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quinta-feira, 28 de março de 2019

Estudo básico sobre o Anticristo.

O Anticristo.

 O Anticristo sempre foi tema de muitas especulações, não apenas nos nossos dias, mas até mesmo nos primeiros séculos depois de Cristo. Perguntas como “Quando o Anticristo se manifestará?” ou “Quem será o Anticristo?” não faltam entre os cristãos.

O Anticristo já foi tema de filmes, livros e peças teatrais, mas afinal, o que realmente a Bíblia diz sobre o Anticristo? Vejamos nesse texto alguns pontos fundamentais que a Bíblia nos esclarece sobre essa figura tão especulada.

O que significa a palavra “Anticristo”?

O termo “Anticristo” significa “contra Cristo”, “rival de Cristo” ou “no lugar, substituto de Cristo”. Logo, pode ser considerado um tipo de anticristo qualquer um que se opõe a Cristo ou supõe estar em seu lugar.

O que a Bíblia diz sobre o Anticristo?

Tanto no Antigo Testamento quanto no Novo Testamento, a Bíblia descreve alguns aspectos do Anticristo. Antes de analisarmos algumas dessas referências é preciso considerar uma regra da hermenêutica que geralmente é conhecida como “Profecia de Dupla Referência”, onde uma profecia se cumpre em dois momentos distintos da história, ou seja, o profeta profetizou, a profecia se cumpriu primariamente, mas seu cumprimento não se esgotou, restando um cumprimento um segundo cumprimento. Em alguns casos, esse tipo de profecia pode apresentar até mesmo uma tripla referência ou aplicação.
Um exemplo desse tipo de profecia é a profecia de Daniel (cap. 7) citada por Jesus em seu Sermão Escatológico (Mt 24; Mc 13; Lc 21), onde ele deixa muito claro a aplicação futura de uma profecia que, até então, os judeus acreditavam já ter se cumprido completamente.


O Anticristo no livro de Daniel

profeta Daniel teve uma visão descrita no capítulo 7 de seu livro, onde ele vê quatro animais que subiam do mar (leão, urso, leopardo e outro terrível e indescritível), que representam quatro reinos (Dn 7:1-18). A visão prossegue e nos versículos seguintes Daniel fala sobre um pequeno chifre que surge entre os dez chifres do quarto animal, e nesse pequeno chifre havia olhos como os de homem, e uma boca que falava grandes coisas (Dn 7:8).

A partir do versículo 20, temos uma descrição detalhada desse chifre, condizente com a atuação do Anticristo:
Eu olhava, e eis que este chifre fazia guerra contra os santos, e prevaleceu contra eles.
Até que veio o ancião de dias, e fez justiça aos santos do Altíssimo; e chegou o tempo em que os santos possuíram o reino.
Disse assim: O quarto animal será o quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços.
E, quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis.
E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo.
(Daniel 7:21-25)
É possível que essa profecia tenha múltipla realização, porém a maioria dos estudiosos concorda que esse pequeno chifre simboliza o aparecimento do Anticristo, sendo então, a primeira referência escriturística a este personagem escatológico.
Também em Daniel 9:27; 11:31 e 12:11, em passagens onde claramente é aplicado o principio da profecia de múltipla referência, é provavelmente a pessoa do Anticristo que está sendo citada, onde sua atuação no período final da presente era foi prefigurada pela atuação do rei da dinastia Selêucida Antíoco IV Epifânio por volta de 167 a.C., e depois, no cerco de Jerusalém em 70 d.C, pelo Império Romano.

O Anticristo no Sermão Escatológico de Jesus

Usando como base o texto de Mateus 24, vemos que Jesus primeiramente aplica ao Imperador Tito que destruiu Jerusalém e o Templo no ano 70 d.C, a figura de um tipo de anticristo (vers. 15-20). Porém, nos versículos seguintes (vers. 21-22), o pano de fundo da profecia de Jesus deixa de ser apenas a destruição de Jerusalém, e passa também a se referir a um período futuro, a qual haverá uma tribulação nunca vista.
Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver.
E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias.
(Mateus 24:21,22)
Depois, no próprio Novo Testamento, somos advertidos que esse momento será o período da manifestação do Anticristo escatológico.

