Curtir e Compartilhar

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Quem foi Enoque? Conheça um dos personagens bíblico mais controverso da História.

                   Quem foi Enoque?

                                Resultado de imagem para enoque

 Enoque foi o bisavô de Noé, que foi arrebatado por Deus. Ele se destacou por andar com Deus. Enoque ficou conhecido como um exemplo de fé.


A vida de Enoque.

 A Bíblia fala pouco sobre Enoque. Ele foi descendente de sétima geração de Adão e viveu 365 anos (Gênesis 5:21-24). No tempo de Enoque, as pessoas viviam vários séculos. O filho de Enoque, chamado Matusalém, foi o homem que viveu mais tempo na Bíblia: 969 anos.
 Nos dias de Enoque, a humanidade estava muito corrompida pelo pecado. Deus ficou tão decepcionado que, algum tempo depois da vida de Enoque, Ele enviou um dilúvio que destruiu quase toda a humanidade. Apenas Noé, bisneto de Enoque, e sua família sobreviveram.
Em meio a tanta corrupção, Enoque se destacou por andar com Deus. Ele agradava a Deus e tinha fé. Por causa disso, Deus arrebatou Enoque. Ninguém encontrou o corpo de Enoque porque Deus o levou para o Céu (Hebreus 11:5).
A única outra informação que a Bíblia dá sobre Enoque é sobre uma profecia que ele fez. Enoque profetizou que um dia Deus virá para julgar todas as pessoase para convencer todos os ímpios das coisas erradas que fizeram e disseram (Judas 1:14-15). Além de obedecer a Deus, Enoque avisou sobre o perigo de viver no pecado.

O que podemos aprender com Enoque?

-Fé – Enoque cria em Deus; sua fé agradou a Deus – Hebreus 11:6

-Obediência – Enoque viveu de maneira certa, obedecendo a Deus; por causa de sua intimidade com Deus, ele foi arrebatado

O que é o livro de Enoque?

 O livro de Enoque é um livro apócrifo, que supostamente foi escrito por Enoque. Um livro apócrifo é um livro religioso que não pertence à Bíblia, porque tem origens e/ou ensinamentos duvidosos. O livro de Enoque provavelmente foi escrito por volta do século I a.C., baseado em lendas sobre Enoque.
 A citação de Judas 1:14-15 pode ter sido retirada do livro de Enoque ou de histórias contadas sobre Enoque. Isso não significa que Judas considerava o livro de Enoque inspirado por Deus.  Assim como Paulo citou filósofos pagãos (Atos dos Apóstolos 17:27-28), ele usou essa citação como exemplo para explicar melhor o que estava dizendo. Só porque essa citação do livro de Enoque está de acordo com a Bíblia, não significa que todo o livro está correto.

 Embora existem diversas vertentes sobre a vida de Enoque, inclusive em outras religiões, mas esta acima é a mais viável diante dos escritos sagrados e a aceitável pela Igreja evangélica. 
Obs: Aconselhamos nossos seguidores a vigiarem com os livros Apócrifos, pois trazem ensinos contrários ao que Jesus ensinou. 


Cordialmente,
                            
                                         Faculdade Teológica Cristo Reina
                    Endereço:Rua Agenor de Souza Lê, Bairro: Boa Vista, São Mateus-ES
                                  CEP: 29.931-440-N°120-(CNPJ:23-956-853/0001-05)

20 Benefícios no estudo da Teologia! Essa você tem que conhecer!



    20 razões para você estudar teologia

20 razões para você estudar teologia

 É uma grande tragédia saber que muitas pessoas têm abandonado o estudo da Bíblia Sagrada, pois acredito firmemente que todo cristão precisa estudar teologia em algum momento de sua caminhada cristã. Isso irá ajudá-lo a ver as coisas de Deus de outra forma. Para exemplificar isso, listei abaixo os 20 benefícios que estudar teologia pode trazer para a vida do servo de Deus. Após ler esses benefícios tenho certeza que sua visão irá mudar a respeito do estudo da palavra do Senhor:

Veja 20 razões para você estudar teologia

1.) Para saber dar as “razões da sua esperança”. Somos chamados por Deus a entender a Sua Palavra.

2.) Crescer na direção de uma “fé inteligente”. Deus nos chama não somente a crer, mas também a pensar.

3.) Capacitar-se para uma melhor atuação pastoral (não no sentido de ser um pastor vocacionado apenas, mas estando preparado para pastorear pessoas em sua escola, trabalho, igreja, conselhos, relacionamento. etc).

4.) Crescer na espiritualidade (algo tão necessário para a comunhão com Deus).

5.) Conhecer com maior profundidade a Palavra de Deus. Conhecer a palavra de Deus mais a fundo nos ajuda a se aproximar cada vez mais de Deus.

6.) Entender as raízes históricas do cristianismo.

7.) Preparar-se para o diálogo com as outras religiões (Quantas pessoas perdem a oportunidade de evangelizar porque não sabe como dialogar com quem pensa diferente? A teologia nos ajuda a expor melhor as razões da nossa fé).

8.) Entender de modo científico e sistemático a fé cristã.

9.) Entender mais sobre a história da Igreja Cristã.

10.) Conhecer as belezas da Tradição cristã.

11.) Preparar-se para ser alguém que manuseia com destreza a Palavra da verdade.

12.) Ser reconhecido como um especialista na área teológica e assim poder ajudar mais pessoas.

13.) Melhorar a sua autoestima por ter realizado o sonho de toda uma vida.

14.) Ter um amplo leque cultural, inclusive com o conhecimento básico de línguas como grego e hebraico.

15.) A teologia exercita o raciocínio lógico e equilibra mente e coração, inteligência racional e inteligência emocional.

16.) Quem tem formação teológica (mesmo que seja um curso livre) tem um maior leque de atuação na igreja de Cristo, já que a maioria dos ministérios exige certa preparação para que sejam bem executados.

17.) Requalificar-se para uma melhor atuação dentro da Igreja.

18.) Satisfazer inquietações e dúvidas bíblicas.

19.) Contribuir na transformação da sociedade. Conhecer bem a Palavra é importante para impactar positivamente a sociedade.

20.) Ajudar as pessoas por meio de aconselhamento.

Conclusão

Você já pensou em ter esses 20 benefícios em sua vida, fazendo um curso livre de teologia sem mensalidades e totalmente a distância, no conforto do seu lar? 
Então estude na F.T.C.R.


Cordialmente,
  
Jhony Ribeiro

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Conheça mais da história do Profeta Jeremias - Estude na F.T.C.R.

                                       O Profeta Jeremias
                  






Jeremias 1.10 Olha, ponho-te neste dia sobre as nações, e sobre os reinos, para arrancares, e para derrubares, e para destruíres, e para arruinares; e também para edificares e para plantares.

O profeta Jeremias ainda jovem recebe da parte de Deus uma missão árdua: A de tentar reconduzir o povo de Israel à presença do Senhor e assim evitar o que parecia já inevitável: O cativeiro babilônico.

A sua tarefa era de fazer  ficar tremendo ambas as pernas, pois teria que se dirigir aos reis e príncipes da nações; e o pior, sempre com uma mensagem de destruição.
Aí fica claro ele (assim como qualquer um de nós) jamais teria boa vida e nem um índice de  popularidade elevado.

Nesta matéria nós estaremos falando sobre " As seis característica do ministério de jeremias", antes porém, dentro do conteúdo deste estudo apresentaremos uma síntese base com uma visão panorâmica do livro que leva o seu nome.   

I. AUTOR E DATA

Jeremias é um dos poucos livros do Antigo Testamento que apresenta informações sobre sua composição. Ele mesmo registrou parte de suas profecias (36.1-3), como também se valeu de um amanuense, Baruque, para escrever suas palavras (36.4). Portanto, a autoria do livro de Jeremias é fato provado, tanto internamente (seu nome com o de Baruque são constantemente citados) como externamente, o livro é atribuído a Jeremias pelo profeta Daniel (Dn 9.2), como também por Esdras (Ed 1.1) e pela tradição judaica.

Esse livro conserva um relato do ministério profético de Jeremias, cuja vida e lutas são conhecidas em maior profundidade e com mais pormenores que as de qualquer profeta do Antigo Testamento. O ministério profético de Jeremias começou em 626 a.C. e terminou em algum momento após 586. Seu ministério foi imediatamente antecedido pelo de Sofonias. Habacuque era da mesma época, e talvez também Obadias. Ezequiel começou seu ministério na Babilônia em 593, viveu os últimos dias do grande profeta Jeremias. Não se sabe quando Jeremias morreu; segundo a tradição judaica, enquanto ele morava no Egito foi executado por apedrejamento (Hb 11.37).

Jeremias era sacerdote membro da família de Hílquias. Sua cidade natal era Anatote (1.1), de modo que era possível descendente de Abiatar, sacerdote dos dias do rei Salomão (1 Rs 2.26). O Senhor proibiu Jeremias de se casar e criar filhos, uma vez que o juízo divino iminente contra Judá aniquilaria a geração seguinte (16.1-4). Sendo, sobretudo profeta de juízo, atraia bem poucos amigos, entre os quais Aicam (26.24), Gedalias (filho de Aicam, 39.14) e Ebede-Meleque (38.7-13). O companheiro de Jeremias era seu fiel secretário, Baruque, que anotava suas palavras à medida que o profeta ditava (36.4-32). Baruque foi aconselhado por Jeremias a não sucumbir diante das tentações da ambição, mas ficar contente com sua condição de vida (Cap. 45). Recebeu ainda de Jeremias, uma escritura de compra de terreno que depositou em lugar seguro (32.11-16), e acompanhou o profeta no longo caminho para o exílio no Egito (43.6,7). É possível que Baruque também tenha sido o responsável pela compilação final do próprio livro de Jeremias.

