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quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

O EVANGELHO MALDITO (ANÁTEMA)!

                O Evangelho Maldito
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“Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema. Assim, como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema”.  – Gl 1:8-9
Não se iluda! Você pode estar completamente enganado na sua tão preciosa “fé”. A tradição que você vêm seguindo pode estar completamente fora da realidade e, apesar das boas intenções, ela não os conduzirão a Deus.
Enganosa é a pregação que oferece aquilo que Deus não oferece. Prometer salvação aos homens sem as condições estabelecidas por Deus é, no mínimo, maldade.
Na época da Igreja Primitiva não haviam as confusões teológicas que existem hoje. Havia uma distinção notória entre os seguidores de Jesus das demais correntes religiosas da época. Os que seguiam os ensinos dos apóstolos e profetas se sobressaiam dos demais pela maneira como viviam e pela doutrina que obedeciam. A crença e a prática dos primeiros discípulos era o resultado do evangelho que eles haviam recebido.
A distinção era entre os que tinham recebido o Evangelho do Reino de Deus, dos que seguiam as tradições judaicas ou as seitas pagãs. De qualquer forma, havia a “igreja” e os demais.
Apesar dessa realidade, Paulo advertiu aqueles irmãos contra a possibilidade de haver quem trouxesse um “outro”evangelho além daquele que eles haviam recebido. A advertência era tão veemente que ele mesmo, Paulo, se incluiu nessa possibilidade de distorção. Foi além e disse que mesmo se um “anjo” que viesse do céu com “outro” evangelho, deveria ser considerado anátema – “Maldito”.
Tremenda advertência, deveria ser um gritante sinal vermelho a nos alertar dessa possibilidade. Nós mesmo, um anjo ou qualquer outra pessoa pode se tornar “maldito” por pregar um “outro evangelho” que vá além daquele que temos recebido.
Se naquela época havia a preocupação dos apóstolos, o que diriam eles sobre a realidade em que vivemos hoje? Por certo a advertência seria trocada por condenação!
Todavia, quem é que se preocupa com isso? Onde estão os “bereanos de hoje”. Onde estão os “Elias” para que denunciem as atrocidades dos “Acabes modernos”? Onde estão os “João Batista” dispostos a viverem nos desertos e por suas cabeças à prêmio para fazerem valer a veracidade do verdadeiro evangelho?
Ao contrário, multidões famintas se arrastam como peregrinos perdidos atrás de mentiras, enganos e fantasias.
Mas, antes que vocês pensem que me refiro aos mulçumanos, budistas, esotéricos, Testemunhas de Jeová, Mórmons, Messiânicos, espíritas, ou ainda os próprios judeus, saibam que minha exortação é para os chamados “cristãos evangélicos”. Há quem prefira a denominação “crente” ou, como essa terminologia se desgastou pelo mal uso, alguns agora preferem somente termo “evangélicos”.
Não importa a terminologia, me dirijo a qualquer um que frequente “igrejas” que vivem debaixo de qualquer uma dessas nomenclaturas citadas acima, e não se dão conta de que estejam enganados.
Pareço ser ofensivo usando essas palavras? Não posso deixar de ser coerente com o tema. O chocar e ser agressivo depende da resistência dos que recebem a exortação. Paulo chamou os que distorciam o evangelho de Jesus Cristo de “Malditos”. A agressividade é contra aqueles que distorcem a verdade e arrastam outros atrás de sí. Paulo chegou ao cúmulo de dizer; “Tomara fossem mutilados aqueles que vos incitam a se desviarem”. Não menos foi Jesus ao dizer: “Seria melhor que esses amarrassem uma pedra de moinho e se lançassem no mar…”.
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Vejam vocês como o apóstolo Judas chamou alguns pastores:
“Estes homens são como rochas submersas, em vossas festas de amor, banqueteando-se juntos sem qualquer recato, pastores que a si mesmos se apascentam; nuvens sem água impelidas pelos ventos; árvores em plena estação dos frutos, destes desprovidas, duplamente mortas, desarraigadas; ondas bravias do mar, que espumam as suas próprias sujidades; estrelas errantes, para as quais tem sido guardada a negridão das trevas, para sempre. Quanto a estes foi que também profetizou Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que veio o Senhor entre suas santas miríades, para exercer juízo contra todos e para fazer convictos todos os ímpios, acerca de todas as obras ímpias que impiamente praticaram e acerca de todas as palavras insolentes que ímpios pecadores proferiram contra ele.  Os tais são murmuradores, são descontentes, andando segundo as suas paixões. A sua boca vive propalando grandes arrogâncias; são aduladores dos outros, por motivos interesseiros. Vós, porém, amados, lembrai-vos das palavras anteriormente proferidas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo, os quais vos diziam: No último tempo, haverá escarnecedores, andando segundo as suas ímpias paixões. São estes os que promovem divisões, sensuais, que não têm o Espírito”. – Jd. 1:12 – 19.