O Anticristo nas Epístolas de João

Para o apóstolo João, o espírito de anticristo sempre esteve presente em pessoas, sistemas e governos que se levantam contra Cristo, ou seja, são muitos anticristos que precedem o Anticristo final. Isso fica claro em seus textos, onde ora ele usa o termo em um sentido impessoal e ora ele usa em sentido pessoal. Vejamos estas aplicações nos textos abaixo:

Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? É o anticristo esse mesmo que nega o Pai e o Filho.
(1 João 2:22)
Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus;
E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já agora está no mundo.
(1 João 4:2,3)
Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo.
(2 João 1:7)

O Anticristo nas Epístolas de Paulo

apóstolo Paulo escrevendo aos Tessalonicenses, faz uma descrição detalhada sobre o momento em que o Anticristo se manifestará, bem como suas principais características:
Ora, irmãos, rogamo-vos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, e pela nossa reunião com ele,
Que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o dia de Cristo estivesse já perto.
Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição,
O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus.
Não vos lembrais de que estas coisas vos dizia quando ainda estava convosco?
E agora vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado.
Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que agora o retém até que do meio seja tirado;
E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda;
A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira,
E com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem.
E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira;
Para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade.
(2 Tessalonicenses 2:1-12)
Note que Paulo mostra que o Anticristo surgirá em um período de grande apostasia, que será uma pessoa específica, será adorado pelo mundo incrédulo, fará falsos milagres, se manifestará em um momento determinado e, por fim, será destruído por Cristo em sua Segunda Vinda.

O Anticristo no Apocalipse
O livro do Apocalipse descreve de forma clara a atuação do Anticristo no capítulo 13. Ele é a besta que João vê emergir do mar:
E eu pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfêmia.
E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio.
E vi uma das suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta.
E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela?
E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe poder para agir por quarenta e dois meses.
E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu.
E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação.
E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.
Se alguém tem ouvidos, ouça.
(Apocalipse 13:1-9)

Perceba a incrível semelhança entre esta visão em Apocalipse e a visão do Profeta Daniel. Na verdade o que o Apóstolo João viu foi um os quatro animais da visão de Daniel de forma unificada. Essa besta sobe do mar. Mar nas profecias bíblicas muitas vezes significa nações, povos, sistema geopolítico em sua agitação. Como exemplo disto, o profeta Isaías usa o mar para descrever as nações incrédulas:
Mas os ímpios são como o mar bravo, porque não se pode aquietar, e as suas águas lançam de si lama e lodo.
(Isaías 57:20)

O Anticristo, portanto, surgirá dessa política turbulenta e globalizada. Ele surgirá no meio do caos, do meio das águas que agitam as nações e será adorado. Ele incorporará todo o poder e crueldade dos grandes impérios do passado. Note que a besta que sobe do mar possuí várias cabeças, e representa o poder perseguidor de Satanás incorporado em todos os governos e impérios ao longo da história. No final, o que parecia estar morto resurge em vida, e a terra toda fica maravilhada. Essa besta toma diferentes formas, e, no fim, ela se manifestará na pessoa do homem da iniquidade que Paulo descreveu, o Anticristo escatológico.
Também devemos estar cientes que essa visão de João tinha uma aplicação prática na época em que o Apocalipse foi escrito. O Império Romano e seus perversos imperadores estavam representados, principalmente Domiciano, um imperador terrivelmente opressor ao cristianismo, e que tinha fama de ser o Nero ressuscitado. Ele exigia ser reconhecido como um deus, e era obrigatório o culto ao imperador, com a pena para quem descumprisse a ordem de prisão, confisco de bens e até a morte. Os sacerdotes do paganismo romano usavam técnicas ilusórias, e até mesmo ventríloquos para causar admiração nas pessoas, a fim de que a adoração fosse direcionada ao imperador. Esse contexto histórico se adéqua perfeitamente ao texto, e pré-figura o período final da história, onde a falsa religião em todo seu potencial humanista direcionará as atenções para o Anticristo, causando a admiração e adoração de muitos.

Quais as características do Anticristo?