Jeremias, era muito propenso a auto-análise e à autocrítica (10.24), revelou bastante a respeito de seu caráter e personalidade. Embora fosse temeroso por natureza (1.6), recebeu a garantia do Senhor de que seria forte e corajoso (1.18; 6.27; 15.20). Em suas confissões desvendou as profundas lutas do mais intimo do seu ser (11.18-23), e às vezes fez declarações assustadoramente sinceras no tocante aos seus sentimentos para com Deus: "JUSTO serias, ó SENHOR, ainda que eu entrasse contigo num pleito; contudo falarei contigo dos teus juízos. Por que prospera o caminho dos ímpios, e vivem em paz todos os que procedem aleivosamente? (12.1); "Por que dura a minha dor continuamente, e a minha ferida me dói, e já não admite cura? Serias tu para mim como coisa mentirosa e como águas inconstantes? (15.18).






II. Considerações Preliminares

O ministério profético de Jeremias foi dirigido ao Reino do Sul, Judá, durante os últimos quarenta anos de sua história (626—586 a.C.). Ele viveu para ser testemunha das invasões babilônicas de Judá, que resultaram na destruição de Jerusalém e do templo. Como o chamado de Jeremias propunha-se a que ele profetizasse à nação durante os últimos anos de seu declínio e queda, é compreensível que o livro do profeta esteja cheio de prenúncios sombrios.
Jeremias, filho de sacerdote, nasceu e cresceu na aldeia sacerdotal de Anatote (mais de 6 km ao nordeste de Jerusalém) durante o reinado do ímpio rei Manassés. Jeremias começou seu ministério profético durante o décimo-terceiro ano do reinado do bom rei Josias, e apoiou seu movimento de reforma. Não demorou para perceber, no entanto, que as mudanças não estavam resultando numa verdadeira transformação de sentimentos do povo. Jeremias advertiu que, a não ser que houvesse verdadeiro arrependimento em escala nacional, a condenação e a destruição viriam de repente.
Em 612 a.C., a Assíria foi conquistada por uma coalizão babilônica. Cerca de quatro anos depois da morte do rei Josias, o Egito foi derrotado por Babilônia na batalha de Carquemis (605 a.C.; ver 46.2). Naquele mesmo ano o exército babilônico de Nabucodonosor invadiu a Palestina, capturou Jerusalém e deportou alguns dos jovens mais seletos de Jerusalém para Babilônia, entre eles Daniel e seus três amigos. Uma segunda campanha contra Jerusalém ocorreu em 597 a.C., ocasião em que foram levados dez mil cativos à Babilônia, entre os quais Ezequiel. Durante todo esse tempo, as advertências proféticas de Jeremias a respeito do juízo divino iminente passaram despercebidas pela nação. A última invasão babilônica tomou Jerusalém, o templo e a totalidade do reino de Judá em 586 a.C.
Este livro profético revela que Jeremias, freqüentemente chamado de “o profeta das lágrimas”, era um homem com uma mensagem severa, mas de coração sensível e quebrantado (e.g., 8.21—9.1). Seu espírito sensível tornou mais intenso o seu sofrimento, à medida que a palavra de DEUS ia sendo repudiada por seus familiares e amigos, pelos sacerdotes e reis, e pela totalidade do povo de Judá. Embora fosse solitário e rejeitado durante toda a sua vida, Jeremias não deixou de ser um dos mais ousados e corajosos profetas. Apesar da grande oposição, cumpriu fielmente sua chamada profética para advertir seus concidadãos de que o juízo divino estava às portas. Resumindo a vida de Jeremias, certo escritor disse: “Nunca foi imposto sobre um homem mortal fardo mais esmagador. Em toda a história da raça judaica, nunca houve semelhante
exemplo de intensa sinceridade, sofrimento sem alívio, proclamação destemida da mensagem de DEUS e intercessão incansável de um profeta em favor do seu povo como se observa no ministério de Jeremias. Mas a tragédia de sua vida foi esta: pregava a ouvidos surdos e só recebia ódio em troca do seu amor aos compatriotas” (Farley).
O autor do livro é indicado com clareza: Jeremias (1.1). Depois de profetizar durante vinte anos a Judá, Jeremias foi ordenado por DEUS a deixar a sua mensagem por escrito. Assim o fez, ao ditar suas profecias a seu fiel secretário, Baruque (36.1-4). Visto que Jeremias estava proibido de comparecer diante do rei, enviou então Baruque para ler as profecias no templo. Depois disso, Jeudi as leu diante do rei Joaquim.
O monarca demonstrou desprezo a Jeremias e à palavra do Senhor ao cortar e queimar o rolo (36.22,23). Jeremias voltou a ditar suas profecias a Baruque, e dessa vez incluiu até mais do que estava no primeiro rolo.

III. O Propósito do Livro


O livro foi escrito:

1. para fornecer um registro permanente do ministério profético de Jeremias e sua mensagem;

2. para revelar o inevitável juízo divino por ter o povo transgredido o concerto e persistido em sua rebelião contra DEUS e sua palavra; e

3. para demonstrar a autenticidade e autoridade da palavra profética.
Muitas das profecias de Jeremias foram cumpridas durante a própria vida do profeta (e.g., 16.9; 20.4; 25.1-14; 27.19-22; 28.15-17; 32.10-13; 34.1-5;); outras, que envolviam o futuro distante, foram cumpridas posteriormente, ou ainda estão por se cumprir (e.g., 23.5,6; 30.8,9; 31.31-34; 33.14-16).

Jeremias sempre teve consciência do chamado que o Senhor lhe fizera (1.5; 15.19) para ser profeta. Nessa condição, proclamou palavras do próprio Deus (19.2) e, portanto de cumprimento inevitável (28.9; 32.24). Jeremias tinha absoluto desprezo pelos falsos profetas, como Hananias e Semaías, que anunciavam livramento, paz e prosperidade para o povo judeu (14.11-16; 23.9-40; 28.1-7). Por ser minoria, Jeremias foi acusado de ser falso profeta e, às vezes, parecia suspeitar de que a acusação era verdadeira (20.7-10). Ele argumentou que seria um ato de dolo da parte de Deus deixar a profecia falsa ser transmitida em seu nome e não castigar o mentiroso, pois o povo não possuía meios de determinar o verdadeiro porta-voz. Em resposta, o Senhor repreendeu Jeremias, chamando-o ao arrependimento e ao serviço fiel e prometendo segurança contra os inimigos (15.15-21).

Ele esbravejava contra o pecado de seus compatriotas (44.23) e os repreendia severamente por causa da idolatria a qual às vezes até mesmo implicava em sacrifício dos próprios filhos a deuses estrangeiros (7.30-34). Mas Jeremias amava o povo de Judá, apesar de seus pecados, e orava por eles (14.7,20), mesmo quando Deus o proibia de orar (7.16; 11.14; 14.11). Mas devido à predição foi considerado traidor da sua nação, pelo povo, pelos nobres como também pelo monarca. Porém viveu para ver muitas de suas profecias se cumprirem, em especial as que referem à destruição do centro religioso – o Templo.

O propósito de Jeremias como profeta era, sem dúvida, transmitir a mensagem do Senhor. Ao fazer isso, ele queria reconciliar o povo com Deus e avisá-lo sobre as consequências de permanência nesta conduta. O objetivo do livro é registrar as profecias de Jeremias, mas também contar algo sobre o homem Jeremias e seu destino como profeta de Deus, em conflito com o povo e com o Senhor.

Apesar de os conflitos referentes à missão (11 – 20) revelarem muito sobre o profeta, eles se reportam mais sobre como o Senhor reagiu às murmurações do homem. Da mesma forma, os problemas de Jeremias com o povo de Judá são revelados para demonstrar a resposta de Judá e de seus reis a sua mensagem. A rejeição da palavra do Senhor e as ações contra Jeremias aumentaram a culpa do povo perante Deus.

O juízo é um dos temas que permeia os escritos de Jeremias, embora ressaltem com todo cuidado que o arrependimento, desde que sincero, adiaria o inevitável. Seu conselho de submissão à Babilônia e sua mensagem de “continuar a vida normal”, dirigida aos primeiros exilados, fazem dele um traidor aos olhos de muitos. Na realidade é claro que seu conselho contra a rebeldia fazia dele um verdadeiro patriota, alguém que amava tanto seus compatriotas que não permaneceria em silencio vendo-os destruir-se. Ao adverti-los de que se submetessem e não se rebelassem, revelava-lhes a vontade de Deus – sempre a perspectiva mais sensata em quaisquer circunstâncias.

Mas o juízo divino contra seu povo (e as nações), embora fosse terrível, não seria a palavra final, a derradeira obra de Deus na história. A misericórdia e a fidelidade diante da aliança triunfariam sobre a ira. Depois do juízo, haveria restauração e a renovação. Israel seria restaurado, as nações que o tinham esmagado seriam por sua vez esmagadas, e as antigas alianças (com Israel com Davi e com os levitas) seriam cumpridas. Deus faria nova aliança com seu povo, pela qual escreveria sua lei no coração deles (31.31-34) e assim os consagraria ao seu serviço. A casa de Davi os governaria em retidão, e os sacerdotes fiéis o serviriam. O compromisso de Deus de redimir Israel era tão inabalável quanto à ordem segura da criação (cap. 33).