“Malditos” é uma expressão forte que ninguém gosta. Pensemos em outras expressões usadas pelos apóstolos:
Paulo escreveu a Timóteo dizendo:
“Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;  Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência”. – 1 Tm 4.1-2.
Vejam estas expressões: “Homens hipócritas, mentirosos, homens com a consciência cauterizadas”. Eu penso que o termo “MALDITO” está bem empregado!
Entretanto, muitos desses homens são frutos diretos de um sistema “maldito”. Um sistema que amolda as pessoas às mentiras. Levam multidões a darem suas vidas a essas mentiras. Um sistema que tem por trás um velho conhecido, Satanás!
Ele, a antiga serpente, é o maior investidor e patrocinador da maldição que se instalou no meio da contemporânea “igreja cristã”. Por quê? Porque a base de sua estratégia é o engano. E nada é pior do que uma mentira baseada em fragmentos da verdade. A distorção da verdade chama-se, sofisma!
Chamo de fragmentos da verdade as declarações de Jesus, dos apóstolos e profetas porém tiradas do contexto geral e usadas para sustentar doutrinas humanas e diabólicas. A bíblia dos “evangélicos” é um compêndio de versículos isolados, desassociados do contexto e servem de pretexto para sustentar o engano e a mentira. Não me refiro à Bíblia que todos conhecemos. Apesar das muitas versões, traduções, paráfrases, adulterações e acréscimos que fizeram com ela, ainda assim ela continuar sendo uma fonte da Verdade e da Justiça. Mas, o que fazem com ela é o que entristece. Usam a Bíblia para fazerem suas próprias leis e doutrinas.
A advertência de Paulo aos Coríntios era uma profecia que se cumpre hoje.
“Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo”. – II Co 11.3.
“Assim como… assim também” – Que preocupação daquele homem comprometido com a verdade! Ele conhecia muito bem as artimanhas do Diabo e não se dava por satisfeito em saber que os irmãos tinham tido conhecimento da verdade. Ele cuidava para que eles não fossem enganados e se desviassem dessa verdade indo atrás de fábulas.
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À Timóteo escreveu:
“Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e pelo seu, que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si mestres conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas” – II Tm 4.1-4
“Não suportarão a sã doutrina… amontoarão mestres conforme as suas próprias concupiscência… desviarão os ouvidos da verdade… se voltarão às fábulas”.
Para mim, soa tão forte essas palavras como as palavras de Jesus quando lançou a dúvida:
“Quando vier o Filho do homem, acharás porventura fé na terra?” – Lc 18.8.
Um dúvida profética? E não faz eco com outra palavra do próprio Jesus?
“levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos. Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo”. – Mt 24.11-13.
A questão fundamental desta exortação não é fazer uma apologia em torno do fatalismo. Nem mesmo levantar uma bandeira de desabafo apenas para incomodar os adversários. Não! O objetivo desta exortação é chamar a atenção dos amados e queridos irmãos, verdadeiros irmãos, que estão dispersos pelo mundo afora. Chamar a atenção para que questionem suas “tradições”.
Questionem o ensino de seus mestres se eles não têm base bíblica. Comparem o que recebem dos púlpitos com a vida particular de seus emissários. Vasculhem a Palavra em busca da “verdadeira” Verdade. Não se acomodem com o fato de haver explosões emocionais durante encontros públicos onde o ambiente proporciona esse tipo de acontecimento. Não aceitem apenas os “bons conselhos” se eles não estiverem de acordo com a Palavra de Deus. Questionem a própria “palavra de Deus” se ela não estiver coerente com todo o contexto do Reino de Deus. Fujam de quaisquer argumentos que se baseiam em sonhos, visões ou mesmo profecias diretivas. Cuidado com o termo: “Deus me falou…” se esse termo vem como forma de sustentar uma doutrina, ou um argumento ou ainda uma exortação forjada na maledicência e na fofoca. Sobretudo, fiquem atentos para ver onde e como o Senhor está realmente trabalhando. Não façam nada que o Senhor não lhes pede para fazer, mas façam tudo o que Ele lhes ordenar.
Hoje, em muitos lugares, alguns homens pulpitocentristas gostam de ser chamados de “o ungido do Senhor”, “grande servo de Deus”, “homem de Deus”, “profeta”, “reverendo”, “apóstolo”, “enviado”, “pastor”. Não nos iludamos, os “MALDITOS” podem estar escondidos atrás de um desses títulos!

Fonte: jesusalegriadoshomens.wordpress.com
Cordialmente,

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