De forma resumida, as características principais do Anticristo no Apocalipse são:
  1. Ele surgirá em um período de turbulência dentre as nações (vers. 1);
  2. Ele será a incorporação do próprio mau (vers. 2);
  3. Ele realizará grandes milagres (vers. 3)
  4. Ele agirá e governará pelo poder de Satanás (vers. 2-4);
  5. Ele será temido e reconhecido pelo mundo como alguém invencível (vers. 4);
  6. Ele será adorado (vers. 3-12);
  7. Ele perseguirá a todos que se recusarem adorá-lo e fará oposição direta a Deus e à Igreja de Cristo. Esse será o período final de terrível tribulação descrito por Jesus (vers. 6-15);
  8. Ele será apoiado pela segunda besta, a besta que sobe da terra, o falso profeta (vers. 11-18).
  9. Ele tem um número, e seu número é 666. Muitos estudiosos debatem o significado desse número. Certamente também houve uma aplicação prática para os irmãos das Sete Igrejas da Ásia Menor, porém, de forma geral, se biblicamente o 7 é o número da perfeição, aplicado como o número de Deus, o 6 é o número imperfeito, ou seja, o número do homem, o número do fracasso. Por mais que você repita o número 6 ele nunca será um 7. Portanto, o número da besta é fracasso mais fracasso, sobre fracasso. Ele será a personificação da imperfeição, o aposto da perfeição de Cristo.
  10. Ele terá um poder limitado, um tempo determinado a qual foi lhe permitido agir. Quando seu tempo acabar, ele será destruído por Cristo e condenado eternamente ao lago de fogo (vers. 5; Ap 19:20).


Cordialmente,

                                

quinta-feira, 21 de março de 2019

Aprenda com Jesus a dizer "NÃO".

OS NÃOS DE JESUS

 Todos esperam um SIM, e para não constranger, muitos evitam dizer NÃO. 

 No entanto, hoje quero lembrar de três momentos em que Jesus Cristo exercitou a força do não em suas atitudes.
  
 Há "nãos" que não precisam ser ditos para que sejam entendidos. Atitudes falam mais alto que palavras, porque são mais difíceis de serem tomadas.


 De certo que houve mais de três momentos em que Cristo precisou usar o não. Assim posso restringir o foco do meu post em três passagen
 Jesus usou o NÃO: durante a tentação (Lucas:4:1-13); Jesus usou o não, diante da mulher adúltera(João:8:1-11) e Jesus usou o não durante a Crucificação(Lucas:23:33-43) .

Há momentos que é preciso dizer não!
 

JESUS SENDO TENTADO.

 ELE recusou as ofertas do diabo por dois motivos.
 1°- Fazer a vontade de Deus era sua PRIORIDADE.
 2°- Os INTERESSES do diabo não se alinhavam com os dEle.

 E naquele lugar solitáröio e árido o Senhor foi tentado por três vezes. 
 Na primeira, o diabo tentou quebrar sua obediência à vontade de Deus, sugerindo: Se tu és o filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães. 
 Colocar a satisfação de uma necessidade justa, primária, na hora errada. Cristo respondeu que nem só de pão vive o homem, mas de toda palavra de Deus.

 Comer era uma necessidade básica, ainda mais depois de 40 dias de jejum, mas Cristo esperou para o momento certo, quando os anjos de Deus desceram para lhe dar alimento. Depois o diabo procurou tentá-lo com a fama e comisso matá-lo antes do tempo, induzindo-o ao suicídio.
 A fama também mata, haja vista o que tem acontecido com milhares de religiosos. Na última tentativa, o diabo ofereceu o poder e a glória deste mundo, e foi rechaçado pelo Cristo, pois o Reino de Deus é um reino espiritual.



JESUS DIANTE DA MULHER ADULTERA.


 ELE recusou a vontade dos acusadores por dois motivos.
 1°- Fazer a vontade de Deus era sua PRIORIDADE.
 2°- Os INTERESSES dos acusadores não se alinhavam com os dEle.

 A segunda vez que Jesus disse não, foi diante de um grupo de religiosos radicais. 
 Adiante, ia uma mulher adúltera. Atrás, velhos e moços com grandes pedras na mão. Calmo, Jesus escrevia no chão. 
 Tendo insistido, o Senhor propôs: Aquele que estiver sem pecado, que atire a primeira pedra. Saíram primeiro os mais velhos; surpresos, os jovens os seguiram. Frente a frente, ficaram uma mulher assustada e agradecida e o Filho de Deus. "Mulher, onde estão os teus acusadores? ...Vai em paz e NÃO peque mais."



JESUS NA CRUCIFICAÇÃO.



 ELE recusou os gritos do zombadores por dois motivos.
 1°- Fazer a vontade de Deus era sua PRIORIDADE.
 2°- Os INTERESSES dos zombadores não se alinhavam com os dEle.

A terceira vez que Jesus disse não, foi quando ele estava a poucos momentos da morte e um coro de filhos de príncipes zombava: Se tu és o Cristo, desce da cruz agora e salva-te a ti mesmo! 
 O curioso é que o início desta frase também foi usada pelo diabo - Se tu és o Cristo... Como também não é mera coincidência as mesas palavras dentro do contexto da pergunta do Sumo Sacerdote em Marcos 14:61, e de membros do Sinédrio em Lucas 22:67.