A mensagem de Jeremias iluminou o horizonte distante, e não apenas o mais próximo. Eram os falsos profetas que proclamavam a paz a uma nação rebelde, como se o Deus da paz de Israel estivesse indiferente diante da infidelidade da nação. Mas o próprio Deus que compeliu Jeremias a censurar o pecado e a decretar a sentença era o mesmo que o autorizava a proclamar que a ira divina tinha limites, o cativeiro seria de 70 anos. Depois viria o perdão, a purificação, e um novo dia em que todas as antigas expectativas, despertadas pelos atos de Deus no passado e por suas promessas e alianças, ainda seriam cumpridas de maneira transcendente em relação a todos as misericórdias de Deus na antiguidade.

Para Jeremias Deus era a realidade suprema. Jeremias atribuía a Deus, a quem servia as mais elevadas características (32.17-25), e o considerava Senhor não somente de Judá, mas também das nações (5.15; 18.7-10).

A mensagem de Jeremias pode ser resumida de acordo com o conteúdo das quatro categorias de oráculos: acusação, julgamento, instrução e consequências. Os oráculos de julgamento se concentram nos capítulos de 5 a 9. A acusação mais importante é que o povo rejeitara o Senhor e adorara outros deuses (2.5 – 3.5). Isso era violação intencional da aliança. Também estão incluídos a obstinação, a injustiça (5.20-31) e o uso inadequado do templo e dos sacrifícios (7.8-31).

Os oráculos de julgamento são mais predominantes no livro que qualquer outro tipo de oráculo. Eles se aplicam a toda nação e, em geral são de natureza política (exílio, destruição, pilhagem). Há grandes semelhanças entre eles e as maldições descritas em Deuteronômio 28.15-68 por causa da desobediência à aliança (Jr 11.8).

Há menos de uma dezena de oráculos de instrução no livro. Essa falta quase total de instrução é comum, pois o povo pertencia à aliança e sabia o que Deus exigia dele. O convite era para retornarem ao Senhor (3.12,13) e mudar de conduta (7.3-7). Jeremias também inclui instruções sobre a supremacia de Deus (10.2-16).

Os oráculos de consequências se encontram principalmente nos capítulos de 29 a 33. O propósito desses oráculos é resumido em 29.11; “Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais”.   Sua mensagem é que o Senhor traria o povo de Israel de volta do exílio (29.10) e faria uma nova aliança com ele (31.31-34). A cidade seria reconstruída (30.18), o povo retornaria a Deus (29.12-14) e um rei justo descendente de Davi, ascenderia ao trono (33.15-26).

O propósito e a mensagem do livro são resumidos em um versículo, por ocasião do chamado de Jeremias: “Olha, ponho-te neste dia sobre as nações, e sobre os reinos, para arrancares, e para derrubares, e para destruíres, e para arruinares; e também para edificares e para plantares” (1.10).

No sermão de Jeremias na casa do oleiro, ele expõe a política do Senhor para lidar com as nações (18.7-11). Ela é vista na prática não só no livro de Jeremias, mas em todo o Antigo Testamento. Podemos ilustrá-la com uma balança para a nação, com pesos que representam boas obras de um lado e pesos que representam perversidades do outro. No lado perverso, também podemos imaginar um botão sob o prato. Quando a perversidade da nação era bem maior que a justiça, o pecado pressionava o botão, acionando um sinal de alerta que indicava a ordem de juízo divino. A operação desta metáfora pode ser vista em Gênesis 15.16, quando Abraão descobre que vários séculos passariam antes de ele conhecer a terra, pois a maldade dos amorreus ainda não atingira a medida completa para o juízo de Deus. Também é evidente nas promessas a Ezequias e Josias que o julgamento sobre a nação não aconteceria na sua época (2 Rs 20.16-19; 22.20). É importante para Jeremias e Ezequiel, por contradizer a parábola corrente de que aquela geração sofria pelos pecados de gerações anteriores (Jr 31.29,30; Ez 18).

A metáfora demonstra que somente as gerações que colocavam peso no lado da perversidade podiam criar a ordem de juízo. Mesmo a interrupção mais superficial do pecado podia persuadir Deus a adiar seu julgamento, conforme atesta Jonas no exemplo de Nínive (Jn 3 e 4), e Jeremias afirma isso explicitamente (18.7-11).

Em conclusão, deve-se observar que este sistema se aplica a nações, não a indivíduos, portanto, ele não pode e não deve ser confundido com a salvação por obras. A balança de obras jamais é usada para explicar o modo em que Deus lida com indivíduos, e as diferenças devem ser observadas. As nações não são “salvas” do pecado e não existem para sempre. São tratadas apenas em termos físicos e temporais, e o sistema não pode ser igualado ao destino individual eterno. A graça existe no sistema comprovado pelo caráter longânimo de Deus, e Ele continua a manifestar sua graça, pois não há nada nas Escrituras sugerindo uma mudança na política de Deus lidar com as nações.

IV. Visão Panorâmica


O livro é essencialmente uma coletânea de profecias de Jeremias, dirigidas principalmente a Judá (2—29), mas também a nove nações estrangeiras (46—51); estas profecias focalizam principalmente o juízo, embora haja algumas que dizem respeito à restauração (ver especialmente os caps. 30—33). Essas profecias não estão dispostas numa ordem rigidamente cronológica ou temática, embora o livro de Jeremias tenha a estrutura global indicada no esboço. Parte do livro está escrita em linguagem poética, ao passo que outras têm a forma de prosa ou narrativa. Suas mensagens proféticas estão entrelaçadas com os seguintes aspectos históricos: (1) a vida e ministério do profeta (e.g.,
caps. 1; 34—38; 40—45); (2) a história de Judá, principalmente durante o período dos reis: Josias (caps. 1—6), Joaquim (7—20) e Zedequias (21—25; 34), inclusive a queda de Jerusalém (cap. 39), e (3) eventos internacionais que envolviam Babilônia e outras nações (25—29; 46—52).
Assim como Ezequiel, Jeremias pratica várias ações simbólicas a fim de ilustrar de modo claro a sua mensagem profética: e.g., o cinto podre (13.1-14), a seca (14.1-9), a proibição divina de não se casar ou ter filhos (16.1-9), o oleiro e o barro (18.1-11), o vaso do oleiro, que se fragmentou (19.1-13), os dois cestos de figos (24.1-10), o jugo no seu pescoço (27.1-11), a compra de um terreno na sua cidade natal (32.6-15) e as grandes pedras colocadas no pavimento de tijolos de Faraó (43.8-13). A compreensão clara que Jeremias tinha da sua chamada profética (1.17), juntamente com as freqüentes reafirmações de DEUS (e.g., 3.12; 7.2, 27,28; 11.2, 6; 13.12,13; 17.19,20), capacitaram-no a
proclamar com ousadia e fé a palavra profética a Judá, apesar de esta nação sempre reagir com hostilidade, rejeição e perseguição (e.g., 15.20,21). Após a destruição de Jerusalém, Jeremias foi levado contra sua vontade ao Egito, onde continuou profetizando até a sua morte (caps. 43; 44).

V. Características Especiais


Sete aspectos principais caracterizam o livro de Jeremias: (1) É o segundo maior livro da Bíblia, pois contém mais palavras (não capítulos) do que qualquer outro livro, exceto Salmos. (2) A vida e as tribulações pessoais de Jeremias como profeta são reveladas com maior profundidade e detalhes do que as de qualquer outro profeta do AT. (3) Está permeado com as tristezas, angústias e prantos do “profeta das lágrimas” por causa da rebeldia de Judá. Apesar de sua mensagem severa, Jeremias sentia tristeza e quebrantamento profundos por causa do povo de DEUS. Mesmo assim, sua maior lealdade era dedicada a DEUS, e sua mais profunda tristeza era a mágoa sofrida por DEUS. (4) Sua palavra-chave é “rebelde” (usada treze vezes), e seu tema perpétuo é o inescapável juízo divino em retribuição à rebeldia e apostasia. (5) Sua maior revelação teológica é o conceito do “novo concerto”, que DEUS estabeleceria com seu povo fiel num tempo futuro de restauração (31.31-34). (6) Sua poesia é tão eloqüente e lírica quanto qualquer outra obra poética da Bíblia, com uso abundante de metáforas excelentes, frases vívidas e passagens memoráveis. (7) Há mais referências à nação de Babilônia nas profecias de Jeremias (16.4) do que em todo o restante da Bíblia.

O Livro de Jeremias ante o N.T.
O emprego principal do livro de Jeremias no NT diz respeito à sua profecia de um “novo concerto” (31.31-34). Embora Israel e Judá tivessem transgredido, repetidas vezes, os concertos com DEUS, sendo, posteriormente, arruinados como castigo por sua rebeldia, Jeremias profetizou a respeito de um dia em que DEUS faria com eles um novo concerto (31.31). O NT deixa claro que esse novo concerto foi instituído com a morte e ressurreição de JESUS CRISTO (Lc 22.20; cf. Mt 26.26-29; Mc 14.22-25), está sendo cumprido agora na igreja, que é o povo de DEUS segundo o novo concerto (Hb 8.8-13), e chegará ao seu clímax na grande salvação de Israel (Rm 11.27). Outras passagens messiânicas
de Jeremias aplicadas a JESUS CRISTO no NT são: (1) o Messias como o Bom Pastor e o Justo Renovo de Davi (Jr 23.1-8; ver Mt 21.8,9; Jo 10.1-18; 1 Co 1.30; 2 Co 5.21); (2) o choro amargo em Ramá (Jr 31.15), cumprido na época em que Herodes procurou matar o menino JESUS (ver Mt 2.17,18), e (3) o zelo messiânico pela pureza da casa de DEUS (Jr 7.11), demonstrado por JESUS quando purificou o templo (ver Mt 21.13; Mc 11.17; Lc 19.4).






