Criação e Evolução
“Introdução”
O tema deste estudo: “evolução das espécies”, é importante porque, no final, o assunto das origens nos diz quem somos. Teorias do idioma e ideologias poderosas podem, algumas vezes, estender-se e afetar a vida de milhares de pessoas. A teoria da evolução é uma dessas ideologias materialistas que afetou dramaticamente o mundo em que vivemos. Mas, se for confirmado que a evolução é errada, então tudo o que ela influenciou poderá ter sido afetado de maneira prejudicial, ou até danosa.
Poucas pessoas sabem até que ponto Darwin tinha dúvidas sobre a sua teoria, a qual ele confessou ser "penosamente hipotética". Enquanto lutava com as conseqüências do ateísmo versos materialismo, ele sofreu física, mental e espiritualmente. Até o fim da sua vida, sua tentativa de escapar de Deus defendendo o que certa vez chamou de "evangelho do diabo", produziu uma guerra interior que resultou em sofrimento e angústia para Darwin, tornando-o, às vezes, até mesmo irracional.
É importante lembrarmos, que a teoria da evolução a firmada por Darwin até pouco antes de sua morte não é um fato cientificamente comprovado, mas uma teoria.
O tema deste estudo: “evolução das espécies”, é importante porque, no final, o assunto das origens nos diz quem somos. Teorias do idioma e ideologias poderosas podem, algumas vezes, estender-se e afetar a vida de milhares de pessoas. A teoria da evolução é uma dessas ideologias materialistas que afetou dramaticamente o mundo em que vivemos. Mas, se for confirmado que a evolução é errada, então tudo o que ela influenciou poderá ter sido afetado de maneira prejudicial, ou até danosa.
Poucas pessoas sabem até que ponto Darwin tinha dúvidas sobre a sua teoria, a qual ele confessou ser "penosamente hipotética". Enquanto lutava com as conseqüências do ateísmo versos materialismo, ele sofreu física, mental e espiritualmente. Até o fim da sua vida, sua tentativa de escapar de Deus defendendo o que certa vez chamou de "evangelho do diabo", produziu uma guerra interior que resultou em sofrimento e angústia para Darwin, tornando-o, às vezes, até mesmo irracional.
É importante lembrarmos, que a teoria da evolução a firmada por Darwin até pouco antes de sua morte não é um fato cientificamente comprovado, mas uma teoria.
“A Teoria da Evolução das Espécies”
O que geralmente se aceita da ciência e do método científico é que embora a evolução se utiliza do método científico, a teoria evolucionista em si não é em última análise científica, porque a evolução tem poucas, se é que restam, "verdades demonstradas" ou "fatos observados". Os cientistas compreendem que a evolução significa formação inicial de organismos desconhecidos a partir de produtos químicos desconhecidos numa atmosfera de composição desconhecida, sob condições desconhecidas, cujos organismos subiram então uma escada evolucionista desconhecida, mediante um processo desconhecido, deixando uma evidência desconhecida.
A filosofia evolucionista se tornou na verdade um estado de espírito poder-se-ia quase dizer uma espécie de prisão mental em vez de uma atitude científica, equacionar uma interpretação particular dos dados com os próprios dados é evidência de confusão mental. A teoria da evolução é prejudicial à inteligência normal. Qualquer cientista que expresse dúvidas sobre a teoria evolucionista é rapidamente silenciado. Sir Fred Hoylr, o famoso astrônomo, estava bem cotado para receber o prêmio Nobel. Todavia, depois de terem aparecido seus livros expressando dúvidas matematicamente apoiadas sobre o darwinismo, ele foi logo eliminado. Os seus livros tiveram uma crítica negativa e ninguém mais falou do seu prêmio Nobel. O caso dos métodos de datação pelo halo desenvolvidos por Robert V. Gentry contam a mesma história. Ele apresentou boa evidência de que a idade da terra, quando medida pelo método de radiação do ralo, usado na Polônia, podia não ser tão grande quanto se pensava quando medida por métodos mais convencionais. Uma evidencia desse tipo teria roubado do darwinismo a sua principal arma, a saber, os longos períodos de tempo. Gentry perdeu seus subsídios para a pesquisa e o emprego de uma só vez.
