição da Revolução Industrial, bem mais óbvia, foi a produção em massa. Ela turbinou a indústria dos presentes, fez nascer a publicidade natalina e acabou transformando o bispo Nicolau no garoto-propaganda mais requisitado do planeta. Até meados do século 19, a imagem mais comum dele era a de um bispo mesmo, com manto vermelho e mitra – aquele chapéu comprido que as autoridades católicas usam. Para se enquadrar nos novos tempos, então, o homem passou por uma plástica. O cirurgião foi o desenhista americano Thomas Nast, que em 1862, tirou as referências religiosas, adicionou uns quilinhos a mais, remodelou o figurino vermelho e estabeleceu a residência dele no Pólo Norte – para que o velhinho não pertencesse a país nenhum. Nascia o Papai Noel de hoje. Mas a figura do bom velhinho só bombaria mesmo no mundo todo depois de 1931, quando ele virou estrela de uma série de anúncios da Coca-Cola. A campanha foi sucesso imediato. Tão grande que, nas décadas seguintes, o gorducho se tornou a coisa mais associada ao Natal. Mais até que o verdadeiro homenageado da comemoração. Ele mesmo: o Sol.

 Fonte: Superinteressante e Historias Teológicas


Cordialmente,
                                

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

CONVITE IMPERDIVEL. COMPARTILHE.

"CONVITE ESPECIAL"

Saudações em Cristo Jesus,

Convidamos você e sua família para participar conosco da grande festa de inauguração da nossa Igreja Assembléia de Deus Ministério Caminho.

Dia 30/11/18 será nosso culto de abertura  em uma festa que durará até o dia 02/12/18, serão três dias de muita alegria, onde estará conosco grandes homens e mulheres de Deus, ministrando louvores e mensagens aos nossos corações, e o melhor Deus em Cristo Jesus vai estar abençoando nossa vida poderosamente com Curas, Libertação, Milagres, Maravilhas, Salvação e muito mais. 

Está é a porta que se abre com uma missão Cristocêntrica.

Convide sua família e amigos para participar conosco desta grande festa.
No convite acima deixo toda a descrição de endereços etc.

Acompanhe nosso Blogger e Redes Sociais para mais informações sobre nossa Igreja.
Watts: (62) 9-82622794
- E-mail:faculdadeteologicacristoreina@outlook.com


- Instagram: Faculdade Teológica Cristo Reina








Que a Graça e Paz do Senhor Jesus Cristo esteja convosco hoje é sempre. 
Amém!

Cordialmente,
                                

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