VI. Contexto da época

O chamado de Jeremias ocorreu em um momento estratégico. Josias subira ao trono de Judá quando contava com 8 anos de idade, mas em 628 ao completar 20 anos, ele começou a purificar Judá e Jerusalém do culto pagão (2 Cr 34.1-8). O chamado de Jeremias ocorreu logo depois, em 627 a.C., que também foi o ano da morte do rei assírio, Assurbanipal, o último grande líder do Império Assírio. Isso resultou na criação de um Estado babilônico que ficaria independente um ano depois, em 626. Esse Estado se tornaria o império que futuramente engoliria Judá e Jerusalém, como declarava a Palavra do Senhor por intermédio de Jeremias. Como resultado, o momento do chamado de Jeremias foi de esperança, por causa da reforma espiritual em andamento e de perigo, pois o povo inimigo surgia no horizonte.

No final, a esperança durou pouco, pois a reforma de Josias morreu com ele na batalha contra os egípcios na planície próxima a Megido. Durante os 25 anos restantes do estado independente de Judá, os filhos de Josias presidiram apenas sobre o colapso do reino. O rei Jeoaquim, filho de Josias foi implacavelmente hostil para com Jeremias. Em certa ocasião, quando um primeiro esboço dos escritos do profeta estava sendo lido diante de Jeoaquim (36.21), o rei usou uma faca de escrivão para cortar o rolo em fatias de três ou quatro colunas por vez, e o jogou, pedaço por pedaço, no braseiro do seu apartamento de inverno (36.22-23). Por ordem divina, no entanto, Jeremias simplesmente ditou as profecias a Baruque pela segunda vez, e lhes acrescentou “muitas outras palavras semelhantes” (36.32).

Em 605 a.C., os egípcios comandados pelo faraó Neco foram derrotados em Carquemis, no rio Eufrates, por Nabucodonosor (46.2), o talentoso general que sucedeu ao pai, Nabopolassar, como governante da Babilônia naquele mesmo ano. Neco voltou ao Egito depois de sofrer pesadas baixas, e a Babilônia praticamente passou a ter liberdade de ação na Ásia Ocidental nos 70 anos que se seguiram. Nabucodonosor cercou Jerusalém em 605, humilhou Jeoaquim (Dn 1.1-2) e levou Daniel e seus três companheiros Ananias, Misael e Azarias cativos para a Babilônia (Dn 1.6). Posteriormente, em 598-597, Nabucodonosor atacou Jerusalém de novo, e nada mais se soube a respeito do rebelde Jeoaquim. Seu filho, Joaquim, reinou sobre Judá Três meses apenas (2 Cr 36.9). Jeremias predisse o cativeiro de Joaquim e de seus seguidores (22.24-30), predição cumprida posteriormente (24.1; 29.1-2).

Matatias, tio de Joaquim é um dos filhos de Josias, recebeu o nome de Zedequias e foi colocado no trono de Judá em 597 a.C. (2 Rs 24.17). Zedequias fraco e vacilante, às vezes agia amigavelmente com Jeremias e buscava os seus conselhos, mas em outras ocasiões deixava que os inimigos do profeta o maltratassem e o lançassem no cárcere. Perto do fim do reinado de Zedequias, Jeremias faz um acordo com ele de revelar a vontade de Deus ao rei em troca da própria segurança (38.15-16). Mesmo assim o profeta foi praticamente colocado em prisão domiciliar até a conquista de Jerusalém, em 586 (38.28).

Depois de os babilônios derrotarem os assírios, Judá ficou sob o controle firme do Império Oriental. Insatisfeito com a condição de vassalo, Judá envolveu-se várias vezes em conspirações destinadas a fracassar, levando em 586 a.C., a destruição final de Jerusalém por Nabucodonosor, que deixou a cidade politicamente irrecuperável. Judá já provara ser espiritualmente irrecuperável. Durante todo esse período trágico, Jeremias continua a proclamar a Palavra do Senhor.

Além da destruição da cidade e do templo, o Estado de Judá foi desestruturado com a deportação do povo. A primeira fase da deportação ocorreu em 597 a.C., quando Jeoaquim se rebelou. Seu filho, Joaquim, foi levado à Babilônia, como também o profeta Ezequiel. Apesar da afirmação de alguns profetas judeus de que essa destruição de Judá era o limite do castigo do Senhor, e que daí em diante, a situação melhoraria, Jeremias afirmou que o pior estava por vir. Infelizmente isso se confirmou quando a rebelião de Zedequias, em 589, trouxe os babilônios de volta a Jerusalém com a intenção de destruí-la.

Enquanto tentava fugir da cidade, Zedequias foi alcançado pelos babilônios que o perseguiam. Os filhos do rei foram executados em sua presença, e depois ele mesmo teve seus olhos furados por Nabucodonosor (39.1-7). Nabuzaradã, comandante de guarda imperial aconselhou Jeremias a morar com Gedalias, a quem Nabucodonosor nomeara governador sobre Judá (40.6). Depois de um reinado breve, Gedalias foi assassinado pelos seus oponentes (cap. 41). Outros de Judá temiam as represálias dos babilônios e fugiram para o Egito, levando consigo Jeremias e Baruque (43,4-7). Já nessa ocasião, o profeta estava provavelmente com mais de 70 anos de idade. Suas últimas palavras registradas acham-se em 44.24-30, cujo último versículo é a única referencia explícita na Bíblia ao faraó Hofra, que reinou no Egito de 589 a 570 a.C.

VII. O ministério profético de Jeremias

Jeremias viveu em num período histórico crucial tanto para Judá quanto para o Oriente próximo e Médio em geral. O império assírio havia declinado e caído. Sua capital, Nínive, fora capturada pelos caldeus e pelos medos em 612 a.C. . Sete anos mais tarde por causa da batalha de Carquêmis, os egípcios e os remanescentes dos assírios, foram derrotados pelos caldeus. Assim a nova potência mundial veio a ser o império Neobabilônico, governado por uma dinastia caldeia, cuja figura principal era o rei Nabucodonozor II, que governou em cerca de 605--562 a.C.. O minúsculo reino de Judá havia sido vassalo da Assíria, antes disso. Mas teve de mudar a sua lealdade primeiramente para o Egito e, então, para a Babilônia; mas, finalmente, caiu com a captura de Jerusalém, em 587 a.C. Seguiu-se então o famoso cativeiro babilônico.
Seu ofício profético ampliou-se por mais de quarenta anos. Jeremias recebeu a desagradável tarefa de advertir sobre os envolvimentos e destruições que um poderoso inimigo, que não dava quartel, haveria de impor. Os falsos profetas porém, eram sempre otimistas, predizendo o bem, embora falsamente, para a nação de Judá. Jeremias por sua vez anunciava a terrível verdade. A exatidão de suas predições era tão grande que seus compatriotas sentiam que, de algum modo, ele era responsável pelos acontecimentos adverso, perseguindo-o como se fosse traidor. Porém Jeremias nunca se esquivou da tarefa, mesmo diante de falsas acusações e de ameaças de morte. Seu senso de missão era muito forte e ele serviu com grande zelo até o fim, um fim que, segundo alguns foi a morte de um mártir, às mãos de sua própria gente.


A NOVA ALIANÇA
A proclamação da nova aliança, em Jeremias 31, geralmente, é considerada a maior contribuição do profeta à teologia. Para entender sua importância, devemos examinar os termos da nova aliança e como ela se relaciona às outras. No capítulo sobre Deuteronômio, percebemos o uso do formato de tratado da aliança. Esse formato inclui o prefácio, prólogo histórico, estipulações, cláusula do documento, lista de testemunhas e lista de maldições e bênçãos. Quando o comparamos com a nova aliança em Jeremias, descobrimos que somente a cláusula do documento é discutida. Em vez de ser gravada em pedra, ela foi escrita no coração do homem. Por isso o povo de Deus não teria de aprender a lei, ele a conhecia intrinsecamente. Deve-se notar que os termos da aliança não são explicados, mas apenas o lugar de registro do documento. Deduzimos assim que os termos desta aliança não eram diferentes da aliança em vigor, isto é, a aliança de Abraão estendida e complementada no Sinai e para Davi. Isto se confirmou no contexto imediato, pois a lei foi escrita no coração do povo (31.33) e no contexto próximo pela confirmação da promessa da terra (32.36-44) e da promessa da dinastia estabelecida de Davi (33.15-26). Logo, o uso da palavra “nova” não deve ser considerada indício de uma aliança totalmente separada e distinta das anteriores, mas uma extensão delas com o acréscimo de novas características e dimensões. Essa nova configuração foi anunciada por Jeremias, mas foi sancionada e colocada em prática quando o meio para cumpri-la estava à mão. Os capítulos de 8 a 10 de Hebreus mostram que Jesus Cristo torna estas condições atingíveis e que a habitação do Espírito Santo realmente realiza o propósito.