Se Cristo tivesse descido da cruz com o poder e a glória que tem, o plano da salvação teria fracassado e nunca mais alguém escutaria o seu nome. Mas Cristo venceu a vontade do diabo, e é por isso que, 2000 anos depois, seu nome continua sendo Maravilhoso, Deus Forte, Conselheiro, Deus Forte e Pai da Eternidade.

 Ressaltamos;
Há "nãos" que não precisam ser ditos para que sejam entendidos. Atitudes falam mais alto que palavras, porque são mais difíceis de serem tomadas.

Jesus disse não e se posicionou com o não diante de situações que não era sua "PRIORIDADE", e "INTERESSES" que não se alinhavam com os dEle. Assim Ele cumpriu sua missão. 

  Quando você vai aprender a dizer não?

  Gosta de agradar a todos?

 Então ai está o problema, precisamo entender que as vezes o NÃO é a melhor opção.

 Olhando para Jesus, ele usou a força do NÃO quando suas PRIORIDADES e INTERESSES eram feridos.
   Raciocinou?

 Então comente e compartilhe com alguém .


Cordialmente,

                                

segunda-feira, 11 de março de 2019

VEJA O QUE VÁRIAS RELIGIÕES FALAM SOBRE SALVAÇÃO.


SALVAÇÃO SEGUNDO DIVERSAS RELIGIÕES




Definição da palavra religião
0 termo em português vem do latim religare, e significa “religar”,“atar”.
Tentativas de definição
1 – Religião é um determinado sistema de idéias, de fé e de culto.
2- Religião consiste em crenças e práticas organizadas, formando um sistema individual ou
coletivo, por meio do qual uma pessoa ou um grupo de pessoas é influenciado.
3- Religião é uma instituição com um corpo autorizado de comungantes, que se reúnem regularmente
com o propósito de adoração, aceitando um conjunto de doutrinas que relaciona o
indivíduo com aquilo que é considerado a essência da realidade.
4- Religião é tudo aquilo que ocupa o tempo e a devoção de alguém.
5- Religião é algo que envolve a piedade humana e a autojustificação, independente de qualquer
revelação divina (não permite que a fé cristã seja considerada uma religião).
Religiões: monoteístas e politeístas
M o n o teísm o : crença na existência de um único Deus.
P o liteísm o : crença na existência de vários deuses.
O monoteísmo original
A Bíblia apresenta a raça humana, em sua origem, crendo em um único Deus. A idolatria
politeísta é um desvio posterior. Isto vai de encontro direto à teoria moderna de que a idéia de um
único Deus desenvolveu-se gradativa e ascendentemente do animismo. O ponto de vista da Bíblia
foi confirmado pela arqueologia. O dr. Stephen Langdon, da Universidade de Oxford, descobriu
que as mais primitivas inscrições babilónicas sugerem que a primeira religião do homem consistia
na crença de um únicõ Deus, mas houve um desvio rápido para o politeísmo e a idolatria.
A salvação
A palavra latina que originou o termo português“salvar”é salvare, que pode se referir a qualquer
tipo de salvamento, livramento, etc. Salvus significa “seguro”, “a salvo”, “não prejudicado”,
“ileso”,“livre”.
Em seu sentido teológico, a palavra salvar significa “tirar de algum perigo ou mal” (incluindo
o juízo final), concedendo, ao mesmo tempo, a provisão de bem-estar espiritual, definido de
muitos modos nos vários sistemas religiosos.
Usualmente, a salvação é associada a um estado futuro, a uma existência além-túmulo em
um lugar de eterna bem-aventurança, mas em muitos sistemas religiosos este conceito é contrastado
com um estado de julgamento e miséria.
O termo hebraico yeshua, que indica “largueza”, “facilidade”, “segurança”, se aproxima sobremaneira
do sentido da palavra salvação como a conhecemos em português e pode ser usado e
aplicado em vários contextos.
O vocábulo grego correspondente à salvação é sotería, que envolve a idéia de “cura”, “recuperação”,
“remédio”, “salvamento”, “redenção”, “bem-estar”. No Novo Testamento, é usado para indicar
“livramento da condenação”, tendo em vista um aspecto escatológico que se inicia na vida
presente e é considerado a partir de diferentes ângulos e significados.