Ao fazer uma pesquisa, foram entrevistados mais de 100 cientistas que tinham pelo menos um doutorado em ciências, a maioria com o título de doutor em filosofia - entre eles alguns ganhadores de prêmios Nobel e outros com múltiplos doutorados em ciências. Não obstante, todos, sem exceção, afirmaram ter experimentado alguma discriminação, alguns casos eram trágicos em relação à extensão das conseqüências da discriminação, incluindo até ameaças de morte.
É difícil compreender um cientista que não reconhece a presença de uma razão superior por trás da existência do universo, é como tentar compreender o teólogo que nega os avanços da ciência. E não há certamente razão científica para Deus não manter a mesma relevância em nosso mundo moderno que possuía antes de começarmos a sondar a sua criação munidos de telescópio, ciclotron, e veículos espaciais.
De fato, existem várias razões para explicar por que os cientistas que aceitam a evolução podem estar errados:
1ª- Uma teoria falsa pode ser aceita, assumindo erroneamente que não há teorias legítimas para substituí-la.
2ª- Uma teoria falsa pode ser aceita por que os fatos científicos podem ser interpretados erradamente e forçados a se ajustar a ela.
3ª- Uma falsa teoria pode ser aceito porque os cientistas supõem que ela é verdadeira só por causa do apoio amplo e geral.
4ª- Uma teoria falsa pode ser aceita pelos cientistas porque eles preferem as suas implicações filosóficas.
A evolução pode ser considerada como uma espécie de religião mágica. A magia simplesmente com efeitos sem causas, ou pelo menos sem uma causa competente. "Acaso", "tempo", eis "natureza" são os pequenos deuses mantidos nos tempos evolucionistas. Esses deuses não podem, porém, explicar a origem da vida. Eles são impotentes. Desse modo, a evolução fica sem uma causa eficaz e é, portanto, apenas uma explicação mágica para a existência da vida.
Para crer na teoria da evolução é necessário ter Fé... Muita fé.
A essência da filosofia da lógica da própria ciência sugere que as leis naturais por si só assim são, lamentavelmente insuficientes para justificar a existência do universo e da vida complexa que habitam nele.
Devemos admitir, portanto, que o fator mais potente até agora que veio destruir a crença na existência de Deus nos tempos modernos, é a teoria evolucionista de Charles Darwin.
O doutor Huston Smith, uma autoridade religiosa, observa: "Uma das razões para que seja destruída a crença em Deus, chama-se: Ensino da evolução. O afastamento de Darwin da ortodoxia para o ceticismo foi sintomático. Martin Lings está provavelmente certo em dizer que mais casos de perda da fé religiosa estão ligados à teoria da evolução, do que a qualquer outra coisa.
Contra partida o evolucionismo teísta é um entendimento acerca do desenvolvimento da vida na terra resultante da tentativa de relacionar a interpretação de Gênesis com a teoria científica da evolução orgânica, partindo de uma visão não-literal do relato da criação e ao mesmo tempo crendo de todo coração na sua confiabilidade como Palavra de Deus. A evolução teísta ensina que, embora as várias espécies tenham surgido por meio do processo evolutivo, Deus supervisionou o desenvolvimento da vida. Ou seja, a evolução foi um meio usado por Deus para realizar o propósito de criar a vida no planeta. Os evolucionistas teístas geralmente defendem as doutrinas cristãs clássicas sobre a criação, pecado original, depravação humana e necessidade de redenção.
A Bíblia ensina que todas as coisas foram feitas por Deus. Foi ele quem criou tudo no começo e continuou conservando a criação e interferindo nela ocasionalmente. A Bíblia não nos diz qual era a teoria científica da criação que mais se aproxima da realidade. Isso não nos deve surpreender, considerando que a Sagrada Escritura, não pretende ser um manual científico. Mas falarmos de Deus e do seu modo de agir com o homem, com a mulher e com todo o mundo em que vivemos. No livro de Gênesis capítulo um, lemos que Deus criou um mundo perfeito, com plantas e animais capazes de reproduzir e com o homem e a mulher colocados no centro do mundo encarregados de cuidar dele. No livro de Gênesis capítulo dois, o mundo criado por Deus era morada deliciosa, especialmente pelo fato de que o homem e a mulher gozavam de relacionamento livre e aberto com Deus.