VIII. A rejeição ao Ministério profético de Jeremias
Jeremias é um profeta atípico. É certamente um profeta que desafia o senso comum sobre o agir de Deus. Sem dúvida alguma, o tratar de Deus em sua vida em muito se assemelha ao da vida de Jó. Repare que sua vida é muito pouco citada em pregações, ao contrário de suas mensagens sobre o coração humano (17:9) ou Vaso de barro e o Oleiro (Cap. 18) e tantos outros textos maravilhosos sobre o amor de Deus.
Em especial tenho uma identificação quase literal com seu ministério. Em 1990 uma irmã em um grupo familiar de oração no bairro do Morumbi, orou por mim e me entregou a seguinte profecia: ” Eu o Senhor, derramo sobre ti todos os dons espirituais para que me sirvas. Tu falarás a um povo de cerviz muito dura, mas a ti darei uma testa de bronze como a testa de Jeremias. Eis que milhares e milhares se achegarão a mim através da tua vida…”
Eu não fazia idéia do que isso significava até  me deparar pessoalmente com aspectos quase idênticos da vida  do profeta com meu ministério, os quais relato na continuação deste estudo bíblico.
Embora realmente ouvisse o decreto de Deus e o transmitisse fielmente, Jeremias talvez tenha sido o profeta mais incompreendido e rejeitado de toda a bíblia.
As pessoas diziam que queriam ouvir o tratar de Deus dito por sua boca, mas assim que ele terminava de dizer, diziam “que não aceitavam aquilo e que ele falava somente para desanimar os soldados para a batalha”, por exemplo, e que aquilo que ele dizia em nome do Senhor, não vinha de Deus. (Jer. 38:1-4)
Jeremias amava o povo e queria o seu bem, mas diziam o seguinte dele: “ Este homem não busca a paz para este povomas o seu mal.”( Jer. 38:4b)
Foi certamente o mais rejeitado de todos os profetas do antigo testamento e seu ministério foi o mais contestado de todos os ministérios proféticos da bíblia.
Jeremias sofreu um grau tão alto de rejeição por parte de todos que não consigo imaginar um ser humano de nossa época que conseguisse servir a Deus desse modo, já que muitos acreditam que o fato de uma multidão de crentes concordar com seu pensar seja o sinal da aprovação de Deus e realmente não é. Ao estudar o livro de Jeremias aprendemos isto, o que é confirmado com a própria rejeição com que sofreu o Senhor Jesus Cristo.

IX. Jeremias um   Pastor segundo o coração de Deus. 
 Quando Jesus designou o apóstolo Pedro para pastorear o rebanho, não perguntou das suas habilidades profissionais, e sim "amas-me mais do que estes outros? " João 21:15-17. 
Quem ama a Jesus, também amará aos que foram resgatados por Jesus e os tratará como Jesus os tratou. 

Vamos ver algumas das características do pastor segundo o coração de Deus. 

Primeira característica: Auto entrega. "O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas". João 10:11. Este foi o exemplo que Jesus nos deu. O apóstolo Paulo nos dá um exemplo de como se age com pessoas, mesmo cheio de problemas - e até fazendo oposição ao ministério, como foi o caso dos coríntios. A estes Paulo escreve: "Eu de boa vontade me gastarei e ainda me deixarei gastar em prol das vossas almas. Se mais vos amo, serei menos amado?" II Coríntios 12:15. O pastor segundo o coração de Deus não tem pena de si - ele se entrega e se gasta em beneficio das ovelhas de Cristo. 

Segunda característica: Preocupação com a restauração de cada um individualmente. A parábola da ovelha perdida nos mostra este fato: "Que vos parece? Se um homem tiver cem ovelhas, e uma delas se extraviar, não deixa para ele nos montes as noventa e nove, indo procurar a que se extraviou? E, se porventura a encontra, em verdade vos digo que maior prazer sentirá por causa desta, do que pelas noventa e nove, que não se extraviaram. Assim, pois, não é da vontade de vosso Pai celeste que pereça um só destes pequeninos." Mateus 18:12-14. Qualquer pastor segundo o coração de Deus fará de tudo para recuperar pessoas que estão se afastando do rebanho. 

Terceira característica: O pastor segundo o coração de Deus não se coloca em evidência, e sim, prega a Cristo: “Porque não pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor, e a nós mesmos como vossos servos por amor de Jesus" II Coríntios 4:5.  O pastor segundo o coração de Deus sempre ha de se considerar um servo, dando toda a honra a Cristo Jesus. 
Quarta característica: O pastor segundo o coração de Deus não age como dominador sobre o rebanho, antes serve como exemplo: ". . . nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes tornando-vos modelos do rebanho”. I Pedro 5:3. O bom pastor anda na frente do rebanho. como o seu exemplo e as ovelhas o seguem. 
Jeremias foi Rejeitado por:
  1. Seus vizinhos (Jer. 11: 19-21)
  2. Por sua própria família (Jer. 12:6)
  3. Pelos Sacerdotes e Profetas ( jer. 20:1-2)
  4. Por seus amigos ( Jer. 20:10)
  5. Por todo o povo (Jer. 26:8)
  6. Pelo Rei ( Jer. 36:23)
Além de toda essa rejeição, Jeremias foi colocado num cepo (Jer. 20:2) e numa Cisterna de Lama ( Jer. 38:6) e foi levado à força ao Egito ( Jer 43. 5-7). Hoje o ministério dos profetas de Deus pode passar pelas mesmas dores de Jeremias, inclusive buscando jogar na lama o nome e a reputação dos que trazem a verdadeira palavra do Senhor, como Jeremias o fez.
Apesar de todo este sofrimento, Jeremias não sofria alheio ao tratar de Deus, pois o Senhor havia avisado a ele que padeceria tais coisas ( Jer. 1:19).
O ato de profetizar para Jeremias era tão angustiante que, algumas vezes, ele pediu previamente para não ser morto depois que  entregasse o prognóstico de Deus. (Jer 38:15-16).
Algumas pessoas na igrejas atuais ouviram tantas “palavras de vitória” que não discernem mais a voz do Senhor, assim como os homens no caminho de Emaús que mesmo vendo não enxergaram e mesmo ouvindo não reconheceram a voz do Senhor. Creio que muitas vezes basta marchar e levantar o bastão da vitória com que Moisés abriu o mar vermelho, mas por vezes, Deus espera do seu povo Jejum, choro e pranto como ele pede no Livro do profeta Joel Capítulo 2.
Para o povo da época de Jeremias, que estava profundamente contaminado com este triunfalismo de Vitória, era inconcebível que o Deus que aceitou que Salomão construísse o grande e glorioso templo, fosse o mesmo Deus que ordenou a sua destruição. Pensavam: “Não… Deus jamais fará isso!”
” Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Não deis ouvidos às palavras dos profetas,que entre vós profetizam; fazem-vos desvanecer; falam da visão do seu coração, não da boca do SENHOR. Dizem continuamente aos que me desprezam: O SENHOR disse:Paz tereis; e a qualquer que anda segundo a dureza do seu coração, dizem: Não virá mal sobre vós. ”  Jeremias 23:16-17
Da mesma forma, hoje muitos cristãos duvidam da soberania de Deus, ou seja, arrogantemente pensam: “Deus não deixará tal coisa acontecer a mim porque eu o sirvo.”
Assim todo aquele povo de Judá pensava com relação às palavras de Jeremias ejulgavam-no digno de morte. ” Então falaram os sacerdotes e os profetas aos príncipes e a todo o povo, dizendo: Este homem é réu de morte, porque profetizou contra esta cidade, como ouvistes com os vossos ouvidos. “Jeremias 26:11
Mas Jeremias, diante de seu iminente ataque, lhes disse:
” E falou Jeremias a todos os príncipes e a todo o povo, dizendo: O SENHOR me enviou a profetizar contra esta casa, e contra esta cidade, todas as palavras que ouvistes.
Agora, pois, melhorai os vossos caminhos e as vossas ações, e ouvi a voz do SENHOR vosso Deus, e arrepender-se-á o SENHOR do mal que falou contra vós. 
Quanto a mim, eis que estou nas vossas mãos; fazei de mim conforme o que for bom e reto aos vossos olhos. 
Sabei, porém, com certeza que, se me matardes, trareis sangue inocente sobre vós, e sobre esta cidade, e sobre os seus habitantes; porque, na verdade, o SENHOR me enviou a vós, para dizer aos vossos ouvidos todas estas palavras.
Então disseram os príncipes, e todo o povo aos sacerdotes e aos profetas: Este homem não é réu de morte, porque em nome do SENHOR, nosso Deus, nos falou. ” Jeremias 26:12-16
Repare nesta passagem acima que tanto os sacerdotes, quanto os profetas não tinham o menor discernimento sobre quem era Jeremias e qual o peso das palavras que ele trazia.
Na continuação da passagem eles trazem outros exemplos de pessoas que “profetizaram contra“, sendo que um foi poupado e outro foi morto:
” Também se levantaram alguns homens dentre os anciãos da terra, e falaram a toda a congregação do povo, dizendo:
Miquéias, o morastita, profetizou nos dias de Ezequias, rei de Judá, e falou a todo o povo de Judá, dizendo: Assim disse o SENHOR dos Exércitos: Sião será lavrada como um campo, e Jerusalém se tornará em montões de pedras, e o monte desta casa como os altos de um bosque. Mataram-no, porventura, Ezequias, rei de Judá, e todo o Judá?
Antes não temeu ao SENHOR, e não implorou o favor do SENHORE o SENHOR não se arrependeu do mal que falara contra eles? Nós, fazemos um grande mal contra as nossas almas.
Também houve outro homem que profetizava em nome do SENHOR, a saber: Urias, filho de Semaías de Quiriate-Jearim, o qual profetizou contra esta cidade, e contra esta terra, conforme todas as palavras de Jeremias. E, ouvindo o rei Jeoiaquim, e todos os seus poderosos e todos os príncipes, as suas palavras, procurou o rei matá-lo; mas ouvindo isto, Urias temeu e fugiu, e foi para o Egito; Mas o rei Jeoiaquim enviou alguns homens ao Egito, a saber: Elnatã, filho de Acbor, e outros homens com ele, ao Egito.  Os quais tiraram a Urias do Egito, e o trouxeram ao rei Jeoiaquim, que o feriu à espada, e lançou o seu cadáver nas sepulturas dos filhos do povo. Porém a mão de Aicão, filho de Safã, foi com Jeremias, para que o não entregassem na mão do povo, para ser morto. ” Jeremias 26:17-24
Irmão leitor,  saiba que esta também é a minha oração: senhor guarda-nos, óh Senhor, de todo o mal!
Eu sei muito bem o que está escrito no salmo 91 de cair mil a minha direita e dez mil a minha esquerda, mas eu não serei abalado.
Essa é sempre a minha oração e os meus pedidos diante de tudo o que vivemos, mas os dias são maus e quem poderá subsistir a todas as tragédias que nos acometem como acidentes e doenças?