Diferentes interpretações
Religiões animistas
É provável que a forma mais antiga de religião seja a animista. Isto é, a crença na continuidade
do espírito humano, que pode voltar ao mundo para abençoar ou amaldiçoar, em companhia
de vários espíritos que podem fazer a mesma coisa.
Geralmente, nas religiões animistas não há uma descrição exata quanto ao estado dos mortos.
Além do conceito de que os mortos podem ajudar ou prejudicar os vivos, dizem que existe
certo bem-estar associado à vida dos mortos bons, o que não deixa de ser uma espécie de visão
primitiva da salvação.
Judaísmo
Segundo afirma essa religião, a busca por qualquer explicação a respeito da vida além-tú-
mulo, no Pentateuco, é inútil. Não é mencionada nem como advertência àqueles que não observassem
à lei, e muito menos como promessa de bem-estar depois da morte para os que agissem
corretamente. Não há nenhum indício de que estava em vista a vida no além no texto de Deuteronômio
5.33, que promete vida longa e abençoada àqueles que observassem os mandamentos. Segundo
Levítico 18.5, os homens viveriam por praticarem as ordenanças do Senhor. Esse texto de
Levítico é citado em Romanos 10.5, no contexto da salvação, embora o apóstolo Paulo não afirme
que a observância dos mandamentos envolva a promessa de vida eterna.
É evidente que Moisés não estava pensando na vida do além-túmulo. Não obstante, no judaísmo
posterior (época em que foram escritos os Salmos e os Profetas), esses trechos do Pentateuco
foram aplicados à vida no além. A despeito do que certos cristãos digam ao contrário, o j udaísmo,
porém, sempre foi um caminho de obras humanas, e a obediência à lei era o padrão absoluto
dessas obras. Até mesmo no livro de Salmos e nos Profetas não há nenhuma descrição clara acerca
do que está envolvido na vida além-túmulo, exceto que são prometidas a miséria para os pecadores
e a felicidade para os justos. O Sheol torna-se, então, uma ameaça aos pecadores. E algum tipo
de bem-aventurança, não bem definida, torna-se uma promessa feita aos justos. No Antigo Tes
tamento, Daniel 12.2,3 é a mais clara passagem acerca do julgamento e da salvação. Diz o seguinte:
“Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha
e horror eterno. Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento;
e os que a muitos ensinam a justiça, como as estrelas sempre e eternamente”.
Budismo
A escola hinayana, do budismo, não ensina a existência (e muito menos a reencarnação) de
uma verdadeira alma no homem. Antes, estados mentais passariam de uma entidade para outra,
mas cada entidade deixaria de existir por ocasião da morte biológica. Apesar disso, seus pensadores
postulavam uma espécie de salvação. Seria desejável que esses estados mentais desaparecessem
totalmente (ou seja, se apagassem como se fossem chamas) e o nirvana (extinção total) viesse
a dominar sobre tudo.
Para essa escola, o vazio absoluto seria a salvação. A paz total, com a cessação da existência,
seria obtida mediante as obras. Inicialmente, obter-se-ia um estado budista (semelhança com
Buda) e, depois, um vácuo, o nirvana.
Já o budismo m ahayana, em contrapartida, prometia aos seus seguidores genuína imortalidade
e bem-aventurança, que podiam ser alcançadas pelos meios propostos pela escola h inayana.
A recompensa seria um céu verdadeiro, chamado nirvana, cuja definição não tem nada a ver
com a da outra escola. A participação na natureza divina e na existência, de acordo com os moldes
divinos, seria a salvação, atingida uma vez que cessasse o ciclo de renascimentos, ou reencarnações,
mediante uma vida moral e correta.
Posteriormente, o budismo chegou a desenvolver uma doutrina de muitos céus e infernos,
ensinando que a alma humana poderia habitar nesses lugares, embora pudesse retornar para
ter outra encarnação. E, finalmente, uma vez declarada a necessidade da reencarnação, esferas de
glória estariam à espera da alma.