A perfeição primitiva da criação perdeu-se por que o homem escolheu a desobediência à Deus. Mas a Bíblia continua a falar de Deus como criador, lembrando-nos de sua grandeza e, de outro lado, nossa pequenez.Deus cuida do homem e pensa em toda a sua criação. Por isso "Que a terra inteira tema a Yahweh, temam-no todos os habitantes do mundo! Por que ele diz e a coisa acontece, ele ordena e ela se afirma".
Charles Darwin
Charles Darwin, nascido em 1809 e falecido em 1882, era natural de Shrewsbury, na Inglaterra. Foi educado em Cambridge e trabalhou como naturalista. Fez uma viagem de pesquisas, em 1831, nas ilhas dos oceanos atlântico e pacífico. A sua teoria da evolução resultou dos informes colhidos durante essa viagem. No entanto, inspirou-se também no livro de Malthus, que leu em 1838. E, em 1858, recebeu de Wallace um ensaio que correspondia , em muitos particulares, a sua própria teoria. Portanto, com base em suas próprias pesquisas e idéias alheias, ele produziu sua grande obra sobre a origem das espécies, que apareceu pela primeira vez a 24 de novembro de 1859. Conforme alguns tem dito, esse livro sacudiu o mundo. Na verdade, embora muitas de suas idéias já estejam ultrapassadas, elas ainda estão abalando o mundo. Naturalmente entre os filósofos pré-socráticos já se falava em uma teoria evolutiva.Podemos retroceder ainda mais, chegando a filosofia religiosa da Índia. Portanto, o conceito é tão antigo quanto a civilização. No entanto, foi Darwin quem desenvolveu essa noção, conferindo-lhe um aspecto de teoria científica, com grandes implicações filosóficas e religiosas.
O darwinismo social é uma filosofia desenvolvida no século XIX. A principal doutrina da teoria da evolução - a sobrevivência dos mais aptos, tem sido tomada como à justificação das coisas conforme elas existem, como se aquilo que aconteceu fosse certo. E a luta que leva a sobrevivência subseqüente de alguns, bem como a eliminação de outros, é considerada como uma lei natural, dando a entender que o que tem sucedido está baseado na plena justiça. Supostamente, as instituições humanas surgem através do mesmo processo.
Ninguém pode negar que há uma certa verdade na doutrina do darwinismo social. Porém, o que podemos e devemos negar é que sejam eticamente corretos, que alguma coisa veio a ser corrente somente por ter sido sujeito a evolução histórica, mediante a sobrevivência dos mais aptos. A idéia de lei natural é uma idéia verdadeira, mas isso somente porque, detrás dela a mente e a providência divina, que tem levado os homens, gradualmente, a certo tipo de crença e de conduta. Acima da lei natural esta à vontade revelada de Deus, que nos é conferido através das experiências místicas, sobretudo aquelas constantes na Bíblia sagrada.
A idéia evolutiva de Darwin procurava explicar somente o homem biológico. A evolução aos moldes de Darwin procura dizer como a materia evoluiu até chegar a espessas biológicas; mas nada diz sobre a origem da matéria.
A igreja católica é a favor da evolução?
A maioria dos não-católicos ficou surpresa quando o papa João Paulo II, num documento enviado à Pontifícia, Academia de Ciências do Vaticano em outubro de 1996, falou a favor da evolução. Na verdade, ele estava apenas reiterando a posição oficial do catolicismo. Considere os seguintes excertos:
Em sua encíclica Humani generis [Sobre o Gênero Humano], de 1950, seu predecessor Pio XII já havia afirmado não haver oposição entre a evolução e a doutrina da fé a respeito do homem... Pio XII enfatizou este ponto essencial: se o corpo humano tem sua origem na matéria orgânica pré-existente, a alma espiritual é imediatamente criada por Deus.O exegeta e o teólogo precisam manter-se informados sobre as ciências naturais, a verdade não pode contradizer a verdade.A teoria da evolução tem sido progressivamente aceita pelos pesquisadores em vários campos do conhecimento. A convergência dos resultados de pesquisas conduzidas independentemente é, em si mesma, um argumento significativo em favor dessa teoria.