X. Características literárias

Jeremias é o maior livro da Bíblia, por conter mais palavras que qualquer outro. Embora vários capítulos tenham sido escritos sobretudo em prosa (cap. 7; 11; 16; 19; 21; 24 – 29; 32 – 45), incluindo-se o apêndice (cap. 52), a maioria das seções tem forma predominante poética. Nenhuma parte das Escrituras é tão elevada e lírica quanto a que se acha na poesia de Jeremias.

A repetição poética era usada por Jeremias com habilidade ímpar (4.23-26; 51.20-23). Ele entendia a eficácia de repetir várias vezes uma expressão marcante. Um exemplo é “guerra, fome e peste”, que se acha em 15 versículos (14.12; 21.7,9; 24.10; 27.8,13; 29.17,18; 32.24,36; 34.17; 38.2; 42.17,22; 44.13).


Assim como Ezequiel, Jeremias muitas vezes recebeu de Deus a ordem de empregar o simbolismo para dramatizar sua mensagem: um cinto podre e inútil (13.1-11), um vaso de barro quebrado (19.1-12), um jugo feito de cordas e madeira (27), pedras grandes num pavimento de tijolos (43.8-9). Valor simbólico há também nas ordens dadas pelo Senhor para que Jeremias não se casasse nem criasse filhos (16.1-4), não entrasse numa casa em que houvesse refeição fúnebre ou festa (16.5-9) e comprasse um campo na sua cidade natal, Anatote (32.6-15). Semelhantemente, o Senhor empregava recursos visuais para transmitir a Jeremias a sua mensagem: o barro do oleiro (18.1-10), duas cestas de figos (24).


XI. ESBOÇO DE JEREMIAS

I. O chamado de Jeremias 1.1-9
II. Coleção de discursos 2.1-33.26
Primeiro oráculos 2.1-6.30
Sermão do templo e abusos no culto 7.1-8.3
Assuntos diversos 8.4-10.25
Eventos na vida de Jeremias 11.1-13.27
Seca e outras catástrofes 14.1-15.21
Advertência e promessas 16.1-17.18
A santificação do sábado 17.19-27
Lições do oleiro 18.1-20.18
Oráculos contra leis, profetas e povo 21.1-24.10
O exílio babilônico 25.1-29.32
O livro de consolação 30.1-35.19
III. Apêndice histórico 34.1-35.19
Advertência a Zedequias 34.1-7
Revogada a libertação de escravos 34.8-22
O exemplo dos recabitas 35.1-19
IV. Julgamentos e sofrimentos de Jeremias 36.1-45.5
Jeoaquim e os rolos 36.1-32
Cerco e queda de Jerusalém 37.1-40.6
Gedalias e o seu assassinato 40.7-41.18
A fuga para o Egito 42.1-43.7
Jeremias no Egito 43.8-44.30
Oráculos para Baruque 45.1-5
V. Oráculos contra nações estrangeiras 46.1-51.64
Contra o Egito 46.1-28
Contra os filisteus 47.1-7
Contra Moabe 48.1-47
Contra os amonitas 49.1-6
Contra Edom 49.7-22
Contra Damasco 49.23-27
Contra Quedar e Hazor 49.28-33
Contra Helão 49.34-39
Contra a Babilônia 50.1-3
VI. Apêndice histórico 52.1-34
O reinado de Zedequias 52.1-3
Cerco e queda de Jerusalém 52.4-27
Sumário de três deportações 52.28-30
Libertação de Joaquim 52.31-34





XII. Vejamos agora "As seis característica do ministério de jeremias"
• É o Senhor que nos reveste com sua autoridade - Jr 1.10a - Olha, ponho-te neste dia sobre as nações e sobre os reinos, Lc 19.19 Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum.


ao iniciar o seu ministério profético era jovem ainda. Ele hesitou e temeu ante a extraordinária missão de falar a Palavra do Senhor aos anciãos de Jerusalém (Jr 1.06 – 7). Deus o assistiu com a promessa de que estaria com ele e lhe daria poder para cumprir sua chamada (Jr 1.08 - 10).

Jeremias tinha todo motivo para hesitar e temer diante de sua missão. Pois ele teria que exortar e repreender nada mais, nada menos, que os anciãos de Jerusalém, bem como o povo.
Naquela época, eram os anciãos tidos pelo povo como os mais sábios em instruções e conselhos; eram eles os responsáveis por conduzir o povo de Deus em sua direção. Mas como? – Se até os próprios “sacerdotes e profetas” haviam – se corrompido! – Que missão difícil Jeremias tinha agora, não? – Pois é. Mas assim como o profeta Miquéias disse em seu livro no capítulo três e versículo oito, ao povo de Israel: “Mas, decerto, eu sou cheio da força do Espírito do Senhor e cheio de juízo e de ânimo, para anunciar a Jacó a sua transgressão e a Israel o seu pecado”. Assim fez também Jeremias, certo e convicto da presença de Deus.
Amado (a) irmão (â) em Cristo Jesus, Deus tem te colocado como cabeça e não por cauda em sua obra. Porque então, insistes tanto em atrasar a obra de Deus em sua vida?
“Se hoje ouvirdes a sua voz, não endureçais o coração”. Sl 95.07b e Sl 95. 08ª.
Não importa qual a tarefa que você esteja executando para Deus. Ele sempre promete a sua presença e a sua ajuda constante, se você permanecer firme, com sua fé posta única e tão somente Nele. Leia: Ap 3.21.

Consideremos quatro pontos do texto
      
1.  Jeremias recebeu a autoridade até sobre as nações, e não 

somente sobre Israel. Ele teria uma missão internacional;

      2.    Mediante sua mensagem, Jeremias arrancaria, derribaria, 

destruiria e arruinaria potências humanas;

      3.    Mas também seria capaz de construir e plantar. Em outras 

palavras, tanto a providência negativa quanto a providência 

positiva de Deus operariam por intermédio do profeta;

      4.    A Providência Divina estaria no que ele fizesse, pelo que 

seu bom êxito estava garantido desde começo. Ele seria uma 

figura poderosa com uma missão importante e eficaz.

Quando Deus iluminou nosso espírito com este texto ele liberou 

algo poderoso para nossa vida e ministério.


Neste texto há quatro verbos que falam de destruição e dois que 

falam de edificação!

Existem algumas chaves a nível SOD, profundo deste texto que nos 

aponta para uma ação poderosa de Deus através de um profeta.

ARRANCAR

DERRUBAR

DESTRUIR

ARRUINAR

Chave: Depois destas quatro ações não restaria nada. Isso é necessário para quem quiser construir ou plantar qualquer coisa em sua vida.
Isso é um princípio que o Eterno utiliza e que serve de exemplo para nossas vidas e vida ministerial! É tremendo!

Infelizmente a o Exército de Cristo têm estado muito ignorante quanto a este princípio, esses passos e o que eles significam.

O Poder latente por de trás do Ministério de Jeremias era a Presença e Provisão do Eterno, isso traz uma revelação poderosa sobre a igreja do Messias:

“Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus, O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica”  (2 Coríntios 3:5-6)

Um fato intrigante ministerial:
Normalmente sai-se por aí, encontra-se um local adequado e alugamos.
É aberta ali uma igreja e desejamos que as pessoas venham no domingo!
Agimos assim porque cremos que esse é o procedimento correto, e desse modo nos encontramos no meio do território do inimigo sem perceber as forças espirituais invisíveis que existem ali!
Passamos a vida inteira pregando e sofrendo, mas muitas vezes, não querendo ser negativista, mas os resultados não são muito bons! Nossos resultados não têm sido muito bons!

Podemos alcançar a excelência!
Uma das razões disso é o simples erro que temos cometido quando pensamos que o simples fato de termos uma boa semente (palavra) já é o bastante; nos esquecemos das condições da terra em que ela deve ser semeada!
Suponhamos que alguém te dê de presente um alqueire da melhor terra, da mais fértil,e te dissesse: “Olha, essa terra é uma das melhores do país. Ela agora é sua. Nesses últimos anos, eu não a cultivei, mas agora ela é sua”.
Como a terra é boa brotaram muitas ervas daninha, abrolhos e arbustos. Te pergunto: “Você pegaria a melhor semente,e a semearia imediatamente naquela terra”?
Qualquer um sabe que não deve fazer isso!

Precisamos primeiro preparar a terra:

1. ARRANCAR:
Arrebatar com força: arrancou-lhe a arma. Tirar com força. Desarraigar: arrancar árvores. Libertar: arrancar da prisão.

2. DERRUBAR:

Atirar ao chão com violência. Pôr abaixo, abater.v. t. O mesmo que derribar.

3. DESTRUIR:

Arruinar, demolir (qualquer construção).
Extinguir; fazer desaparecer; exterminar, matar: destruir os insetos nocivos.
Derrotar, desbaratar: destruir as tropas inimigas.v. t.
Desfazer, desmanchar. Demolir: destruir um prédio. Assolar. Fazer desaparecer, exterminar: destruir uma raça. Desbaratar: destruir um exército.