Confucionismo
É, essencialmente, uma religião, tal como o j udaísmo, mais antigo que o confucionismo. Essa
religião crê na existência da alma, embora tenha idéias vagas acerca da existência no além.
Taoísmo
Possui uma noção diferente sobre o além. Seus conceitos sobre muitos céus e infernos são
emprestados do budismo. Segundo afirma, o indivíduo venceria pelo quietismo, uma doutrina
mística. Na terra, a grande busca por vida longa e riquezas materiais é uma constante. As boas
obras são recomendadas. A confissão de pecado e a absolvição são doutrinas básicas. Difundem,
ainda, como doutrina, a prática da retribuição do bem e do mal.
Hinduísmo
Apresenta, de um período histórico para outro, vários conceitos acerca da salvação. Para se
ter uma idéia, o hinduísmo védico possuía noções nitidamente próprias a respeito de uma vida
neste mundo, ainda que, de forma preliminar, acreditasse na existência da alma. E, segundo ensinava, a alma, após a morte física, poderia esperar o bem ou o mal. O bem, no entanto, só poderia
ser obtido mediante sacrifícios.
O hinduísmo brâmane tornou-se bastante espiritualizado em seu caráter, prometendo a esperança
de uma existência bem-aventurada no além para aqueles que pudessem desvencilhar-se
dos ciclos da reencarnação, por meio de atos morais positivos e boas obras. O carma e a reencarnação
são aspectos centrais nessa religião.
O hinduísmo filosófico ressalta a necessidade do indivíduo livrar-se dos ciclos da reencarnação,
buscando o descanso e a alegria na outra vida.
O hinduísmo devocional (teísta) ensina sobre a vida eterna no céu, na presença de Deus.
Nesse segmento do hinduísmo aparecem muitos céus e infernos. O indivíduo pode ir subindo
de céu em céu até chegar a habitar na presença de Deus, a visão mais exaltada da salvação. A vereda
para a glória consta, essencialmente, de fé, devoção, amor e prestação de serviço ao próximo.
Essa fé tem ramificações politeístas e a divindade, cuja presença deve ser buscada, é variavelmente
escolhida. Principais divindades: Vishnu, Krishna, Rama, Siva e Kali, que também são objetos
de adoração de muitas seitas.
Sikhismo
Defendem essencialmente as mesmas idéias advogadas pelo hinduísmo devocional (teísta).
Jainistno
Foi uma espécie de movimento protestante dentro do hinduísmo. Ensinava como escapar
dos ciclos da reencarnação, ou seja, da passagem do indivíduo por muitos céus e infernos, mas nenhum
desses ciclos é permanente. Essa religião não é muito teísta. Se ali existem deuses, eles em
nada ajudam os homens.
A salvação é alcançada pelo esforço humano. O carma governa tudo. As três “jóias” da fé religiosa
são: fé correta, conhecimento correto e conduta correta. Doutrinas importantes: ascetismo
e pacifismo.
Zoroastrismo
Como religião, sempre se afastou do secularismo. E isso foi se acentuando com o passar do
tempo. Deus é visto como um ser correto, que exige retribuição e recompensa. Os maus serão punidos
e os bons, recompensados. A salvação é obtida pelas boas obras. A ênfase recai sobre bons
pensamentos e boas obras— até que o indivíduo colha aquilo que semeou de bom ou de mau.
No zoroastrismo posterior foi concebido um personagem, Soashyant, o “salvador”, a fim de
ajudar os homens a obter a salvação.
Islamismo
Fez muitos empréstimos doutrinários, tanto do judaísmo quanto do cristianismo. Um dos
conceitos básicos dessa fé é escapar do julgamento de Alá, um juízo que consiste em chamas eternas.
A salvação depende das boas obras, da conformidade com a fé religiosa islâmica, da realização
de suas provisões, dos ritos especiais, etc.
A crença também é importante para a salvação: crê em um monoteísmo absoluto, tendo Maomé como o profeta de Alá, o autor do Alcorão. Contudo, a salvação depende de uma eleição feita
por Alá. Os eleitos, portanto, agirão como bons muçulmanos. Na seita Shira do islamismo, a salvação
é enfatizada por meio da fé. O “após-vida” (na salvação) é um lugar agradável, com prazeres,
lazer e bem-estar.
Salvação no cristianismo
A salvação é descrita na Bíblia como o caminho, ou a estrada da vida, para a comunhão eterna
com Deus no céu (Mt 7.14; Mc 12.14; Jo 14.6;At9.2; 16.17;Hb 10.20; 2Pe 2.21). Este caminho,
que é a salvação, deve ser percorrido até o fim. Enfatizando: como a salvação pode ser descrita
como um caminho, este caminho possui dois lados e três etapas:
O único caminho da salvação
Cr isto é o único caminho parairaoPai(Jol4.6;At4.12).Asalvaçãonoséconcedidapelagraça
de Deus, manifesta em Cristo Jesus (Jo 3.16). Jesus Cristo é quem intercede pelos salvos (Hb 7.25).
Os dois lados da salvação
A salvação é recebida gratuitamente, por meio da fé em Cristo (Rm 3.22,24,25,28). É o resultado
da graça (favor não merecido) de Deus (Jo 1.16) e da obediência do homem à fé (At 16.31;
Rml.l7;Ef 1.15; 2.8).
As três etapas da salvação
• A etapa passada inclui a experiência pessoal, pela qual nós, os crentes, recebemos o perdão
dos nossos pecados (At 10.43; Rm 4.6-8) e passamos da morte espiritual para a vida espiritual
(1 Jo 3.14); do poder do pecado para o poder do Senhor (Rm 6.17-23); do domínio de Satanás
para o domínio de Deus (At 26.18). A salvação nos leva a um novo relacionamento pessoal
com Deus (Jo 1.12) e nos livra da condenação do pecado (Rm 1.16; 6.23; ICo 1.18).
• A etapa presente nos livra do hábito e do domínio do pecado e nos enche do Espírito Santo.
E abrange: o privilégio de um relacionamento pessoal com Deus, como nosso Pai,e com
Jesus, como nosso Senhor e Salvador (Mt 6.9; Jo 14.18-23), a conclamação para nos considerarmos
mortos para o pecado (Rm 6.1 -14) e para nos submetermos à direção do Espírito
Santo (Rm 8.1-16)eda Palavra deDeus(Jo8.14-31;14.21;2 Tm 3.15,16), o convite para
sermos cheios do Espírito Santo e a ordem para que permaneçamos cheios (At 2.33-39; Ef
5.18), a exigência para nos separarmos do pecado e da presente geração perversa (At 2.40;
2Co6.17)e,porfim,a chamada para travarmos uma batalha constante em prol do reino
de Deus contra Satanás e suas hostes demoníacas (2Co 1.5; Ef 6.11,16; 1 Pe 5.8).
• Aetapa futura (Rm 13.11,12; lTs5.8,9; IPe 1.5)abrange: nosso livramento da ira vindoura
de Deus ( Rm 5.9; ICo 3.15; lTs 1.10; 5.9), nossa participação na glória divina (Rm 8.29,
2Ts 2.13,14) e nossos galardões, que havemos de receber como vencedores fiéis (Ap 2.7).
FONTE: BIBLIA APOLOGETICA ICP