Sem dúvida, o fiasco embaraçoso do julgamento de Galileu veio à mente do papa quando ele advertiu os teólogos da Igreja a "[se manterem] informados sobre as ciências naturais". O papa Urbano VIII ameaçou de tortura um Galileu idoso e muito enfermo se este não renunciasse às alegações de que a Terra girava em torno do Sol. Ajoelhado diante do Santo Ofício da Inquisição de Roma, temendo pela própria vida, Galileu renunciou à sua "heresia" – mas não em seu coração. A idéia, repetidamente afirmada por papas "infalíveis", de que o Sol e todos os corpos celestes giravam em torno da Terra permaneceu como dogma católico oficial até 1992, quando o Vaticano finalmente admitiu oficialmente que Galileu estava certo.
Para evitar que a ciência continue a fazer de tola a hierarquia "infalível" da Igreja, o papa admoestou os teólogos católicos a consultarem os cientistas antes de interpretarem as Escrituras. No entanto, Pedro, que os católicos insistem ter sido o primeiro papa, declarou que as Escrituras foram inspiradas pelo Espírito Santo (2 Pe. 1.21). Certamente o Espírito Santo não precisa da ajuda dos cientistas! Se a Bíblia não for infalível quando fala do que pertence ao campo da ciência, por que confiar nela no que diz respeito a Deus e à salvação? Edward Daschbach, um sacerdote católico, explica que tomar a Bíblia literalmente exigiria admitir que a mulher que se assenta sobre a besta em Apocalipse 17 é a Igreja Católica Romana! Ele escreve:
A Igreja, portanto, não aceita a interpretação literal dos primeiros capítulos do livro de Gênesis quando os que advogam o criacionismo aplicam suas ferramentas fundamentalistas a este último livro [Apocalipse], a Igreja muitas vezes se torna alvo de veementes ataques.
Protestantes que, como Charles Colson, juntaram forças com Roma,advogam que o catolicismo concorda com eles sobre a inerrância da Bíblia. Pelo contrário, o Concílio Vaticano II declara: "Daí afirmarmos que a Bíblia é livre de erro naquilo que pertence à verdade religiosa revelada para nossa salvação. Não é necessariamente livre de erro em outros assuntos (por exemplo, ciências naturais)".
Isso não é uma questão trivial. Se o relato da criação em Gênesis não é digno de confiança, o restante da Bíblia também não pode ser confiável, pois depende desse relato. Além disso, prova-se que Cristo não era realmente Deus, mas um mero mortal que, tolamente interpretou literalmente a história de Adão e Eva (Mt. 19.4-5), e não pode, portanto, ser nosso Salvador. O periódico The American Atheist [O Ateu Americano] sabe muito bem qual é a questão: "Destruam-se Adão e Eva e o pecado original, e nos escombros se encontrarão os restos mortais do Filho de Deus, eliminando-se assim qualquer significado para sua morte".
Em maio de 1982, honrando o centenário da morte de Darwin, a Pontifícia Academia de Ciências do Vaticano publicou a seguinte declaração: "Grande quantidade de evidências torna a aplicação do conceito de evolução acima de qualquer discussão séria".A Nova Enciclopédia Católica diz:
Especialistas, por mais de cem anos, reuniram as provas necessárias: A evolução está estabelecida tão firmemente quanto a ciência é capaz de estabelecer fatos.
A evolução teísta contradiz a Bíblia
Em apoio ao papa, Donald Devine escreve: "O homem pré-humano aparentemente existiu por milhões de anos... Isso não é uma refutação da Bíblia, mas uma confirmação – pois indica que foi preciso que Deus soprasse nele uma alma antes que o homem pudesse ser homem". Pelo contrário! A evolução teísta, que exige ancestrais pré-humanos para o homem (para os quais nenhuma evidência jamais foi encontrada), não contradiz apenas o livro de Gênesis, mas toda a Bíblia.