4. ARRUINAR 

Causar ruína a, aluir, destruir, derrocar: o terremoto arruinou a cidade.  Estragar-se, tornar-se imprestável.
Amados somente depois que a terra estiver limpa, é que teremos condições de edificar e plantar!
É necessário entender esse princípio que até agora não tínhamos entendido, apesar de ele estar declarado na palavra do Eterno:
Porque assim diz o SENHOR aos homens de Judá e a Jerusalém: Preparai para vós o campo de lavoura, e não semeeis entre espinhos.
Jeremias 4:3

O princípio da Semeadura também é um princípio de Ciclo - 

Gálatas 6.7-10

O objetivo de Deus através da semeadura é que, em um ciclo de bênçãos, ela seja de coisas boas e ao fazermos isso colheremos coisas melhores; mas se semearmos coisas más, colheremos ao final do ciclo coisas más.

Não leve em consideração o tempo para se concretizar a benção o que Deus o prometeu fará. Pode levar algum tempo, mas a benção no final do ciclo é certa.

Muitas vezes cansamos e até queremos desistir em semearmos coisas boas, porque parece que o ciclo da colheita boa não acontece, mas Deus é fiel a Sua Palavra, a colheita de coisas boas virá.
No texto a seguir diz:

Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Gálatas 6:7 (grifo meu)

Aqui Deus está dando chave de Tudo!

Quando digo tudo é tudo mesmo, tanto coisas boas, como coisas más.
Uma coisa você precisa saber:
Todo final de um ciclo de semeadura vai resultar em colheita, seja ela boa, ou seja, ela má.

Princípio: “aquilo que o homem... ceifará” – Legitimação da palavra profética:

Advertências

“Segundo eu tenho visto, os que lavram iniqüidade, e semeiam mal, segam o mesmo”.
Jó 4:8

“Portanto comerão do fruto do seu caminho, e fartar-se-ão dos seus próprios conselhos.
Porque o erro dos simples os matará, e o desvario dos insensatos os destruirá. Mas o que me der ouvidos habitará em segurança, e estará livre do temor do mal”. Provérbios 1:31-33

“Porque semearam vento, e segarão tormenta, não haverá seara, a erva não dará farinha; se a der, tragá-la-ão os estrangeiros”.
Oséias 8:7

“Semeai para vós em justiça, ceifai segundo a misericórdia; lavrai o campo de lavoura; porque é tempo de buscar ao SENHOR, até que venha e chova a justiça sobre vós”.
Oséias 10:12

Positivas
A bênção do SENHOR é que enriquece; e não traz consigo dores.
Provérbios 10:22

A maldição do SENHOR habita na casa do ímpio, mas a habitação dos justos abençoará.
Provérbios 3:33

O homem de bem deixa uma herança aos filhos de seus filhos, mas a riqueza do pecador é depositada para o justo.
Provérbios 13:22

A riqueza de procedência vã diminuirá, mas quem a ajunta com o próprio trabalho a aumentará.
A esperança adiada desfalece o coração, mas o desejo atendido é árvore de vida.
O que despreza a palavra perecerá, mas o que teme o mandamento será galardoado.
Provérbios 13:11-13

Na casa do justo há um grande tesouro, mas nos ganhos do ímpio há perturbação.
Provérbios 15:6

Ele cumprirá o desejo dos que o temem; ouvirá o seu clamor, e os salvará.
Salmos 145:19
• É o Senhor que da garantias em nossas missões - Jr 1.10b..para arrancares, e para derribares, e para destruíres, e para arruinares; Dt 1.30 O SENHOR vosso Deus que vai adiante de vós, ele pelejará por vós, conforme a tudo o que fez convosco, diante de vossos olhos, no Egito;
• É o Senhor que opera o êxito do nosso esforço - Jr 1.10c..e também para edificares e para plantares. I Co 3.6 Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento

Vivemos em um mundo sem esperança, sem expectativas favoráveis, mais em Cristo ainda temos uma viva esperança.( Lm 3.26 )


XIII. Aplicação da mensagem:

NÃO É POSSÍVEL EDIFICAR ALGO NUM TERRENO NÃO APLANADO OU PLANTAR NUM TERRENO QUE NÃO FOI LIMPO.


O TERRENO, CONFORME DIZ A PARABOLA DO SEMEADOR, É A NOSSA PROPRIA VIDA, É O NOSSO CORPO, ALMA E ESPIRITO.

VAMOS PELA ORDEM:

ARRANCAR

QUANDO FALAMOS EM ARRANCAR, FALAMOS EM RAÍZES. ARRANCAMOS AQUILO QUE ESTÁ ENRAIZADO.

TEMOS QUE ARRANCAR AS RAIZES MALIGNAS DA NOSSA VIDA
E TAMBEM ARRANCAR TUDO O QUE PLANTAMOS SEM A DIREÇÃO DE DEUS.

EXEMPLOS:

RAIZ DE AMARGURA (HB 12.14-15):

NÃO ADIANTA INSISTIR EM TENTAR PLANTAR E EDIFICAR NADA, SE EXISTE UMA RAIZ DE AMARGURA NO CORAÇÃO.

QUANDO ELA ESTÁ EM NOSSO CORAÇÃO, COMEÇAMOS A PROJETAR NAS PESSOAS, A NOSSA ANGÚSTIA.

ACHAMOS NINGUEM É BOM O SUFCIENTE,  QUALQUER COISA NOS FERE, NOS MACHUCA, NOS DECEPCIONA;

PASSAMOS A VIVER UMA VIDA SEM PAZ, COM UM CONSTANTE "NÓ NA GARGANTA" E UM SENTIMENTO CONTÍNUO DE INSATISFAÇÃO.

A AMARGURA É UMA LADRA DE ALEGRIA.

QUEM TEM ESSA RAIZ, VIVE UMA VIDA PERTURBADA, PORQUE É IMPOSSIVEL SE SANTIFICAR E TER PAZ SE VIVEMOS AMARGURADOS, ACHANDO QUE SOMOS VITIMAS DE TUDO E TODOS!

ARRANCAR ESSA RAIZ É UM ATO DE FÉ, DE CONFIANÇA NO SENHOR!

É SABER QUE EU NÃO POSSO JULGAR E CONDENAR PESSOAS; QUE TUDO O QUE TENHO QUE FAZER É, NO QUE DEPENDER DE MIM, SEGUIR A PAZ COM TODOS, PORQUE EU QUERO VER O SENHOR!

ENQUANTO VOCE COLOCAR EXPECTATIVAS NAS PESSOAS, VOCE VAI PERMANECER AMARGURADO!

APRENDA A TER EXPECTATIVAS EM DEUS, E ELE VAI TE SURPREENDER!

OUTRA RAIZ MALDITA É O AMOR AO DINHEIRO (1 TM 6. 10):

TANTAS PESSOAS PERDEM O FOCO DAS COISAS DE DEUS POR CAUSA DA ANSIEDADE COM DINHEIRO E COISAS RELACIONADAS A ELE!

NUNCA VIVEM O SOBRENATURAL, A PROVISAO MILAGROSA, PORQUE CONFIAM MAIS NO "VIL METAL" DO QUE NA PALAVRA DE DEUS.

TEM GENTE QUE CONHECE A PALAVRA HÁ ANOS, MAS NÃO DIZIMA, PORQUE NÃO CONFIA!

MUITAS PESSOAS VIVEM OPRIMIDAS, VIVENDO DE MIGALHAS, PORQUE A SUA MENTE FOI TOMADA POR UM ESPIRITO DE MISERIA E AVAREZA.

TUDO QUE SE RELACIONA A DINHEIRO, CUSTO, PREÇO, DEIXA A PESSOA ANSIOSA, NERVOSA, TRISTE, MURMURANDO.

CASAIS ENTRAM EM CRISE, PESSOAS FAZEM COISAS ILEGAIS, POR CAUSA DESSA RAIZ MALIGNA DO AMOR AO DINHEIRO!!!!

É HORA DO POVO DE DEUS APRENDER A VIVER PELA PALAVRA, DE FÉ EM FÉ.

SE VOCE VIVE PELOS "TEUS CALCULOS" AO INVÉS DE VIVER PELA PALAVRA, ESSA RAIZ PEGOU TEU CORAÇÃO. ARRANQUE-A NA BASE DA OBEDIENCIA!

HÁ OUTRAS RAIZES MALDITAS, MAS O PONTO É:

NÃO ACEITE UMA RAIZ MALIGNA COMO SE ELA FOSSE “PARTE DA SUA VIDA”!
COMO JESUS DIZ EM MT 5. 29: Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno.


RAIZ MALDITA SEMPRE VAI GERAR FRUTO PODRE! ARRANQUE!

E SE HÁ ERVAS DANINHAS NA TUA VIDA, COISAS QUE VOCE SABE MUITO BEM QUE PLANTOU CONTRA A VONTADE DE DEUS, ARRANQUE FORA TAMBEM! 

RELACIONAMENTOS, PARCERIAS, SOCIEDADES, SE VOCÊ PLANTOU SEM DEUS, ARRANQUE LOGO!

PORQUE JESUS DISSE MT 15.13: Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada(!!!!).

DERRUBAR E DESTRUIR

NA BIBLIA, AS EXPRESSÕES “DERRUBAR E DESTRUIR” SÃO MUITO USADAS PARA FALAR DE ALTARES ESTRANHOS E IDOLATRIA (DT 7. 5-6). 