 Por Jhony Ribeiro 

Cordialmente,

                                

segunda-feira, 4 de março de 2019

Atendendo pedidos. Vamos lá.

PERIGOS DA OBEDIÊNCIA CEGA



Mais uma vez venho atender aos pedidos que me são feitos pelos amigos leitores.

A obediência cega é exirgida por muitos como forma de não darem satisfação aos seus subordinados sobre questões mal explicadas.
Quando que na realidade não foi esse o exemplo que Cristo nos deixou.
Quero considerar os veículos abaixo e em seguida esclarecer a veracidade dos mesmos em junção com os demais que compõem esta verdade.
 Vamos lá.


Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas,
como aqueles que häo de dar conta delas; para que o façam com alegria e näo
gemendo, porque isso näo vos seria útil".  (Hebreus 13:17)

"Vós, servos, obedecei em tudo a vossos senhores segundo a carne, näo servindo só
na aparência, como para agradar aos homens, mas em simplicidade de coraçäo, temendo a Deus".
(Colossenses 3:22).

“Se alguém ensina alguma doutrina diversa, e não se conforma com as sãs
palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, é soberbo, e nada sabe”. (1 Timóteo 6:3)


Mas toda essa obediência ao pastor, que é bíblica, não pode ser cega! Mas como assim cega? Veja bem, Deus jamais irá confundir a sua vida em nada. "Porque Deus não é Deus de confusão". (1 Coríntios 14:33). Nenhuma ordem de nenhum líder pode ultrapassar a Bíblia Sagrada.

“Mas ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregasse outro evangelho
além do que já vos pregamos, seja anátema”. (Gálatas 1:8)

O apóstolo Paulo adverte que ainda que ELE MESMO ou até mesmo um anjo do céu pregar outro evangelho, que seja anátema - expulso do vosso meio. Ou seja, Paulo não atribui nem a ele uma obediência cega, sem base no Evangelho de Cristo. Por isso, é responsabiblidade do cristão obediente, ler e estudar as Escrituras com afinco, afinal, ele vai estar obedecendo ao Senhor Jesus, que ordenou em João 5:39: "Examinai as Escrituras". Bom lembrar dos crentes bereanos de Atos 17:11, em que tudo que Paulo e Silas pregavam, eles conferiam com as Escrituras, e assim aceitavam. E a bíblia diz que eles foram mais nobres que os de Tessalônica, porque receberam a palavra.

"Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim". (At 17:11)

O cristão deve analisar a sua obediência à luz das Escrituras, pois toda doutrina deve ser segundo o Evangelho de Cristo, como o apóstolo Paulo ensinou:

"Os mentirosos, os perjuros, e para tudo que for contrário à sã doutrina,
SEGUNDO O EVANGELHO da glória do Deus bendito, que me foi confiado".
(1 Timóteo 1:10, 11)

A obediência cega é fruto de manipulações, sem livre-arbítrio, característico na maioria das seitas diabólicas. O líder é visto como um semi-deus, e o que ele falar é "Deus falando", independente de estar ou não de acordo com as Escrituras Sagradas. Identificamos essas manipulações, quando os líderes não dão respostas satisfatórias, e dizem que é pecado o membro questionar a liderança, pois o seu dever é "somente obedecer e acabou!" Os versículos bíblicos são isolados, não são claros (podendo ter significado para outros assuntos). Ou seja, nunca há uma base bíblica concreta. Em Jonestown, no ano de 1978, o pastor Jim Jones obriga 900 pessoas a tomarem veneno, dizendo ser uma ordem de Deus. Sempre haverão questionamentos e dúvidas por parte dos membros. Jesus, sendo o Filho de Deus, nunca se negou a responder a quem o questionasse:

"E, respondendo alguns dos escribas, disseram: Mestre, disseste bem.
E näo ousavam perguntar-lhe mais coisa alguma". (Lucas 20:39,40)

Em todos os Evangelhos você pode perceber que Jesus citava os livros de Moisés, de Isaías, respondendo aos que o interrogavam, e ainda os deixavam sem resposta, e sem poder perguntar mais nada. Jesus nos deixou o exemplo, para sermos seus seguidores, seus imitadores, em ter conhecimento da Palavra. Quando o cristão não busca conhecimento da Palavra de Deus, e apenas obedece ao pastor, ele deixa de ser servo de Deus, e se torna servo dos homens.

“Fostes comprados por bom preço. Não vos façais escravos dos homens”. (1 Coríntios 7:23)

Perguntar, querer um esclarecimento sobre determinado assunto, não é pecado, jamais o pode ser. Se a dúvida for sincera, se a pergunta é com o real interesse de se obter respostas claras, isso não pode ser visto como carnalidade ou desobediência. Do contrário Paulo e Silas reprovariam os bereanos de Atos 17:11. Ou também Jesus não responderia aos que o interrogavam em sua época.

"Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom trato as suas obras
em mansidäo de sabedoria. Mas, se tendes amarga inveja, e sentimento faccioso em
vosso coraçäo, näo vos glorieis, nem mintais contra a verdade. Essa näo é a sabedoria
que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica". (Tiago 3:13-15)

O líder que é um homem de Deus não cria confusões com invejas, ciúmes de púlpito, e outras intrigas que não caracterizam a sabedoria que do alto vem. Por esse e por outros motivos, o cristão deve buscar o conhecimento da verdade da Palavra de Deus, pois o libertará dos medos, dos achismos, dos ísmos do meio evangélico, que só causam dúvidas, ao invés de fé e crescimento em Deus.

"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará". (João 8:32)

Ele não diz: "E recebereis oração forte e a oração forte vos libertará..." Toda oração é boa. Creio na oração de libertação, que expulsa os demônios, como Jesus mesmo expulsou demônios dos possessos. Mas o que Ele ensinou a nós? "CONHECEREIS a verdade". O conhecimento da verdade liberta o cristão das heresias criadas por homens sem temor a Deus.

São muitos os pregadores espalhados pelo Brasil a fora, que adentram igrejas, casas, invadindo intimidades, "sentindo" de chegar na casa dos outros na hora do almoço (e só na hora do almoço, nunca depois), corrigindo os outros com doutrinas de homens (roupas), tirando todo o lazer, a liberdade, o qual Deus nos deu como fruto do suor do nosso rosto. Cheios de malícia e maldade, e sem conhecimento nenhum da palavra de Deus, entregando revelações confusas, causando transtornos a famílias inteiras. E quando algum cristão começa a interrogá-los na Palavra, respondem que não gostam de "teologia". É muita hipocrisia!
  
É preciso ter muito cuidado nos dias de hoje, pois muitos são os que se acham missionários, evangelistas, pregadores, doutrinadores, exortadores, sem nenhum ensino bíblico, sem amor, sem vida, sem paz.
"Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores". (Mateus 7:15)


 Por Jhony Ribeiro 


Cordialmente,

                                

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