Moisés afirma que Deus formou Adão "do pó da terra", e que depois formou Eva a partir de uma de suas costelas (Gn. 2.7, 18-22). Ancestrais pré-humanos não podem ser reconciliados com o relato autenticado por Jesus: "Não tendes lido que o Criador desde o princípio os fez homem e mulher, e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne?" (Mt. 19.4-5). Cristo confirma o relato de Gênesis ao citá-lo em Seu ensino. Paulo também atesta a veracidade do relato ao declarar que "primeiro foi formado Adão, e depois Eva" (1 Tm 2.13-14 – ver também 1 Co 15.22, 45; Judas 1:4). Eles não eram um par de criaturas pré-humanas nas quais Deus infundiu almas humanas.
Além disso, Paulo afirmou que o pecado entrou no mundo por meio de Adão, e pelo pecado a morte (Rm. 5.12). Se Adão e Eva tivessem tido ancestrais que viveram e morreram por milhares (ou milhões) de anos de evolução até que Deus os humanizasse, a morte teria operado na terra antes que Adão pecasse – uma contradição clara do relato de Gênesis, do ensino de Cristo, da pregação de Paulo e do Evangelho. O cardeal de Nova Iorque, John O’Connor, diz que Adão e Eva podem ter sido "animais inferiores".
Cientistas descartam Darwin
Nem tanto assim. Um número cada vez maior de cientistas, a maioria deles não-cristãos, se opõe à evolução. O astrônomo e matemático Sir Fred Hoyle diz: "O mundo científico foi iludido e acabou crendo que a evolução fora provada. Nada poderia estar mais longe da verdade".O biólogo Michael Denton, autor de Evolution: A Theory in Crisis [Evolução: Uma Teoria em Crise], diz que a ciência desacreditou tão completamente no evolucionismo darwiniano que este deveria ser descartado. O professor de matemática Wolfgang Smith chama a evolução de "um mito metafísico completamente desprovido de aprovação científica".Colin Patterson, paleontólogo-chefe do Museu Britânico de História Natural, confessou depois de mais de vinte anos envolvido com o movimento evolucionista: "Nada havia que eu realmente conhecesse sobre a evolução. É um choque enorme descobrir-se enganado por tanto tempo". Patterson "começou a pedir a outros cientistas que lhe apresentassem uma coisa de que tinham certeza sobre a evolução". Os biólogos do Museu Americano de História Natural em Nova Iorque ficaram mudos. Diz Patterson: Experimentei a pergunta com o pessoal da geologia do Museu de Campo de História Natural, e a única resposta que recebi foi o silêncio. Tentei obter resposta dos membros do Seminário de Morfologia Evolucionista na Universidade de Chicago, um grupo prestigioso de evolucionistas, e recebi de volta um longo silêncio, até que, por fim, uma pessoa disse: "Eu sei uma coisa – não deveria ser ensinada no primeiro e segundo grau".
A despeito disso, no caso Edwards versus Aguillard, 482 U.S. 578 (1978), a Suprema Corte americana decidiu que era inconstitucional que as escolas ensinassem o criacionismo lado a lado com o darwinismo como uma outra teoria de origens. Os evangélicos reclamam com justiça por ver a evolução ensinada como fato nas escolas públicas, mas ela também é ensinada como fato em escolas católicas.Na revista The Catholic World Report, Stephen F. Smith escreve: "Na escola arquidiocesana de Washington, fomos ensinados que a teoria da evolução de Darwin era tão verdadeira quanto o evangelho". Michael Behe, bioquímico, relembra seus dias em escolas católicas: Fui ensinado:A vida veio de Deus, e que a principal explicação científica de como Ele o fizera era a teoria darwiniana da evolução. Eu não via qualquer conflito com o ensino da Igreja.