SE QUEREMOS SER BEM SUCEDIDOS NO EDIFICAR E PLANTAR, SE QUEREMOS PASSAR PELAS PORTAS ABERTAS, OS ALTARES ESTRANHOS E A IDOLATRIA TEM QUE SER DESTRUÍDOS NA NOSSA VIDA.

TUDO O QUE ESTÁ ACIMA DE DEUS NA MINHA VIDA, SE CONSTITUI NUM ALTAR ESTRANHO, E NUMA IDOLATRIA. 

TODAS AS SITUAÇÕES E PESSOAS QUE SE TORNAM MAIS IMPORTANTES PRA MIM DO QUE OUVIR E OBEDECER A DEUS, SÃO ÍDOLOS.

INSISTIR NA MINHA VONTADE, QUANDO ELA NAO É A VONTADE DE DEUS PRA MIM, A TEIMOSIA, É IDOLATRIA (1 SM 15.23).

É PRECISO QUE O ALTAR DE DEUS SEJA RESTAURADO NA NOSSA VIDA!
É PRECISO QUE SEJA FEITO O SACRIFICIO DA RENUNCIA!
SACRIFIQUE E DERRUBE ESSE ALTAR ESTRANHO!

MAS SE DECIDIR DERRUBAR, NÃO VOLTE ATRAS:

GL 2. 18 Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, constituo-me a mim mesmo transgressor. 19 Pois eu pela lei morri para a lei, a fim de viver para Deus.

DERRUBE OS IDOLOS E VIVA PRA DEUS, E PELA VONTADE DE DEUS!

ARRUINAR – É DIFERENTE DE DESTRUIR. COISA DESTRUÍDA NÃO DEIXA RASTRO;

MAS UMA COISA ARRUINADA DEIXA RUINAS, DÁ PRA VER QUE HOUVE ALGO ALI, POIS UMA MARCA FICA.

AS RUÍNAS SÃO AS CICATRIZES QUE TEMOS, É O NOSSO TESTEMUNHO DE CURA E LIBERTACAO.

NÃO DÁ PRA DESTRUIR O NOSSO PASSADO, POIS NÃO DÁ PRA NEGAR, E DIZER QUE "NÃO ACONTECEU", O QUE DE FATO ACONTECEU.

MAS DÁ PRA ARRUINAR!

DÁ SIM PRA ACABAR COM TODA A INFLUENCIA QUE HAVIA, E COM A NOSSA BOCA, TESTEMUNHAR O QUE DEUS FEZ, MOSTRAR AS CICATRIZES, PARA QUE QUEM OUVE NOSSO TESTEMUNHO, SAIBA QUEM É O NOSSO DEUS!

ISSO FALA DE INFLUENCIAS ESPIRITUAIS E EMOCIONAIS QUE TENTARAM DESTRUIR NOSSA VIDA, MAS DEUS AS ARRUINOU!

ABUSO SEXUAL, REJEICAO, ABANDONO, A CULPA, ADULTERIO, MENTIRA, TRAICAO, PROMISCUIDADE, VÍCIO, E TANTAS OUTRAS COISAS.

GRAÇAS A DEUS EU VENCI TODAS ESSAS INFLUENCIAS E PECADOS, E POSSO CONTAR ISSO!

MAS SE HÁ ALGO QUE VOCE NAO CONSEGUE FALAR, CONTAR SEM SOFRER, É PORQUE A FERIDA AINDA ESTÁ ABERTA.


SAIBA QUE É POSSIVEL VENCER COM CONFISSAO, COM TRANSPARENCIA, COM PEDIDO DE AJUDA.

MAS SE COLOCAMOS UMA "CAPA DE RELIGIOSIDADE" ENCOBRINDO UM MONTE DE FERIDAS ABERTAS, NUNCA VAMOS PROSPERAR!

NUNCA VOU NEGAR TUDO QUE EU VIVI, MAS HOJE POSSO OLHAR PRA TRÁS E DIZER QUE SÃO SÓ RUÍNAS! QUANDO CONTO, ISSO NÃO ME TRAZ DOR, PORQUE CICATRIZ NÃO DÓI.

DEPOIS DE ARRANCAR, DERRUBAR, DESTRUIR, E ARRUINAR, AÍ SIM, PODEMOS PASSAR PELAS PORTAS ABERTAS PRA EDIFICAR E PLANTAR!ALELUIA!

EDIFICAR – SOBRE ISSO, SÓ HÁ UMA COISA MUITO SIMPLES A DIZER,                                 USE-A COMO REGRA NA TUA VIDA:

SL 127 1a - Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam;

ANTES DE EDIFICAR, ANTES DE ENTRAR NUMA EMPREITADA, EM QUALQUER AREA,ORE, E BUSQUE QUAL A VONTADE DE DEUS. 
SÓ EDIFIQUE SE ELE ESTIVER NO NEGÓCIO.

PRECISAMOS ESCOLHER O ESTILO DE VIDA ESPIRITUAL QUE QUEREMOS VIVER:


ESTILO DE VIDA RELIGIOSO OU ESTILO DE VIDA PROFETICO. 

NO ESTILO RELIGIOSO: EDIFICO DO MEU JEITO E DEPOIS PEÇO PRA DEUS ME ABENÇOAR; 

NO ESTILO PROFÉTICO: ORO, ESPERO A RESPOSTA DE DEUS E SE FOR POSITIVA, AÍ ENTAO EDIFICAREI, SENAO, NÃO!


E SE DEUS NÃO RESPONDER? NÃO FAREI. POIS O SILÊNCIO DE DEUS TAMBÉM É UMA RESPOSTA PRA PROVAR MEU CORAÇÃO.

PORQUE QUANDO ESTAMOS FALANDO EM EDIFICAR, NÃO ESTAMOS FALANDO DE QUALQUER DECISAO BANAL, DO COTIDIANO.

ESTAMOS FALANDO DE COISAS DURADOURAS, QUE TÊM IMPACTO NA NOSSA VIDA, ESTAMOS FALANDO DE PATRIMONIO ESPIRITUAL.

SOBRE PLANTAR, CONSIDEREMOS 2 COISAS:

1º - SE VOCE ESTÁ DISPOSTO A PLANTAR, TENHA VISAO DE REINO, ENTENDA QUAL O SEU PAPEL NOS PROCESSOS DE DEUS.

1 CO 3. 6 Eu plantei; Apolo regou; mas Deus deu o crescimento. 7 De modo que, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento. 8 Ora, uma só coisa é o que planta e o que rega; e cada um receberá o seu galardão segundo o seu trabalho. 9 Porque nós somos Cooperadores de Deus;

QUANDO VOCE ENTENDE QUAL SEU PAPEL NO PROCESSO, E ENTENDE O TEMPO DE DEUS, NÃO HÁ ESPAÇO PARA COMPARAÇÃO, FRUSTRAÇÃO, CIÚME, INVEJA DOS OUTROS.

PORTANTO, SE VOCE PLANTA, PLANTE PRA DEUS, E VOCE TERÁ RECOMPENSA SEGUNDO SEU TRABALHO, COMO COOPERADOR DE DEUS.
SE PLANTAR ESPERANDO RECOMPENSA E RECONHECIMENTO DE HOMENS, VAI COLHER VENTO.

O IMPORTANTE NÃO É TANTO O QUANTO PLANTAMOS, MAS SIM SE PLANTAMOS COM O ENTENDIMENTO CORRETO, POIS DEUS VÊ O CORAÇÃO.

2ª COISA – PLANTE HOJE, O QUE VOCE QUER COLHER AMANHA.

EC 3.2 – HÁ TEMPO DE PLANTAR E TEMPO DE COLHER. 

NÃO QUEIRA COLHER, QUANDO É TEMPO DE PLANTAR! 

SIMPLES ASSIM.

EM RESUMO:


NÃO SE ENGANE, DE DEUS NÃO SE ZOMBA; pois TUDO o que o homem semear, ISSO também COLHERÁ. Porque quem semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas quem semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna. E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo COLHEREMOS, se não houvermos desfalecido, DESISTIDO. (GL 6.7-9) 

O QUE VOCE TEM PLANTADO HOJE, PARA COLHER AMANHA?

COMO VOCE TEM EDIFICADO SEUS PROJETOS E PLANOS? COM BASE EM QUÊ? NO SEU CORAÇÃO, OU NA DIREÇÃO DE DEUS?

VOCE ESTÁ DISPOSTO A APLANAR O TERRENO, E TIRAR AS PEDRAS, ARRANCANDO, DERRUBANDO, DESTRUINDO E ARRUINANDO TUDO QUE ESTÁ IMPEDINDO SEU CAMINHO DE SER PREPARADO?

DEUS JÁ ABRIU AS PORTAS, MAS QUEM TRABALHA PRA PREPARAR O TERRENO SOMOS NÓS!


Cordialmente,


                                             Faculdade Teológica Cristo Reina
                    Endereço: Rua Agenor de Souza Lê, N°120, Bairro: Boa Vista, São Mateus-ES
                                CEP: 29.931-440-N°120-(CNPJ:23-956-853/0001-05)


 Bibliografia :
Panorama do Antigo Testamento - Editora Vida
Bíblia NVI de Estudo - Editora Vida
Módulo I de Teologia Da FTB - Editora Betesda

Bíblia Plenitude - Editora SBB

LEIA TAMBÉM.

33 ANOS, EU CHEGUEI A IDADE QUE CRISTO COMPLETOU SUA MISSÃO

  Dia 20 de Fevereiro 2023, foi o meu aniversário de "33" anos!   Ao olhar para trás, vejo o quanto cresci, o quanto aprendi e o q...