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terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

SINCRETISMO RELIGIOSO - Conheça e seja livre.

                        SINCRETISMO RELIGIOSO
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 Foi por ocasião de sua segunda viagem missionária que o apóstolo Paulo conheceu os bereianos. O escritor do livro de Atos, cremos que Lucas, adjetivou os judeus bereianos como “mais nobres” do que os de Tessalônica.

 Certamente porque eles receberam a mensagem do Evangelho, pregada por Paulo e Silas, com mais avidez. Notoriamente eles tiveram um interesse diferenciado e se preocuparam em conferir nas Escrituras tudo que Paulo pregava. Muitos homens e mulheres de alta posição daquela sociedade se converteram a Cristo.
 
 Até hoje destacamos a nobreza dos bereianos quando queremos exortar às pessoas a conferirem na Bíblia Sagrada o que estão ouvindo por boca dos muitos pregadores. Certamente se houvesse uma conferência mais interessada com tudo que se ouve sobre o Evangelho e sobre o próprio Deus, não estaríamos vivendo um sincretismo religioso tão aguçado e, com certeza, não nos sentiríamos tão envergonhados com a representatividade da fé evangélica em nosso país.

 A expressão sincretismo tem origem grega e significa “fusão de crenças”. Dizem que os cretenses esqueciam as diferenças internas a fim de se unir à combater um mal maior. Sincretismo é agir como os cretenses agiam, unir coisas díspares, apesar das diferenças, a favor do que é semelhante. Religiosamente falando, o sincretismo é uma mistura de conceitos religiosos, uma espécie de ecumenismo.

Em princípio, algumas pessoas poderiam pensar que esta junção de conceitos religiosos é algo positivo. Mas, definitivamente, não o é. O sincretismo gera uma espiritualidade rasa trazendo confusão à mente e perturbação ao coração. Talvez um bom exemplo de sincretismo seja o personagem descrito no livro de Atos dos apóstolos de nome Elimas. A Bíblia diz que este indivíduo era judeu, mágico, falso profeta e atendia pelo nome de Bar-jesus. Como judeu ele conhecia a sua forte tradição religiosa. Obrigatoriamente ele conhecia as leis de Moisés e todos os usos e costumes da religião judaica. Também era um mágico. A magia era uma prática considerada de ocultismo e proibida pela religião judaica. Como se não bastasse, Elimas era um falso profeta, atrevia-se a falar em nome de Deus. Finalmente, para completar sua síndrome sincrética ele atendia pelo nome de Bar-jesus, ou seja, filho de Jesus. Ele era de tudo um pouco, ou, do pouco, queria ser tudo.

Tendo o dom espiritual do discernimento, o apóstolo Paulo o chamou de filho do diabo, cheio de todo o engano e malícia, inimigo de toda a justiça e que tentava perverter os retos caminhos do Senhor. Tais palavras revelam a interpretação bíblico-espiritual do que é o sincretismo religioso. Deus confirmou as palavras de Paulo, fazendo com que uma névoa e escuridade caíssem sobre aquele homem. O resultado foi uma cegueira total ainda que não definitiva. Ele ficou cego por algum tempo. Em nossos dias percebemos a triste realidade de que sobrevive o sincretismo religioso. Lamentavelmente algumas instituições religiosas crescem o número de seus membros tendo como principal estratégica a mistura de fé, doutrinas, crenças e crendices. Nelas se percebem um viés de cristianismo, à medida que falam em nome de Jesus e usam a Bíblia; mas, também, de espiritualismo com linguagem específica, vestimentas e práticas de ocultismo. Como se possível fosse um espiritismo evangélico. Percebe-se também uma espécie de neocatolocismo com suas práticas pagãs atribuindo poder aos objetos de uso litúrgico, novenas e procissões.

Em meio a tanta confusão algumas pessoas simplesmente se desencantam com as instituições religiosas. Pensando que todas elas, como diz o adágio popular, “são farinha do mesmo saco”. Ser um cristão em nossos dias e confessar isso publicamente nunca foi tão desafiador. Para muitos, isto tem sido constrangedor. Não porque se envergonham de Cristo, muito pelo contrário. Mas, é fato, se envergonham das instituições religiosas que pretensiosamente se auto denominam de Igrejas. A Igreja conforme o conceito bíblico é UNA, CATÓLIA e APOSTÓLICA. Como um corpo humano, assim é a Igreja. Um só corpo, com muitos membros, possuindo uma só cabeça. Católica por ser universal. A igreja não é propriedade de um povo específico. Não importa a localização, o idioma ou a cultura. Onde estiver um discípulo de Jesus, ali está a igreja está presente. A igreja é apostólica, ou seja, baseada na doutrina dos apóstolos de Cristo Jesus. O fundamento que não pode ser alterado.


O fundamento é Jesus Cristo, a Rocha, a Pedra principal. Não existe uma verdade para cada um. Uma moral para cada um, conforme a interpretação dominante. Deus é verdadeiro e mentiroso todo os homens. A Bíblia Sagrada é a Palavra de Deus e não são desprezíveis toda outra regra de fé e prática contrária. Por pensar diferente, alimentamos o sincretismo religioso como se fosse um bicho de estimação. A leitura que fazemos é de uma igreja muito mais parecida com o Elimas ou, Bar-jesus, do que Bereiana, nobre e que quer saber, pelas Escrituras Sagradas, qual a verdade.


Qual o modelo a seguir? Bereianos ou cretenses? Conferir nas Escrituras tudo que temos ouvido é a cura para a fé cristã da atualidade, caso contrário, faremos parte de instituições religiosas sincréticas que, em nome da tolerância, abre mão da verdade bíblica.





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  •                         Psicologia Pastoral



Cordialmente,



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