A evolução é matematicamente impossível
Em seu livro The Blind Watchmaker [O Relojoeiro Cego], o zoólogo Richard Dawkins, da Universidade de Oxford, um destacado evolucionista, chama a biologia de "o estudo de coisas complicadas que dão a aparência de terem sido criadas com algum propósito". Sem dúvida! Uma célula, a menor unidade viva, chega a ter 100.000 moléculas, e 10.000 reações químicas interrelacionadas simultâneas. As células não podem ter surgido por acaso! Dawkins admite que cada célula contém, no seu núcleo, um banco de dados digitalmente codificado que é maior do que a soma de todos os 30 volumes da Enciclopédia Britânica".É impossível sequer imaginar a ínfima probabilidade do acaso criar uma enciclopédia de 30 volumes! E isso equivale apenas a uma célula, e há trilhões de células no corpo humano,milhares de tipos diferentes, operando em relacionamentos incrivelmente complexos e delicadamente equilibrados.A probabilidade astronomicamente pequena torna a evolução matematicamente impossível. Hoyle calculou que a probabilidade da produção ocasional apenas das enzimas básicas para a produção da vida são de 1 sobre 1 seguido de 40.000 zeros. Em comparação, a chance de, por acaso, pegar um átomo específico em todo o universo seria de apenas 1 sobre 1 seguido de 80 zeros. Mesmo que cada átomo existente se tornasse outro universo, as chances de pegar um átomo qualquer em todos esses universos seria de apenas 1 sobre 1 seguido de 160 zeros. Uma chance em 1040.000 só para produzir as enzimas básicas! Mas as enzimas realizam coisas notáveis, e esse fato complica ainda mais o problema da evolução com essas chances infinitamente pequenas. Por que razão o sangue só coagula no ponto de sangramento e não dentro das veias e artérias? E por que pára quando cessa o sangramento? Imagine os bilhões de animais que teriam sangrado até morrer, ou teriam morrido por uma coagulação inadequada antes que esse processo incrível tivesse sido aperfeiçoado por mero acaso! O sistema imunológico é ainda mais surpreendente, diz Behe". A complexidade do sistema garante o insucesso de qualquer explicação darwiniana..." E assim acontece com centenas de outros sistemas que sustentam a vida. Lembre-se de que esses sistemas precisavam ser operacionais para serem úteis; não poderiam ter evoluído em estágios.Em seu excelente livro, publicado em 1996, Darwin’s Black Box [A Caixa Preta de Darwin], Behe documenta a incompreensível complexidade da vida em seu nível químico celular mais básico – uma complexidade inimaginável para Darwin. Behe, afirma que a evolução "deveria ser banida", desnuda a teoria darwiniana oferecendo múltiplos exemplos, no nível bioquímico, de elementos "irredutivelmente complexos" intrincadamente planejados, que nunca poderiam ter evoluído:
A evolução não pode explicar a origem das complexas estruturas bioquímicas que sustentam a vida.
Evolução – uma artimanha satânica
A evolução, "a mais gorda das vacas sagradas", tem sido uma poderosa ferramenta de Satanás para convencer milhões de pessoas de que a Bíblia não é digna de confiança. Como afirmou Phillip Johnson, professor de direito em Berkeley: "O único propósito da história evolucionista darwiniana é demonstrar que não é necessária a existência prévia de um ser inteligente para haver a criação." Johnson causou um choque no mundo acadêmico em 1991 ao lançar seu livro Darwin on Trial [Darwin no Banco dos Réus]. Com a precisão de um promotor, ele destruiu o darwinismo e acusou os evolucionistas de terem "abandonado o relato verdadeiro e preciso com o qual a ciência estava tradicionalmente compromissada, no seu zelo por extirpar e descartar a religião".
A evolução teria preenchido o registro fóssil de bilhões de criaturas intermediárias, e no entanto nem um sequer desses "elos perdidos" foi encontrado! Imagine a quantidade necessária de restos mortais desses milhões de pequenos incrementos evolutivos ao longo de milhões de anos para a passagem de guelras a pulmões, de pernas dianteiras para asas, para produzir estômagos e sistemas digestivos, olhos, rins, cérebros e sistemas nervosos que se estendessem por todo o corpo, a corrente sanguínea, o esperma e o óvulo dos mamíferos, o ovo e sua casca para os répteis e pássaros, etc. A impossibilidade aumenta geometricamente, pois cada um desses sistemas é incrivelmente complexo e não poderia evoluir gradativamente, mas precisaria ser funcional para sustentar a vida e ajudar na "sobrevivência" – como seria o caso, por exemplo, do sofisticado sistema de radar dos morcegos.
Quantos milhões de andorinhas do Ártico morreram afogadas antes que a primeira "aprendesse", por acaso, a navegação aérea sobre milhares de quilômetros de oceano? Quantos salmões se perderam e jamais conseguiram chegar ao riacho em que haviam nascido para desovar antes que essa estranha capacidade fosse desenvolvida? Quantas aranhas morreram de fome antes que o fantástico mecanismo de criação de teias tivesse, por acaso, surgido – e quem teria ensinado as aranhas a usar tal recurso? Quantos ovos de toda espécie de ave apodreceram antes que surgisse o instinto de chocá-los? Como foi aprendido e transmitido? Há incontáveis impossibilidades para o acaso.
A preocupação atual com as "espécies ameaçadas" contradiz Darwin. A evolução elimina os incapazes. É impossível crer na evolução e trabalhar em prol da preservação ecológica das espécies. Como o produto final da evolução, o homem deveria, sem misericórdia, eliminar todos os rivais na luta pela sobrevivência. As contradições são intermináveis.
Em seu último livro, Reason in the Balance [A Razão na Balança], Phillip Johnson argumenta que somente a criação divina pode explicar a consciência moral do homem. A natureza não tem moral. O senso ético e moral do homem desaprova a evolução. Se a evolução fosse verdadeira, deveríamos fechar os hospitais, parar a produção de remédios e permitir que os doentes e os fracos morressem. É impossível reconciliar bondade e compaixão com a sobrevivência dos mais capazes.
No entanto, o homem é compelido por consciência e compaixão, prova de que é feito à imagem de um Deus santo e amoroso. Ao rejeitar a massacrante evidência de propósito no mundo que o cerca (Rm. 1.18-32), e por recusar-se a obedecer às leis de Deus gravadas em sua consciência (Rm. 2.14-15), o homem tornou-se vítima de seu próprio ego e de toda sorte de males. Apesar disso, Deus ama o homem, e em amor e graça veio a esta terra pelo nascimento virginal para que, como o Homem perfeito, sem pecado, pudesse morrer em nosso lugar, pagando a penalidade infinita que a Sua própria justiça exigia pelo pecado. É apenas com base nisso – o pleno pagamento da penalidade do pecado, efetuado por Cristo, e a aceitação desse pagamento por parte do homem – que este pode se tornar uma nova criatura em Cristo. Vamos permanecer leais a esse Evangelho de Jesus Cristo e à Palavra de Deus que o declara; e vamos lutar com determinação contra toda tentativa de diluir, perverter ou comprometer a verdade de Deus.
Considerações Finais
O resultado final de toda a pesquisa é este: Se a evolução for verdade, a Bíblia, literalmente interpretada, não pode ser verdadeira e, portanto, não pode ser considerada confiável e, muito menos, será a Palavra de Deus. De modo inverso, se a Bíblia é a Palavra de Deus, a evolução é que não pode ser verdadeira.
A criação é o ato pelo qual Deus chamou a existência tudo o que hoje vemos. O verbo criar, no hebraico, só se refere a criação original de Deus. Da sua poderosa mão dependem todas as criaturas, todos esperam nele para receber o sustento à seu tempo. A palavra da criação emprega-se especialmente em referência a formação original do universo. É o livro de Gênesis que relata esta criação.
A evolução não pode explicar a origem das complexas estruturas bioquímicas que sustentam a vida.
“...e todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do senhor, somos transformados de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito. ( II Coríntios 3:18 ).
Referências Bibliográficas
- Teologia Sistemática – Wayne Grudem – Editora Vida Nova.
- Dicionário da Bíblia – John Davis – Editora Candeia / Juerp.
- Criação e Evolução– John Ankerberg / John Weldon – Editora Chamada da Meia-Noite.
- Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia / R. N. Champlin Editora Candeia.
- Enciclopédia Ilustrada da Bíblia – Pat Alexander – Editora Paulinas.
- Dicionário de teologia – Stanley J. Grenz / David Guretzki / Cherith Fee Nordling – Editora Vida.
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